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Carta Manuscrita de Domingos de Serpa Azevedo (1850)

 

Carta Manuscrita de Domingos de Serpa Azevedo (1850)

Magnífica carta de oito páginas plenas, datada de "Londres em 26 de Janeiro de 1850", assinada por Domingos de Serpa Azevedo (Escriturário da Redacção do Diário das Cortes) e endereçada à Senhora Condessa de Tomar. 

Esta carta é excepcional. Datada de meados do século XIX, dá informes sobre as viagens de comboio, que começavam na época a chegar aos países europeus mais desenvolvidos, sobre figurinos da moda parisiense, sobre a Princesa de Joinville (Francisca de Bragança) sobre a Rainha Victória e o Príncipe Alberto e até sobre umas magníficas botas de "Indian-Robe (borracha)" à prova de água.

Pode ler, a seguir, alguns pequenos excertos:

"N´este Paquete escrevo ao Ex.mº Snr. Julio Gomes da Silva Sanches (foi ministro, Presidente da Câmara dos Deputados e Par do Reino) dando-lhe resposta a um assumpto de que ele me encarregou, e ao mesmo tempo aproveitei a occasião para remetter à Prima de VExª os ultimos figurinos das modas francesas..."

"...onde o Marquez de Vianna e o Paiva Pereira me offerecerão alojamento apenas aqui cheguei - De Paris talvez siga por Madrid, ou por Marselha e pelo Mediterraneo. -Com os caminhos de ferro a Vapores hoje não ha distancias. - Imagine VExª que d´aqui  a Paris se pode ir em apenas nove ou 12 horas, gastando-se apenas £2-10 nos 1.ºs lugares, e metade nos 2.ºs, que aliás são muito decentes!"

"Por este Paquete parte para essa Sua Alteza A Princesa de Joinville (Francisca de Bragança) com o Príncipe e filhos. Julgo que ahi passarão algum tempo..."

"A Rainha Victoria espera ter o seu bom sucesso em Abril, e por isso só em Maio terão lugar os Bailes da Côrte. - S. Magestade está cada vez mais zelosa do Príncipe Alberto, e nem sempre o deixa sahir de Windsor."

Carta de excelente conteúdo, escrita numa caligrafia de belo recorte, muito bem conservada, apresentando o papel uma frescura impressionante para os seus cento e setenta e dois anos de idade.    120€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Carta Manuscrita de João de Deus Ramos

 

Carta Manuscrita de João de Deus Ramos

Datada de 14 de Outubro de 1947, esta missiva, assinada pelo escritor e pedagogo João de Deus Ramos, filho do poeta João de Deus, dá uns informes que relacionam o Lar Educativo de João de Deus com o musicólogo Mário de Sampaio Ribeiro.

"Exm.º Amigo:   Na "importante" secretaria escolar deste estabelecimento de ensino não consta que Mário de Sampaio Ribeiro tenha débito algum. Apenas, uma relação a Outubro corrente, haverá a importância de 100$00 a encontrar com as lições de canto coral que poderão ter início, neste novo ano lectivo, em 20, se assim o entender o meu ilustre amigo.    Ded. obs.   João de Deus Ramos"

Documento bem conservado. O manuscrito ocupa duas páginas e a folha é de papel timbrado em relevo com o símbolo e o nome do Lar Educativo de João de Deus.   40€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Cartão Manuscrito de Sidónio Pais

 

Cartão Manuscrito de Sidónio Pais

Cartão timbrado " Republica Portugueza - Ministerio das Finanças - Gabinete do Ministro", assinado por Sidónio Pais que era na data o Minstro das Finanças. Dim: 13,9cm x 10cm. 

"Meu caro Amigo        

Tomo na devida consideração o seu pedido a respeito ao fiscal António Porfírio da Silva. Estão-me coligindo as diversas propostas de nomeações que têm chegado à repartição. Depois lhe darei notícias.  Todo seu    Sidónio Paes"

Datado de 13 - V - 1912, este manuscrito foi adquirido por um seu anterior guardião na livraria " O Mundo do Livro" e pertenceu à Colecção de Filipe Gastão de Moura Coutinho de Almeida Eça.  50€

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Carta Manuscrita de Jaime Martins Barata

 

Carta Manuscrita de Jaime Martins Barata

Magnífica carta de três páginas, assinada e datada de 7 de Abril de 1937, onde o pintor agradece ter sido escolhido para um trabalho a executar, fazendo várias questões sobre o mesmo. 

O trabalho a executar, e é aí que reside o grande interesse do conteúdo desta missiva, é o primeiro retrato a cores de António de Oliveira Salazar que Jaime Martins Barata acabou por pintar no ano de 1938.

"Venho agradecer-lhe o ter-se lembrado do meu pobre nome para uma tarefa tão agradável como a que de mim pretende (...) Não posso responder precisamente à sua pergunta - na parte que se refere a orçamento - sem falar préviamente com V. Exª, e isto por não saber rigorosamente o tamanho do retrato dentro do 30cm x 40cm. 

É só uma cabeça? É mais do que issso e, nesse caso, o que é? Devo, todavia, declarar que refuto suficiente o limite que me fixa, se não houver nada de especial a incluir na composição. 

Gostaria tambem de me dizer qual o prazo em que o trabalho teria de ser executado ..."

Documento bem conservado. Preserva o sobrescrito com o selo intacto. Conteúdo de grande interesse. Peça de colecção.  100€

Jaime Martins Barata foi um pintor com um percurso de grande mérito. Discípulo de Raquel Gameiro, recebeu vários prémios nas Exposições da Sociedade Nacional de Belas Artes e os seus trabalhos encontram-se representados em museus nacionais, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madrid) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 

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Programa autografado pelo fadista Carlos Ramos e outras Personalidades

 


Programa autografado pelo fadista Carlos Ramos e outras Personalidades

Programa de "A Tipoia" (restaurante típico fundado pela fadista Adelina Ramos e o seu marido José Maria Baptista Coelho no ano de 1950 e que, durante mais de duas décadas, foi uma casa de referência gerida pela fadista e pela qual passaram nomes como Manuel de Almeida, Carlos Ramos, Celeste Rodrigues, Deolinda Rodrigues, Fernanda Baptista, entre muitos outros)

O programa foi oferecido durante uma festa de homenagem a Terezinha Morango, Miss Brasil no ano de 1957, que aconteceu no restaurante "A Tipoia" a 27 de Novembro de 1957 e contém dedicatórias autógrafas de Carlos Ramos, Manuel d´Almeida, Adelina Ramos, Nicolau Neves, Maly Socorro, Casimiro Ramos e da própria Terezinha Morango. 

Bem conservada. Peça de colecção.  80€

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Carta Manuscrita de Carlos Malheiro Dias

 

Carta Manuscrita de Carlos Malheiro Dias

Carta em duas páginas plenas, datada de 7 de Abril de 1938, assinada e dirigida ao Arquitecto José Cortez, transmitindo-lhe a sua opinião sobre o resultado do concurso para o monumento ao Infante D. Henrique a erigir em Sagres, concurso esse a que José Cortez concorrera. 

Carlos Malheiro Dias mostra o seu total desacordo com o resultado do concurso, e com a atribuição dos respectivos prémios, elogiando o projecto de José Cortez, e faz referência a Gago Coutinho, Júlio Dantas, José de Figueiredo, Carlos Ramos, Leopoldo de Almeida, Almada Negreiros, António Lino, Raúl Lino, entre outros.

..."Com muita nobreza, você faz o voto que o projecto (1ª Prémio, do Concurso de 1938, atribuído ao arquitecto Carlos Ramos, ao escultor Leopoldo de Almeida e ao pintor Almada Negreiros) venha a honrar condignamente a Nação e o Infante? Não creio. A sua perspectiva nocturna do monumento, a cobertura das cinco quinas do padrão, o monumento visto do ar, a vista geral da acrópole, a lança de Portugal sobre o promontório de Sagres, a vista aérea do promontório com o monumento, a capela sepulcral do Infante - tudo isso era grandioso - em frente, a mole gigantesca do Templo! 

Sim, meu amigo, como um grande poeta, você teve uma concepção de ordem genial e heroica, com a invocação trágica-maritima, com a substituição pela figura do guerreiro, de pé! Sim, você teve uma concepção teatral - mas estes artistas portugueses e esta cabeça do Infante, é de quem nunca teve uma concepção teatral do monumento. Gago Coutinho não é um artista e estragou tudo. José de Figueiredo podia ter feito alguma coisa, mas infelizmente ele morreu sem ter vindo vêr-me ..! Júlio Dantas só uma vez veio a minha casa... Não tenho mais ninguém... Os meus amigos acabaram... ..."

Bem conservada, com boa caligrafia e excelente conteúdo.   90€

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Manuscrito de António Mendes Corrêa

 

Manuscrito de António Mendes Corrêa

"Em todo o ser humano ha um permanente conflito íntimo que põe em presença o corpo e a alma, a animalidade e a ideia. No fundo, êsse conflito é a expressão duma dualidade universal, a da fôrça e da matéria. A despeito dum tal antagonismo, trata-se de duas entidades inseparáveis. Isoladas, constituem meras abstrações. Na realidade, colaboram incessantemente, como se a sua oposição não passasse duma aparência. Os mais altos ideais entrincheiram-se em muralhas ingentes, feitas de corpos sacrificados.

Porto (?), 20 de Fevereiro de 1928        A Mendes Corrêa"

António Mendes Corrêa (1886 - 1961) foi um conceituado antropólogo, médico e professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, cidade da qual foi Presidente da Câmara de 1936 a 1942. 

Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. 

Bem conservado. Papel encorpado de qualidade superior. Dim: 30cm x 23,5cm.  50€

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Manuscrito de Jaime de Magalhães Lima

 

Manuscrito de Jaime de Magalhães Lima

"Pensar o mínimo em si, pouco nos outros e sempre na multiplicação e perfeição, e na utilidade e bondade das nossas obras e exercer a caridade pela devoção às cousas, e pela sua propagação e aplicação piedosa, em vez de a apregoar e aconselhar por lamentos e palavras e sentenças, ostentosas e eloqüentes que elas sejam, êste poder de criação, esta transposição incessante da nossa alma nas formas tangíveis será talvez a menos contingente das religiões e a mais alta e eficaz regra moral.

Eixo = Quinta de S. Francisco, 11=IX=1931.      Jaime de Magalhães Lima"

Jaime de Magalhães Lima (1859 - 1936) foi um pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Amigo de Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e conheceu, numa viagem que fez à Russia, o Grande escritor Tolstoi, de quem era admirador confesso. Foi ainda defensor e divulgador do Vegetarianismo e colaborou em diversos jornais e revistas da época de onde se destaca a participação na Revista de Portugal dirigida por Eça de Queiroz. 

Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. 

Bem conservado. Papel encorpado de qualidade supeiror (Dim: 30cm x 23,5cm).   60€

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Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira

 

Carta Manuscrita por Afonso Lopes Vieira

Missiva de agradecimento a Alberto Xavier pela oferta do seu livro "D. Quixote", assinada pelo poeta e datada de 1942.

"Prezado Amigo

Estas linhas são apenas para agradecer sem tardança a oferta amabilíssima do «D. Quixote». O livro levá-lo-ei para o voluntário destêrro a-fim-de o ler como êle merece. 

Como tenho o hábito de ir folheando - quási direi apalpando - todo o volume novo que me cativa, dei com a página onde revela a sua indiscreção a meu respeito. Só lhe irei que ela me dá verdadeiro gôsto.

Com os meus melhores agradecimentos e cumprimentos, peço que me creia sempre confrade e admirador                        Afonso Lopes Vieira"            

Bem conservada. Em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 31,5cm x 24,6cm.      (Indisponível)

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Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira

 

Carta Manuscrita por Afonso Lopes Vieira

Excepcional e sentida análise crítica do segundo livro da obra "O Romance" de Alberto Xavier, o destinatário da missiva.

Excerto do escrito assinado pelo poeta: 

"Exmº Senhor Dr. Alberto Xavier

Esta obra «O Romance», de que o volume II me chegou com generosíssimas palavras de V. E., é daquelas, quanto raras!, saídas entre nós que nos enchem de respeito. - Respeito pela soma de longo e puro trabalho que encerram e pela nobre dedicação às Letras que produzem, num país ingrato a estas tarefas excepcionais. 

Colhi esta impressão logo no I Vol. e reforço-a agora ao acabar a leitura de êste, onde encontrei com verdadeiro gôsto as admiráveis páginas consagradas a Roiz Lobo e que formam quanto a mim o mais equilibrado e lúcido ensaio sôbre o grande Poeta. Todos os capítulos dedicados às Pastorais Romanescas, de tão capital interesse para nós, nos ensinam, com crítica forte e subtil, muitas coisas que não estavam até aqui colocadas nos seus planos exactos. Bastariam essas páginas para conferir ao livro de V.E. um valor de todo o ponto excepcional; e se as destaco de tão vasto panorama da Obra é porque as considero de primeira grandeza para o interesse nacional. É porém no seu pleno horizonte que semelhante Obra deverá ser considerada, verdadeiramente no horizonte europeu.

Por mim, sinto-me embaraçado em agradecer tão pobremente um presente tão rico, mas a V.E. peço que me conte no número daqueles que consideram «O Romance» com admiração e, repito, com respeito (...) 

Bem conservada. Datada de 1938, em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 30,4cm x 22,5cm.  Excepcional conteúdo.  (Indisponível)

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Postal Manuscrito de Leal da Câmara

 

Bilhete Postal Manuscrito de Leal da Câmara

Bilhete postal ilustrado com uma reprodução de Goya: "D. Juan de Villanueva"; Enviado de Madrid, em abril de 1916, por Leal da Câmara para o escritor Júlio Dantas, que era na altura Inspector-Geral da Biblioteca Nacional.

"Hotel RomaMadrid 

Um grande abraço de Madrid.
No outro dia estive em Lisboa. Procurei-te mas sem ter o prazer de te encontrar.
Até à volta          Leal da Câmara"

Tomás Leal da Câmara foi um notável caricaturista. Os seus ataques à monarquia e à igreja, em jornais republicanos, que o seu nervoso lápis ilustrou, forçaram-no a exilar-se em Madrid e em Paris. Em ambos os países, Espanha e França, conquistou, pelo mérito dos seus trabalhos, o reconhecimento do mundo das Belas Artes. Proclamada a República, voltou a Portugal e viveu no Porto. Colaborou em diversos jornais e revistas, nacionais e estrangeiros. São ainda de destacar as suas ilustrações na obra "A Velhice do Padre Eterno", de Guerra Junqueiro.

Bem conservado.   50€

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Carta Manuscrita de Lima de Freitas

 

Carta Manuscrita de Lima de Freitas

Em papel timbrado com o nome do artista e por este assinada e enviada a Mário Dias (chefe das Oficinas da editora "Livros do Brasil"). 

Trata de assuntos profissionais a respeito do modelo para uma capa de um livro a ser editado na "Colecção Vida e Aventura" pela editora "Livros do Brasil".

"Vale de Centianes - Carvoeiro - Lagoa - Algarve 

Prezado Amigo                      Aqui vai a maqueta da nova capa da colecção Vida e Aventura. Segundo uma carta que recebi há três dias, há uma grande urgência (como sempre!...); acontece que esqueci em Lisboa uma grande parte dos materiais de desenho, letras, etc. necessários para a execução das capas, mas, atendendo à pressa, seria excessivo escrever para Lisboa para me enviarem o necessário pelo primeiro portador etc. Por isso vai a capa, executada com "os meios de bordo"... Duas cores: preto e o mesmo vermelho da 1ª capa do "Castelo de Colditz". A separação das cores não vai feita, mas, dado que o vermelho constitui uma superfície pouco complicada, é facílimo fazer a chapa respectiva. A lombada leva o nº4 da colecção, mas peço-lhe que verifique se está certo (pois não me lembro exactamente).

Penso que os gravadores não terão dificuldade em separar o preto do vermelho e que não surgirão problemas. Mais uma vez, é pena não haver mais tempo... Confio em si para que esta capa saia "afinadinha"!    Um grande abraço do amigo        Lima de Freitas"

Bem conservada. Conteúdo interessante para o conhecimento do universo editorial da época (anos 60).

Lima de Freitas foi um pintor e ilustrador de grande mérito, tendo contribuído com os seus notáveis trabalhos em inúmeras publicações nacionais e estrangeiras, de onde se destacam as suas ilustrações para "Os Lusíadas" e a "Lírica" de Luís de Camões (Artis) e para o D. Quixote (Fólio).          75€

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Carta Manuscrita de Alfredo Pimenta

 

Carta Manuscrita por Alfredo Pimenta para Gustavo Cordeiro Ramos

Manuscrito em folha de papel timbrado da "Torre do Tombo - Director",ocupando o escrito a frente e o verso da folha, datado de 1950 (carimbo dos Correios no sobrescrito de  5-I-1950) e assinado por Alfredo Pimenta, que era nessa data o director da Torre do Tombo, e por este enviada a Gustavo Cordeiro Ramos, director do Instituto de Alta Cultura.

Pequeno excerto da missiva:

"5ª  Feira         Meu exmº. Amigo:     apesar de já o ter feito hontem mesmo, não quero deixar de propositadamente, por esta forma, lhe agradecer a sua cooperação essencial na decisão do Instituto em relação á continuação da minha bolsa. A bolsa, é claro, deu-me prazer, coragem, ajuda e animo. Acima disso, porem, está a certeza de que o facto  me deo de quantas vezes desmereci da amizade de V. Excª que desde 1931 me acompanha com fidelidade e constancia exemplares.

Isso comove-me singularmente. E tudo lhe agradeço com emoção e desvanecimento (...)

Documento bem conservado. Preserva o sobrescrito, contudo, com falta de papel no canto superior direito onde se encontraria, certamente, o selo dos Correios.      50€

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Cartão Manuscrito de Magalhães Lima

 


Cartão Manuscrito por Magalhães Lima para Nóbrega Quintal
Cartão timbrado "Repartição de Turismo", escrito na frente e verso, datado de 15 de Junho de 1918, assinado por Magalhães Lima e por este enviado a Nobrega Quintal:

"Peço ao meu bravo correligionário, Nobrega Quintal, o favor de ser, junto dos signatários que me enviaram um bilhete no dia do meu aniversário, o interprete do meu maior reconhecimento pela carinhosa manifestação de afecto que tanto me penhorou e comoveu.      Magalhães Lima"

(Sebastião de) Magalhães Lima foi escritor, político e jornalista fundador do jornal "O Século". Fez parte da afamada Geração de 70 tendo convivido com "o mais importante escol de intelectuais portugueses do último quartel do século XIX". Foi, durante muitos anos, Grão-Mestre da Maçonaria Portuguesa, e um dos maçons com maior prestígio dentro e fora de Portugal.

Bem conservado. O cartão apresenta dois furos feitos por um furador, contudo, não perturbam estes a boa leitura do escrito.   (Indisponível)

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Cartão Manuscrito de Hipólito Raposo

 

Cartão manuscrito por Hipólito Raposo

Datado de 27 de Fevereiro de 1950, assinado e enviado por Hipólito Raposo a um destinatário que não nos é possível identificar:

"Venho agradecer-lhe o empréstimo do retrato-alegoria do meu ilustre Avô que deu muito bem na gravura, como depois verá.

Aqui lhe restituo a foto que só demorei o tempo necessário. 

Os melhores cumprimentos do seu velho admirador e amigo     Lx.ª 27-II-50   Hipólito Raposo"

Hipólito Raposo foi um advogado, escritor, historiador e político monárquico português que esteve ligado à fundação do movimento autodenominado por "Integralismo Lusitano". 

Cartão com ligeiros picos de acidez característica do papel, contudo, bem conservado.  40€

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Bilhete Postal de Júlio Brandão

 


Bilhete Postal manuscrito por Júlio Brandão
Bilhete postal timbrado da "Livraria Figueirinhas", datado de 27 de St. (Setembro (?)) de 1907, assinado e enviado pelo escritor a Eloy do Amaral:

"Exm.º Snr. e presad.mº Collega:       Desejo enviar o exemplar das m.ªs leituras a V. Excª. 
Pedia-lhe a fineza de me dizer se o posso fazer p.ª ahi.
Basta um bilhete postal = Monte da Luz = Foz do Douro.
Admirador e collega muito dedicado,    Julio Brandão"

Bem conservado.  50€

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Cartão Manuscrito de Aquilino Ribeiro

 


Cartão Manuscrito pelo punho do Mestre Aquilino Ribeiro

Cartão (13,5cm x 8,8cm) enviado de Cruz Quebrada, onde o escritor passou a viver desde 1932, datado de 4 de Fevereiro de 1940, onde se podem ler algumas palavras de agradecimento endereçadas a um destinatário que não nos é possível identificar:

"C. Quebrada  4/2/40      Meu querido amigo:     Muito e muito obrigado pela sua gentileza que me sensibilizou deveras. Sempre que eu lhe possa ser útil dê-me as suas ordens. Seu muito amig. cordialmente       Aquilino Ribeiro"

Bem conservado. Apresenta dois furos feitos por um furador, sem que comprometam estes a boa leitura do escrito.       (Indisponível)

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Carta Manuscrita de J. M. de Queiroz Velloso

 

Carta Manuscrita de Queiroz Velloso

Carta manuscrita em três páginas, datada de 31 de Maio de 1932 e assinada pelo historiador Queiroz Velloso. O Signatário felicita o destinatário da missiva por um trabalho que este terá efectuado sobre o navegador Gonçalo Velho, dando-lhe algumas sugestões de alterações na escrita do referido trabalho. O texto faz ainda alusão, entre outros, ao Sr. Almirante Freitas Ribeiro, a Jordão de Freitas e a (Leonardo) Coimbra (?):

"Meu E.mº Amigo               Li, e tudo me pareceu muito bem. O trabalho da sub-comissão e, em especial, do relator, honra a Sociedade de Geografia.

Julgo, porem, que na pagina IX, linhas 5-6, a contar do fundo da pagina, seria melhor suprimir o seguinte periodo: «e tambem não afasta a hipotese de que Diogo de Sunil seja o mesmo que Gonçalo Velho». Quando estava D. Senill, podia admitir-se essa hipotese; mas não com Diogo de Sunil. Bastará deixar a hipotese da alinea anterior - aliás muito plausível - de que Diogo de Sunil fosse o piloto.

Não desejo, porem, resolver nada por mim só. Peço A V. E.cia. que mostre esta carta ao Sr. Almirante Freitas Ribeiro e ao Sr. Norton. E para suspender as castas para os jornais, não seria mau mostrar tambem o relatorio ao Jordão de Freitas, que deve concordar com êle. (...)

(...) Estimo que fale ao Coimbra, pedindo-lhe para desistir do seu pedido de demissão. É inteligente, sabe trabalhar, e esses elementos não se podem por de parte (...)

A folha apresenta dois furos feitos por um furador. Contudo, a boa leitura do manuscrito não se encontra comprometida pela furação e o documento está muito bem conservado.     50€

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Carta Manuscrita de Vitorino Nemésio

 


Carta Manuscrita por Vitorino Nemésio para Eduardo Vieira Leitão (Embaixador de Portugal em Bruxelas)

Missiva escrita em duas páginas, datada de 25 de Fevereiro de 1962, assinada por Vitorino Nemésio e pelo escritor enviada, de Lisboa para Bruxelas, ao "Dr. Eduardo Vieira Leitão", embaixador de Portugal em Bruxelas. Dim: 22cm x 15cm. 

Vitorino Nemésio agradece, profundamente, e isso se pode verificar na escrita de grande sensibilidade que o seu manuscrito revela, ao Dr. Eduardo Vieira Leitão todas as atenções que este tem tido com o seu filho mais velho. Aqui ficam dois pequenos excertos da missiva:

"Meu querido Amigo       

Já o nosso curto mas franco convívio nos exames de confirmação de adidos de legação, vai para trinta anos, autorizaria o tratamento que me permite dar-lhe. Dos jovens cujas prendas linguísticas passávamos em revista, já vários são embaixadores também, - senão de fileira, no tratamento. Onde tudo isso vai!...

Pois bem. Entre a muita água que correu depois, está a que fez do meu filho varão mais velho aprendiz de diplomata sob as vistas superiores do seu saber e experiência. E essa outra água (desculpe-me - que sou poeta - o apego aos símbolos) da generosidade do Embaixador Leitão (...)

(...) Agora, que o meu ilustre Amigo chega ao termo da sua exemplar carreira e, com ele, ao do patrocínio dado ao Jorge, a sua justa promoção a Embaixador do quadro dá-me a última oportunidade de me mostrar agradecido - e bem profundamente ! (...) 

Manuscrito bem conservado. Preserva o sobrescrito, contudo, com falta do canto superior direito.    100€

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Bilhete Postal de José Leitão de Barros

 

Bilhete Postal Manuscrito por José Leitão de Barros

Manuscrito datado de 5 de Outubro de 1950 e assinado por José Leitão de Barros:

"Exm.º Senhor.     Respondo à Sua carta:     A "Severa" foi o primeiro filme português, sonoro. Antes da "Severa" uns três ou quatro mêses , a "Paramount" fez, de dois filmes, versões em 11 línguas diferentes. Entre elas uma versão portuguesa. Mas esses filmes - "Canção do Berço" com Corina Freire, etc, eram versões e não filmes originais. Nem o auctor, nem a música, nem o realizador, nem os técnicos, nem o assunto, nem a localização, nem os estúdios eram portugueses! Indiscutivelmente, pois, a "Severa" foi o primeiro filme nacional sonoro.             De V. Exc.ª at.me    J. Leitão de Barros"

Bilhete Postal da série "Conheça a Sua Poesia", com poesias escolhidas por Afonso Lopes Vieira, sendo este o nº 22 com uma poesia de João de Deus.

José Leitão de Barros foi pintor, escritor, poeta, dramaturgo, realizador de cinema, decorador, encenador, jornalista e grande organizador de festas populares. Dirigiu a revista "Notícias Ilustrado" e colaborou com diversos jornais e revistas como "O Século", "A Capital", a "ABC" e a "Contemporânea", entre outros. Foi secretário-geral da "Exposição do Mundo Português" (1940), responsável pela organização da "Feira Popular" de Lisboa (1943) e director da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Realizou o primeiro filme falado em português e feito por portuguese, "A Severa".

Muito bem conservado. Excelente conteúdo. Peça de colecção.          90€

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