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Manuscrito: Bilhete Postal de Carlos Leal

 

Bilhete Postal com o retrato do actor, por si manuscrito e assinado, datado de "8 - 2 - 909" e enviado a Artur Marques Monteiro (1º Sargento maquinista do cruzador "D. Carlos" ao momento em Ponta Delgada (Açores)).

"Caro Amigo: Saudações. Agradeço a gentileza do seu bilhete. Nós todos bem, novidades só o rapto da irmã da Ausenda (Ausenda de Oliveira, actriz) por um rapaz rico do Porto. A récita carnavalesca foi uma festa encantadora. Saudades da rapaziada...".  Assina Carlos Leal e pede ao destinatário: "Traga-me um carrinho de bois!".

Carlos Leal foi um notável actor português e escritor. Estreou-se no Teatro da Trindade em Lisboa, em 1896, apadrinhado pelos grandes actores Taborda e Anónio do Vale, logo alcançando enorme popularidade e abordando todos os géneros com rara felicidade. Foram notabilíssimas as suas criações na "Feiticeira" de Sardou, no Custódia da "Severa" de Júlio Dantas, no "Drama do Povo" de Pinheiro Chagas, entre outros.

Tanto no género melodramático como no cómico foi artista excepcional, sendo o grande favorito do público. Deu a sua colaboração a uma infinidade de operetas e revistas e realizou notáveis digresões ás Ilhas, Brasil e por todo o Portugal. Publicou três volumes de memórias e colaborou com diversos jornais e revistas.

Bem conservado. Preserva o selo do correio.        40€

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Carta Manuscrita de Sousa Bastos

 

Carta manuscrita, em quatro páginas, datada de "22-Outubro-1??? (primeira década do século XX)", assinada e enviada do Rio de Janeiro para Portugal, por  (António de) Sousa Bastos ao Maestro Mário de Sampayo Ribeiro.

Sousa Bastos dá notícia de estarem a acontecer quatro epidemias no Brasil que põem em causa a sustentabilidade da sua companhia. Dadas as circunstâncias que todos testemunhamos por causa do Covid19, dir-se-ia que este manuscrito poderia ter sido escrito, apesar dos seus cerca de cento e vinte anos de idade, no dia de hoje: ..."Os lucros do começo estão sendo agora absorvidos pela enorme crise que o Rio atravessa. Não há vintém. O comercio está desgraçado. Por cima de tudo isto, reinam quatro epidemias: febre amarella, typhos, bexigas e peste bubonica! Resultado: ha dias em que só trabalha o meu theatro e não chega a ter uns quantos de cara! É espantoso! A prudencia e os meus interesses aconselhavam-me a que me retirasse imediatamente d´aqui; mas, como fazel-o, se o meu contracto com o Celestino (da Silva -proprietário do "Theatro Apollo") e os contractos dos artistas só terminam a 12 de Novembro? ... No dia 13 de Novembro para ahi partiremos no "Clyde", devendo lá chegar a 27. Se a quarentena o permittir, estreiaremos ahi a 30..."

Sousa Bastos faz ainda referência ao repertório que a sua companhia tem apresentado: "Revista, 27 vezes; Pena de Satanaz, 20; Testamento da velha, 15; Solar dos Barrigas, 12; Boneca, 11; Giroflé, 10; Doidos com juizo, 9;" etc, e guarda umas linhas para escrever sobre a sua esposa, a actriz Palmira  Bastos, e sobre "a reforma da reforma" do Theatro de D. Maria. 

Folha timbrada da "Companhia Sousa Bastos - Theatro "Apollo" - Rio de Janeiro". Dim: 20,8cm x 13,3cm.

Bem conservada. Conteúdo de grande interesse.   (Indisponível)

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Tartufo

 

Theatro de Molière

António Feliciano de Castilho

Primeira Tentativa - Tartufo - Comedia Vertida Livremente e Accommodada ao Portuguez seguida de um parecer Pelo Ill.mo. Ex.mo. Sr. José da Silva Mendes Leal

Typographia da Academia Real das Sciencias. Lisboa, 1870. In-8º., de XX (6) + 233 (1) páginas. Enc. Preserva as capas de brochura. Levemente aparado à cabeça.

Magnífica encadernação em inteira de pele, com trabalhos a dourado nas pastas, lombada e seixas do livro.

Exemplar muito valorizado pela dedicatória manuscrita "Á sua insigne e Caríssima poetisa a Exma. Srª  D. Maria Amália Vaz de Carvalho", dedicatória, naturalmente e devido à cegueira do escritor, escrita por outro punho que não o do próprio, contudo, assinada por António Feliciano de Castilho.

Belo exemplar. Peça de Colecção.         140€

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