Tratado do Jogo do Voltarete

 

Tratado do Jogo do Voltarete

- com as leis geraes do jogo -

Typographia de J. B. Morando. Lisboa, 1862. Nova Edição. In-8º., de 216 páginas. Enc.

O Voltarete é um jogo de cartas, de vaza, para três jogadores exigindo destes reflexão e alguma estratégia. No nosso país este jogo é jogado desde o século XVIII.


Exemplar muito bem conservado, com o miolo muito limpo e com uma encadernação da época em inteira de pele, com o nome da obra e decorações a ouro na lombada.

Bom exemplar. Invulgar.    40€

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A Ideação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

 

A Ideação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

Eng.º Agr.º Álvaro Moreira da Fonseca

Anais do I.V.P - 1955 - 1956

Edição do Instituto do Vinho do Porto. Porto, 1956. In-4º., de 239 (9) páginas. Brochado.

Relevante estudo sobre a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, realizado com base em manuscritos encontrados na Torre do Tombo.


Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita, datada e autografada, pelo punho do autor a um seu amigo.

Bom exemplar. Invulgar.    40€ 

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Produtos Alimentares Portugueses

 

Produtos Alimentares Portugueses

Fundo de Fomento de Exportação. Execução Gráfica de Imprimarte S.A.R.L. . Lisboa, s/d (década de 70). In-4º., de 28 páginas. Profusamente ilustrado, com fotografias e apontamentos gráficos a cores. Dim: 21,7cm x 16,5cm. Br.

Exemplar em excelente estado de conservação onde se faz publicidade a produtos nacionais com especial destaque para os vinhos, aguardentes, frutas, conservas de peixe e outras, aperitivos, etc.

Exemplar em excelente estado de conservação.      20€


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Estermann, Carlos - Etnografia de Angola

Etnografia de Angola 

(Sudoeste e Centro) 

Carlos Estermann

Instituto de Investigação Científica Tropical. Lisboa, 1983. 1ª Edição, em livro. Obra completa em dois volumes. In-4º., de 483 (5) + 523 (1) páginas. Profusamente ilustrados a preto e branco e a cores em folhas extratexto de papel "Couché". Encadernação editorial com a lombada em  tela, com sobrecapas. 

Colectânea de artigos dispersos (publicados em jornais e revistas), coligidos por Geraldes Pereira e apresentados por Manuel Viegas Guerreiro, publicados ao longo de dezenas de anos pelo Padre Carlos Estermann sobre "as suas investigações e pesquisas sobre a localização e a divisão das etnias do Sudoeste de Angola: Bantos (Ambós, Hereros e Nhanecas-Humbes), Não-Bantos (Cuísses, Cuandos e Curocas) e Khoisan (Bochimanes, Kedes e Ovi-Womu).

Estuda-lhes os caracteres somáticos, as nebulosas origens, a cultura, a evolução histórica, as alianças entre clãs, os fenómenos da aculturação exógena. Desvenda a organização da vida social e familiar, aspectos peculiares do trabalho e da economia, o culto de certas profissões privilegiadas, tais como os fundidores-ferreiros e os feiticeiros e curandeiros. Penetra-lhes na religiosidade, nos ritos e nos mitos, nas cerimónias de iniciação, nos costumes mais significativos, nas práticas da magia, no culto dos espíritos dos antepassados, nos diversos tipos de feiticismo. Analisa-lhes a vida quotidiana e procura compreender e interpretar todas as suas manifestações sócio-económico-religiosas até ao mais profundo e recôndito da vida de todos os grupos e etnias, no aludido espaço geográfico. Não trilhando caminhos abertos por outros, mas desbravando o que mal se vislumbrava ainda." - Albino Fernandes de Sá, na badana do volume 1 - 

Exemplares estimados.  130€

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Reis, Fernando - O Povô Flogá

 

Povô Flogá * O Povo Brinca *

Folclore de São Tomé e Príncipe

Fernando Reis

Edição da Câmara Municipal de São Tomé, 1969. 1ª Edição. In-4º., de 241 (3) páginas. Profusamente ilustrado a preto e branco e a cores. Brochado.

Introdução de Fernando de Castro Pires de Lima

Capas e desenhos de Neves de Sousa e fotografias de António José Gouveia e de Fernando Chaves.

Trata-se de um cuidado e relevante estudo sobre o folclore e os costumes culturais de São Tomé e Príncipe. Encontra-se inserido na obra o "Tchiloli" ou a Tragédia do Marquês de Mântua e do Imperador Carloto Magno tal como a representava o grupo "Formiguinha da Boa Morte" em São Tomé.

Exemplar estimado.  Raro. 55€ 

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A Arte em Portugal no Século XIX

 

A Arte em Portugal no Século XIX

José-Augusto França

Obra completa em dois volumes. Livraria Bertrand. Lisboa, 1981 (Vol. I- 2ª Edição, revista e aumentada) e 1967 (Vol. II- 1ª Edição). In-4º., de 489 (1) + 503 (5) páginas. Profusamente ilustrados a preto e branco e a cores. Encadernação editorial com sobrecapa. 

Este cuidado estudo de José-Augusto França "cobre um vasto período, delimitado pelos anos de 1780 e de 1910 e dividido em três épocas: 1780 - 1835 (durante a qual se processa o Neoclassicismo), 1835 - 1880 (em que vemos desenvolver-se o Romantismo) e 1880 e 1910 (dentro da qual se define o Naturalismo). 

Um período posterior a esta última data foi também tratado, embora de maneira mais sucinta, na medida em que nele assistimos ainda a fenómenos epigonais de Oitocentos.

Uma abundante documentação fotográfica, de cerca de 350 números, ilustra a obra, que é completada necessariamente por uma minuciosa rede de notas e de referências bibliográficas... Quadros sinópticos relacionando vários planos da vida nacional e do plano artístico internacional terminam este trabalho."

Bons exemplares. Obra de referência.     50€

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Carta Manuscrita de José-Augusto França

 

Carta Manuscrita de José-Augusto França para José Sommer Ribeiro

Carta manuscrita (dim: 29,5cm x 21cm), assinada, datada de 13 de Setembro de 1974 e enviada de Jarzé (ex-comuna francesa). José-Augusto França procura transmitir a José Sommer Ribeiro que é necessário obter uma decisão da presidência da Fundação Calouste Gulbenkian sobre a participação num simpósio-exposição surrealista realizado pela Universidade da Pensylvania, dando sugestões de como participar da melhor forma nesse acontecimento. Faz referência a O´Neill e Jorge de Sena.

Pode ler, a seguir, alguns excertos do texto:

"Meu caro Zé Sommer,    Acabo de receber a nota da Presidencia nº 1061 relativa ao convite da Pensylvania State University sobre o simposio-exposição surrealista... Será tarde para intervir ? Talvez não.

E intervir como? A iniciativa tem certamente interesse - mas duvido que uma simples universidade possa obter as obras de arte necessárias para uma exposição significativa... Sugiro portanto que, neste domínio, enviemos fotografias de uma dúzia de obras...

Por outro lado, eu aceitaria o convite para participar no simposio. Na altura estarei em Paris mas sacrificarei cinco dias para ir ao "Campus" da Universidade em questão, que deve ser sítio retirado...

Quanto ao O´Neill (que teria todo o gosto em ver comigo), a Fundação decidirá...

Será portanto necessário obter uma decisão da presidência para responder... De qualquer modo, «parece-me importante para a expansão da cultura portuguesa a nossa participação; e acho também importante e oportuno dar apoio ao Prof. Jorge de Sena»..."

Carta bem conservada. Conteúdo de interesse.   80€

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França, José Augusto - Azazel

 

Azazel 

Peça em três actos

José-Augusto França

Editorial Sul Limitada. Lisboa, 1956. 1ª Edição. In-8º., de 108 (4) páginas. Brochado.

Trata-se da única obra de teatro publicada por José-Augusto França e um dos mais raros títulos da sua bibliografia.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita, datada de 1956, e autografada pelo autor.

Bom exemplar.          60€

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Uma Arte de Música e Outros Ensaios

 

Uma Arte de Música e Outros Ensaios

Óscar Lopes

Oficina Musica. Porto, 1986. In-8º., de 225 (7) páginas. Br.

Introdução "Sobretudo o Diálogo", por Maria Lúcia Lepecki

ÍNDICE:  Palavras de auto-explicação      Uma arte de música      Um lugar de nome Aquilino      O horror, em ida e volta      Agustina Bessa Luís - 1948 -78:trinta anos de carreira literária    /    Melo Neto: as evidências do objecto      A porta mágica - como eu gosto deste livro    /    Algumas peculiaridades semânticas do Português       Acerca de Armando Alves, ou antes, quase     Homenagem a Adriano Correia de Oliveira      As mãos e o espírito      A educação do gosto literário      Posfácio Curriculum vitae e bibliografia de Óscar Lopes     Curriculum vitae      Bibliografia

Exemplar muito valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Óscar Lopes para a escritora Ilse Losa e o seu marido, o arquitecto  Arménio Taveira Losa.

Bom exemplar.      25€  

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Kubik, Gerhard - Lamelofones

 

Lamelofones

- do Museu Nacional de Etnologia -

Museu Nacional de Etnologia. Instituto Português de Museus. Ministério  da Cultura. Lisboa, 2002. 1ª Edição. In-4º., de 343 (1) páginas. Profusamente ilustrado. Br.

"Este livro traz ao conhecimento do público um instrumento musical de África, aqui apresentado através da diversidade tipológica ilustrada pelos exemplares existentes no acervo do Museu Nacional de Etnologia. É em torno dele que Gerhard Kubik tem desenvolvido parte da sua actividade de pesquisa no terreno, expressa em inúmeros trabalhos publicados, assim como tem promovido a própria divulgação musical do instrumento. No início desta investigação, em 1965, esteve um convite de Jorge Dias para um projecto de estudo em Angola de que resultaram, por exemplo, os primeiros registos sonoros, fílmicos e fotográficos de lamelofones realizados pelo autor. Esta relação de colaboração viria a ser desenvolvida em diálogo continuado com Margot Dias através dos interesses musicais que partilharam."

Exemplar em bom estado de conservação.        40€

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Ribatejo Lendário e Pitoresco


 


Ribatejo Lendário e Pitoresco

Francisco Câncio

Edição comemorativa do Oitavo Centenário da Conquista da Região Ribatejana. Com o alto patrocínio da Junta de Província do Ribatejo, Governo Civil de Santarém e da Casa do Ribatejo. Anos de 1946-1947. In-4º., de 502 (VIII) páginas. Dim: 26,1cm x 20,2cm. Ilustrado. Enc.

Obra profusamente ilustrada com desenhos e fotogravuras ao longo do texto. Encadernação em inteira de percalina com dizeres e ornamentos a ouro na lombada. Preserva as capas de brochura.

ÍNDICE:     Moinhos    /    A Torre do Ladrão Gaião    /    A Fonte da Moura    /    A descamisada    /    S. Máculo    /    O furto da Imágem     Leme Doido    /    Nossa Senhora da Piedade da Merceana     O Mártir Santo    /    A cheia    /    Abidis    /    A gratidão do Condestável     Tarde no Tejo    /    Os salteadores do Pinhal da Azambuja    /    Santa Isabel ante o túmulo de Santa Irene      Alão      Cantares e danças do Ribatejo    /     Justiça de El-Rei D. Pedro     Alcochetanos      Nas velhas estalagens do Ribatejo      O Gigante Almourol     /    A Borda d'Agua    /    Galanteria antiga     Nossa Senhora da Atalaia    /   A queda da Cruz      A tiragem da cortiça    /    S. Frei Gil      Ciência popular agrícola do Ribatejo    /    Os Meninos do Alfange      Uma sentença do «Justiceiro»    /    O Alfageme de Santarém    /    Os Santos Mártires de Marrocos      Entardecer no Ribatejo    /    Quinta do «Jogadouro»    /    Nossa Senhora da Ajuda Loiça de barro      A lenda da Quinta da Ameixoeira    Renascida das ruinas    /    O Monte de Trigo    /    Balada do Natal    /    O Santo Milagre     Cabanas de Torres     D. Rodrigo      A «ensombrada» do diabo      A pastorinha do Monte Iraz      Algumas lendas da Chamusca    /    O «Corta Orelhas»     Milagres da Rainha Santa    /    A «Serração da Velha»    /    Salvaterra de Magos - a das toiradas reais    /    O Milagre de Ourique      Alguns aspectos da História do Fado e a sua projecção no Ribatejo    /    Lendas de Dornes     O voto das tecedeiras     A Procissão da «Mucharinga»      A origem da Golegã      A lenda do «Cabaceiro»    «Ad petendem pluviam»      Santa Iria    /    Doces e pratos regionais    /    O mugem gigante     Crendices e Superstições    /     A «Procissão» dos Tabuleiros    /    Os Santos Mártires de Bezelga     O «calo mindérico»    /    A lenda do Senhor Jesus dos Lavradores    /    A bênção da azeitona    /    Cem Soldos     A romaria da Senhora da Saúde      S. Sebastião      Casamento e mortalha      No rodar do Ano      Al-Morolan     /    Algumas tradições populares do Ribatejo

"Através de oito séculos da sua existência a lenda romantiza factos, palácios e castelos, fontes e ermidas. Costumes de ontem e de hoje, cheios de poesia e de beleza, tornam a Região Ribatejana, talvez a mais colorida de Portugal. Falar de uns e outros será o nosso objectivo, comemorando desta forma o Oitavo Centenário do Ribatejo" - O autor 

Trabalho de grande interesse etnográfico sobre as povoações de todo o Ribatejo, nomeadamente, Abrantes, Alhandra, Santarém, Alcochete, A-dos-Loucos, Merceana, Vila Franca de Xira, Dornes, Ferreira do Zêzere, Alenquer, Tomar, Areias, Salvaterra de Magos, assim como o Castelo de Almourol e o Pinhal da Azambuja. Encontramos nesta obra relevante informação sobre o artesanato, a gastronomia, danças, festas, cerimónias religiosas, superstições, lendas, poesias populares e letras de cantares ribatejanos.

Exemplar muito valorizado pela expressiva dedicatória manuscrita e autografada por Francisco Câncio.

Excelente exemplar.  Raro.

Preço sob consulta. 

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Jogos Populares Portugueses

 

Jogos Populares Portugueses

António Cabral

Colecção Coisas Nossas. Editorial Domingos Barreira. Porto, s/d (1986). 1ª Edição. Ilustrado. Br.

Índice: Parte I - O JOGO: 1. O jogo popular       2. Três atitudes fundamentais     3. O jogo popular infantil - Natureza e Origem    /    4. O EU e o OUTRO no jogo infantil    /    5. Os jogos populares e o ensino      6. A perspectiva cultural    /      7. Por uma ludossemântica      8. A classificação dos jogos    //   

Parte II - OS JOGOS POPULARES PORTUGUESES: A - Jogos populares portugueses infantis B - Jogos populares portugueses de jovens e de adultos:    1. Jogos populares de Trás-os-Montes e Alto Douro      2. Jogos populares do Minho e de outras regiões      3. Jogos populares do Ribatejo    / 4. Jogos populares das Beiras     //     Apêndice- Jogos populares da Galiza    // Índice alfabético dos jogos

Exemplar estimado.      20€ 

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I Jogos Florais de Montalegre

 

I Jogos Florais de Montalegre

(Compilação dos trabalhos premiados em 1973)

João Barroso da Fonte

Edição da Câmara Municipal de Montalegre. 1ª Edição, 1981. In-8º., de 118 (6) páginas. Br.

Encontram-se nesta obra os trabalhos premiados nas modalidades de: Quadra Popular; Poesia Lírica; Vida e Obra de uma Personalidade ilustre do concelho de Montalegre; Estudo etnográfico, arqueológico, folclórico ou turístico sobre o concelho de Montalegre; Reportagem regionalista sobre Trás-os-Montes; Conto (tema livre).

Exemplar estimado.      15€

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Mascarados e Máscaras Populares de Trás-os-Montes

 

Mascarados e Máscaras Populares de Trás-os-Montes

D. Sebastião Pessanha

Livraria Ferin. Lisboa, 1940. In-4º., de 66 (2) páginas. Profusamente ilustrado, ao longo do texto e com fotogravuras em folhas extratextos de papel "Couché". Dim: 25,6cm x 19,4cm. Brochado.

Desenhos de Mily Possoz

"E quem são estes terríveis mascarados, que a todos infundem respeito e pavor? Simples trabalhadores rurais, ou modestos artífices, em geral de todos conhecidos e por todos estimados, respeitadores, bondosos e crentes, que perdem a personalidade, que se esvaecem, que morrem, ao envergarem um fato extravagante e ao taparem o rosto com uma medonha careta de pau, de lata, de sola, ou de qualquer outro material."

Exemplar em muito bom estado de conservação. Obra muito rara e procurada. 

Este exemplar já não se encontra disponível. Obrigado.

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Retratos de Crianças do Êxodo

 

Retratos de Crianças do Êxodo

Sebastião Salgado

Editorial Caminho. Lisboa, 2000. 1ª Edição. In-4º., Gr., de 111 (1) página. Dim: 32,9cm x 24,8cm. Profusamente ilustrado. Br. 

Concepção e Design de Lélia Wanick Salgado

"Quando voltei para casa, em Paris, um belo dia dei com aquelas fotos e no mesmo instante percebi sua intensidade. Crianças que alguns segundos antes de serem fotografadas estavam rindo e gritando, de repente haviam ficado sérias. O grupo ruidoso se transformara em indivíduos que, por meio da roupa ,da pose, da expressão e do olhar  contavam suas histórias com franqueza e dignidade desarmantes. Os olhos daquelas crianças, mais do que qualquer outra coisa, eram como janelas de suas almas. E, através deles, a tristeza e o sofrimento que elas haviam encontrado em suas curtas vidas eram dolorosamente visíveis.

No início, não pensei em publicar aqueles retratos: depois de cada viagem, em geral eles eram os últimos a ser revelados e ampliados. Mas, no decorrer de minhas viagens, continuei tirando fotografias de crianças sempre que elas se punham a andar atrás de mim. Nem sempre isso acontecia: em umas poucas situações, por exemplo nas travessias clandestinas de fronteiras, não havia crianças à vista. Outras vezes, como nos comboios de refugiados, elas viajavam amontoadas com as famílias. Nos campos de refugiados Hutu, em Goma, no Zaire, elas pareciam fracas demais, talvez assustadas demais, para me seguir. Mas em muitos campos de refugiados e muitas favelas urbanas sempre havia bandos de crianças buscando água, jogando futebol, inventando alguma travessura - e loucas para serem fotografadas. Mas acabei chegando à conclusão de que elas mereciam um foro próprio. Sua história pode ser a mesma dos pais, mas elas a vivenciaram - e contavam-na de outro jeito." - o autor, na introdução da obra -

Trata-se da primeira edição, há muito esgotada, deste tocante trabalho fotográfico de Sebastião Salgado.

Bom exemplar.          50€ 

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Salgado, Sebastião - Êxodos

 

Êxodos

Sebastião Salgado

Editorial Caminho. Lisboa, 2000. 1ª Edição. In-4º. Gr., de 431 (1) páginas. Profusamente ilustrado. Encadernação editorial em tela, com sobrecapa. 

"Este livro conta a história da humanidade em trânsito. É uma história perturbadora, pois poucas pessoas abandonam a terra natal por vontade própria. Em geral elas se tornam migrantes, refugiadas ou exiladas constrangidas por forças que não têm como controlar, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras. Partem com os pertences que conseguem carregar, avançam como podem a bordo de frágeis embarcações, espremidas em trens e caminhões, a pé. Viajam sozinhas, com as famílias ou em grupos. Algumas sabem para onde estão indo, confiantes de que as espera uma vida melhor. Outras estão simplesmente em fuga, aliviadas por estarem vivas. Muitas não conseguirão chegar a lugar nenhum." - o autor, na introdução da obra -

Trata-se da primeira edição, há muito esgotada, desta obra perturbadora, com centenas de fotografias, onde o fotógrafo Sebastião Salgado, que durante seis anos, e em mais de quarenta países, fotografou, "nas estradas, nos campos de refugiados e nas favelas urbanas aonde frequentemente iam parar," um dos rostos da miséria do mundo em que vivemos. Ontem, como hoje...

Bom exemplar, de grande formato (dim: 33,6cm x 25,5cm) e cuidado apuro gráfico.     80€

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Preçário das Moedas Portuguesas de 1140 a 1960

 

Preçário das Moedas Portuguesas de 1140 a 1960

Pedro Batalha Reis

Livraria Fernando Machado. Porto, 1964. 2ª Edição, corrigida e aumentada. In-4º., de 385 (3) páginas. Ilustrado. Br.

Importante catálogo numismático, profusamente ilustrado com centenas de estampas em folhas separadas do texto. Esta segunda edição encontra-se acrescida de todas as moedas e variantes que surgiram entre o ano da primeira edição (1956) e o da segunda edição (1964).

Exemplar estimado. Invulgar.        30€

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Estudos de Ourivesaria

 

Estudos de Ourivesaria

António Nogueira Gonçalves

Paisagem Editora. Porto, 1984. 1ª Edição. In-4º., de 392 (2) páginas. Dim: 29,8cm x 20,9cm. Br. (com sobrecapa de protecção) 

Edição em papel "Couché", profusamente ilustrada a preto e branco e a cores.

A obra encontra-se dividida em quatro partes. A primeira parte ocupa-se de espécies da época românica. A segunda parte reúne peças do tesouro da Rainha D. Isabel de Aragão e da abadessa do mosteiro laurbanense D. Catarina de Eça. A terceira parte é uma selecção de vários artigos escritos para a revista portuense "Ourivesaria Portuguesa", abrangendo todas as épocas nacionais. Na quarta parte apresenta-se um estudo sobre "As Pratas da Sé de Coimbra no Século XVIII.

Bom exemplar.        35€

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Numária da Lusitânia

 

Numária da Lusitânia

- A História Pelas Moedas ou Uma História da Lusitânia, dos Romanos e dos Visigodos, como nunca se fez em língua portuguesa -

António Domingos Simões Coelho

Edição comparticipada e revista pelo Dr. Leonel Ribeiro. Lisboa, 1972. In-4º., de 267 (1) páginas. Profusamente ilustrado. Brochado.

Exemplar estimado.             25€


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Folgosa, J. M. - Dicionário de Numismática

 

Dicionário de Numismática

(Bibliografia, Biografia, História, Mitologia, Gíria, Gravadores e Legendas)

J. M. Folgosa

Livraria Fernando Machado. Porto, s/d. In-4º., de 422 (2) páginas. Com cerca de metade dos cadernos por abrir. Brochado.

Com prefácio de Raul Gonçalves (Presidente do Clube Português da Medalha)

Conceituado, e útil, trabalho, onde, para além da terminologia clássica, o seu autor teve o cuidado de incluir variantes de linguagem popular muito apreciáveis e dedicar especial atenção às legendas "iinscritas nos numismas",  não se limitando ao nosso país, pois a obra abrange moedas de várias nações,  desde a antiguidade clássica até aos nossos dias.

Os autores, não só de trabalhos publicados, como também aqueles que contribuíram para própria cunhagem da moeda, tais como desenhadores, gravadores e abridores de cunhos, são largamente citados neste trabalho de Folgosa. É ainda de notar a citação histórica das famílias da República Romana, que lhe mereceu particular atenção, bem como da numária do Império e do Vaticano.

Com um carimbo de posse e alguns sinais de manuseamento, contudo, o exemplar encontra-se bem estimado.         20€

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História da Guiné

 

História da Guiné - Portugueses e Africanos na Senegâmbia (1841-1936)

René Pélissier

Colecção Imprensa Universitária (Nºs. 75 e 76). Editorial Estampa. Lisboa, 1989. In-8º., de 280 (4) + 365 (7) páginas. Obra completa em dois volumes. Brochados.

Tradução de Franco de Sousa.

Exemplares estimados. Invulgar.           30€

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História de Moçambique

 

História de Moçambique

René Pélissier

Colecção Imprensa Universitária (Nºs. 61 e 62). Editorial Estampa. Lisboa, 1987 - 1988. In-8º., de 506 (2) + 607 (5) páginas. Brochados.

Tradução de Manuel Ruas


Obra completa em dois volumes: Vol. I - Formação e Oposição 1854-1918; Vol. II - Formação e Oposição 1854 - 1918

Exemplares estimados. Invulgar.            40€

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Carta Manuscrita de Damião Peres

 


Carta manuscrita, em seis páginas plenas, datada (24/5/60) e assinada por Damião Peres. 
Papel da carta (Dim: 21,3cm x 14,3cm), e sobrescrito, timbrados "Casa da Moeda - Museu Numismático Português". O sobrescrito preserva o selo do correio.

Carta de grande interesse histórico versando e explicando por que razão João Gonçalves (o célebre navegador) foi apelidado Zargo ou Zarco. Damião Peres dá a sua opinião quanto à melhor maneira de grafar esta alcunha que tem dado azo a dúvidas e discussões entre os historiadores e explica como resolveu a questão na sua obra "História dos Descobrimentos". São seis páginas repletas de ensinamentos e interesse para o estudo da referida questão. 

"Zarco ou Zargo? São adjectivos que os dicionaristas registam como equivalentes. Históricamente, no sentido de alcunhas tornadas apelidos, há o seguinte:  João Gonçalves é chamado Zargo nos documentos que se lavraram em seu nome para registar decisões suas; porém um documento régio lavrado ainda em vida de João Gonçalves, chama-lhe Zarco..."

Nota: junta-se uma requisição da Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa, onde o historiador requisitou para leitura, no dia 18 de Abril de 1956, o livro "Diário da Câmara dos Deputados - Dez - 1920". Com indicação manuscrita do seu número de sócio "15.021" e assinada pelo próprio e também um recorte do jornal "Diário de Notícias" de 26-X-1976, onde é dada a notícia do seu falecimento.

Documento muito bem conservado. Peça de colecção.     Preço sob consulta.

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História da Cidade do Porto

 



História da Cidade do Porto

Portucalense Editora. Porto, 1962 - 1965. In-4º. Gr., de 590 (II) + 586 (III) + 499 (I) páginas. Dim: 31cm x 23,5cm. Ilustrado. Encadernação editorial em percalina branca, com gravações a seco e a ouro nas pastas e lombada.

Com direcção de Damião Peres e António Cruz, segundo um plano de A. de Magalhães Basto, e colaboração de, para além destes: Bernardo Gabriel Cardoso Júnior; Revº Dr. B. Xavier Coutinho; Conde de Campo Belo; Dr. Cruz Malpique; Dr. Eugénio da Cunha e Freitas; Dr. João Pinto Ferreira; Dr. Luís Pina; Dr. Torquato Soares.

Obra monumental, profusamente ilustrada a preto e branco e a cores, ao longo do texto e em folhas extratexto, com uma vasta e significativa documentação iconográfica e com desenhos e pinturas de Gouvêa Portuense.

Bons exemplares. Obra de referência.          200€ + portes de envio

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Santos, Reynaldo dos - Oito Séculos de Arte Portuguesa

 



Oito Séculos de Arte Portuguesa - História e Espírito

Reynaldo dos Santos

Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa, 1970. Obra completa em três volumes. In 4º, Gr., de 380 (XII) + 310 (X) + 478 (XIV) páginas. Dim: 30,6cm x 23,5cm. Profusamente ilustrada com estampas a preto e branco e a cores. Luxuosa encadernação editorial em inteira de pele com ferros a ouro e a seco na lombada e pastas. 

Edição monumental, de grande apuro gráfico e da maior importância para o estudo e conhecimento do universo artístico português (A Pintura, A Escultura, A Arquitectura, As Artes Decorativas, A Faiança, O Azulejo, Tapetes de Arraiolos,As Colchas Bordadas, A Iluminura, A Ourivesaria, O Mobiliário).

Bons exemplares. Obra de referência.      250€ + portes de envio

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Ribeiro, Aquilino - De Meca a Freixo de Espada À Cinta

 

De Meca a Freixo de Espada À Cinta (Ensaios Ocasionais)

Aquilino Ribeiro

Livraria Bertrand. Lisboa, 1974. In-8º., de 410 (6) páginas. Brochado, preserva a sobrecapa.

"Este feixe de ensaios, que estão na mesma ordem de ideias e matérias de Por Obra e Graça, é, mais que uma especulação acidental do entendimento, um principio de arrumação de casa (..). Alguns amigos, e entre eles espíritos desintencionados, como António Sérgio, sentenciaram que estas coisas eram do melhor que compus. Devia, em consequência, aos meus leitores fiéis não os deixar volantes ou a esmo, e eu as enfardelei conforme a coordenada cronológica, desde o lugar em que se ergueu o pano para a primeira e baixou, acolá, o pano para a última." - o autor, no prefácio da obra - 

Bom exemplar.     15€

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Alegre, Manuel - O Homem do País Azul

 

O Homem do País Azul

Manuel Alegre

Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1989. 1ª Edição. In-8º., de 138 (2) páginas. Br.

Bom exemplar.        15€

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Horta, Maria Teresa - Minha Senhora de Mim

 

Minha Senhora de Mim

Maria Teresa Horta

Cadernos de Poesia. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1971. 1ª Edição. In 8º., de 93 (3) páginas. Br. 

"Minha Saudade

Minha Saudade    /    Corpo de beber     //     meu copo - vidro    /    tão desenganado     //     à transparência só sei    /    de sofrer    /    planta que trato    /    com tanto cuidado     //     Minha saudade    /    minhas ancas breves     //     na cama certa    /    tão anoitecida     //     desperta a causa    /    e desperta a língua    /    a procurar o meu prazer    /    na ferida"

"Minha Senhora de Mim" é o nono livro de poesia da autora e foi editado em abril de 1971.  No dia 3 de Junho do mesmo ano, a editora foi objecto de um auto de busca e apreensão da obra por parte da polícia política, operação que foi extensiva a todas as livrarias do país.

A proprietária da editora Dom Quixote, Snu Abecassis , foi advertida por César Moreira Baptista, subsecretário de Estado da Presidência do Conselho, então ocupada por Marcello Caetano, de que a editora seria encerrada caso voltasse a publicar qualquer obra de Maria Teresa Horta.

Exemplar estimado.     (Indisponível)

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Literatura, Musica e Belas-Artes

 



José Maria de Andrade Ferreira 

Litteratura Musica e Bellas-Artes 

Editores - Rolland & Semiond. Lisboa, 1871 - 1872. Dois tomos, encadernados no mesmo volume (obra completa). In-8º., de 240 + 311 (1) páginas. Encadernação meia inglesa com a lombada em pele. 

ÍNDICE: A critica    //     O curso superior de lettras    //    Poesia popular    //    O Algarve e a sua poesia tradicional    //    Os philosophos da época e a poesia do christianísmo    //    Batalha de Aljubarrota: - O mosteiro de Santa Maria da Victoria;    -Aljubarrota, e S. Jorge;    - O Mestre de Aviz, o Condestavel e João das Regras;    - A poesia dos feitos maravilhosos da cavallaria respirando em todos os commettimentos do reinado de D. João I;    - Batalha de Aljubarrota;    - A padeira, a caldeira tomada aos castelhanos, e a calçada dos ossos;    - Tradições e lendas patrioticas.     //     Casos da vida do condestavel D. Nuno Alvares Pereira, (extraidos da Chronica do condestavel»)    //     Duas épocas notaveisda historia portugueza: - Batalha de Alcacer-Kibir e a revolução de 1640.    // Achaques da nossa litteratura dramatica.    //     Bosquejo da litteratura em Portugal, desde o seculo XVII, - Influencia da litteratura hespanhola no nosso theatro, principalmente ainda depois da restauraço de 1640.    //    Poesias e prosas ineditas de Fernão Rodrigues Lobo Soropíta, com uma prefação e notas por Camillo Castello Branco.    //    Critica dramatica    //    Os homens de marmore, drama em cinco actos pelo sr. José da silva Mendes Leal    //    Casamento e despacho, comedia pelo sr. Antonio de Serpa - Como se sobe ao poder, comedia de Luiz Auguslo Palmeirim    //    Fazer fortuna, drama do sr. Antonio de Lacerda    //     O actor João Caetano.- Os chronistas da capital e o actor brazileiro João Caetano.- Conspira-se contra as attribuições da critica . - Pretende-se que o critico faça de mestre-sala. - Os amigos perigosos. - Um actor francez e os exemplos da amisade exagerada. -0 rei Canuto e os falsos lisongeiros. - A critica de thuribulo na mão e a justiça vendo só de um olho. - Prodomina a parodia. - As platéas e o seu direito de applaudir e reprovar. - Legitimos triumphos do artista dramatico. - O publico vencido pelo seu talento.    //    Um namoro da janella, imitação do sr. Mendes Leal.    //    A filha do actor Simões. - Bemvinda ou a noite do Nalal, drama original do sr. Manuel Domingues dos Santos - Do merecimento do actor dramatico e a sociedade presente.    //    Salvini - O tragico Salvini. - Escholas dramaticas. - Do classico . e do romantico.    - Da exageração ou do genero melodramatico . - O final do Orestes, por Salvini.        - Othello interpretado por Ernesto Rossi e por Salvini.

REVISTA MUSICAL: Segismundo Thalberg    //   Adriana Lecouvreur, opera em quatro actos,  musica do sr. Eduardo Vera, poesia de mr. Achilles Lauzières, vertida em portuguez pelo Sr. Antonio Feliciano de Castilho.    //    Sapho, tragedia lyrica de Pacini.    // O Arco de Sant´Anna, opera em quatro actos do maestro portuguez, Francisco de Sá Noronha    //    D. João de Mozart.

BELLAS-ARTES: Francisco Augusto Metrass

"Debaixo do título Litteratura, musica e bellas-artes collegi o que reputo de melhor nos meus estudos criticos, ácêrca d´estes differentes ramos... Não é só uma galeria critica este meu trabalho, é tambem um trecho da historia do movimento dos nossos talentos, nos ultimos quinze annos, manifestada no que ella possue de mais brilhante e attractivo para as intelligencias esclarecidas, no poema, no romance, no drama, na eloquencia politica e sagrada, na musica, nas artes do desenho e nas artes scenicas, n´uma palavra, em tudo que podem produzir de instructivo, e tambem de deleitavel, as cogitações do espirito e os raptos da imaginação."  - O autor, na introdução da obra -

Bom exemplar. Raro.      70€

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Ribeiro, Orlando - Opúsculos Geográficos

 

Orlando Ribeiro

Opúsculos Geográficos (6 volumes, obra completa)

Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1989 - 1995. 1ª Edição. In-4º., de 421 (5) + 445 (3) + 354 (4) + 430 (5) + 557 (5) + 495 (2) páginas. Ilustrados ao longo do texto e em páginas extratexto. Br. 

Vol. I - Síntese e Método; Vol. II - Pensamento Geográfico; Vol. III - Aspectos da Natureza; Vol. IV - O Mundo Rural; Vol. V - Temas Urbanos; Vol. VI - Estudos Regionais. 

Grande conjunto de artigos "esparsos e inéditos" (36 inéditos), todos com "um tratamento rigorosamente científico" (e não ensaístico) que o mais conceituado geógrafo português do século XX, Orlando Ribeiro, produziu ao longo da sua vida e que aqui se encontram reunidos, numa edição que contou com a  organização da sua esposa e colega Suzanne Daveau, sendo dela a introdução aos volumes III, IV, V e VI. 

Bons exemplares. Obra de referência. 

(Indisponível)

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A Arquitectura Religiosa na Idade Média

 

Augusto Fuschini

A Architectura Religiosa na Edade-Média

Imprensa Nacional. Lisboa, 1904. In-4º., de (XXI) + 292 páginas. Profusamente ilustrado ao longo do texto e em páginas de papel "Couché" em  extratexto. Encadernado em meia inglesa com a lombada em pele e gravações e dizeres a dourado na lombada. Preserva as capas de brochura. (Nota: com ligeira falha na parte superior da lombada)

"Índice: PARTE PRIMEIRA:     Origens da Architectura Christã:     A lucta entre o paganismo e o christianismo      Os tres primeiros seculos do christianismo    /     As invasões dos barbaros    //    PARTE SEGUNDA:     Os Estylos Christãos Primitivos - V seculo ao X seculo:     Espirito e caracteres do Estylo-Latino    /    Espirito e e caracteres do Estylo-Byzantino    /     Acção reciproca dos dois estylos christãos primitivos    //    PARTE TERCEIRA:     Os Estylos Christãos Detinitivos - X seculo ao XV seculo:    Synthese social dos seculos XI e XII      Espirito e caracteres do Estylo-Romanico     A Sé Patriarchal de Lisboa e a sua restauração    /    Synthese social do seculo XIII      Espirito e caracteres do Estylo Ogival      O Estylo Ogival entre nós    //    PARTE QUARTA:     O Mosteiro de Santa Maria da Victoria:    Origens e construcção do mosteiro      O estylo architectonico do mosteiro      As epochas da construeçõo do mosteiro      Descripção do mosteiro    /    Relação dos architectos e dos mestres    //    Collocação das photo-gravuras"

Conceituado ensaio sobre a Arte Religiosa na Idade Média em Portugal, com capítulos dedicados à Sé de Lisboa (monumento em que o autor foi protagonista de um restauro polémico) e ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Mosteiro da Batalha).

Exemplar estimado. Por aparar.  60€

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Aspectos da Figueira da Foz (1945)

 



Maurício Pinto e Raimundo Esteves

Aspectos da Figueira da Foz 

Edição da Comissão Municipal de Turismo. Coimbra, 1945. In-8º., de 225 (5) páginas. Dim: 26,5cm x 16cm. Profusamente ilustrado e com fotogravuras ao longo do texto. Enc.  

Trabalho monográfico de grande interesse para o conhecimento da história da Figueira da Foz.

Exemplar estimado.         30€

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Banhos de Caldas e Aguas Mineraes

 


Ramalho Ortigão

Banhos de Caldas e Aguas Mineraes

Livraria Universal de Magalhães & Moniz. Porto, 1875. 1ª Edição. In- 8º., gr., de 135 (5) páginas. Dim: 23cm x 15cm. Ilustrado (ao longo do texto e com belíssimas gravuras em folhas extratexto). Br.

Com uma introdução de Júlio César Machado e desenhos de Emílio Pimentel.

Cuidado trabalho de Ramalho Ortigão, ainda hoje muito procurado, sobre as principais estâncias e águas termais do nosso país e os seus usos e costumes no século XIX. 

Exemplar estimado.  Raro.     100€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Alberto de Souza

 



Bilhete Postal  circulado, datado de 23- XI -919, e manuscrito por Alberto de Souza para Júlio Dantas
Alberto de Souza vem enviar cumprimentos a Júlio Dantas e à sua esposa Maria Augusta:

"Muitos cumprimentos ao meu grande Amigo e à Senhora D. Maria Augusta.          Alberto de Souza"

Bilhete Postal da temática de "Costumes Portuguezes - Porto: Palhoça e Carro de Terra (Campanhã)" Edição "Exclusivo dos Grandes Armazens Herminios". 

Bem conservado. Preserva os dois selos do Correio.     50€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Alberto de Souza

 



Bilhete Postal circulado e manuscrito por Alberto de Souza para Júlio Dantas

Bilhete Postal de "Coimbra - Estudante e Tricana", onde Alberto de Souza transcreve duas quadras ouvidas naquela cidade:

"Coimbra, 2 - 4 - 915

Minha mãe é pobresinha    /    Não tem nada que me dar!    /    Dá-me beijos, coitadinha    /    E depois põe-se a chorar!

Se a saudade um dia    /    Tambem de morrer tiver    /    Ha-de ficar sepultada    /    N´um coração de mulher

Canção de Coimbra                        Um abraço afectuoso de Alberto de Souza"

Muito bem conservado. Preserva o selo do Correio.          60€

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Carta Manuscrita de Alberto de Souza

 



Carta manuscrita, em quatro páginas plenas, datada de "Lisboa, 30 de Março de 1934", assinada e enviada pelo insigne ilustrador e aguarelista Alberto de Souza para o  arquitecto José Cortez. Dim: 17cm x 13,1cm.

Alberto de Souza agradece as gentilezas que recebeu numa sua estadia no Funchal ao arquitecto e seu amigo José Cortez, dando-lhe notícia dos contactos que estabeleceu com o escultor Diogo de Macedo, fazendo também referência ao arquitecto Raúl Lino, para que estes colaborem, no projecto do monumento ao Infante D. Henrique, com José Cortez, que pretende concorrer ao concurso aberto para a execução do referido monumento em Sagres.

"Meu querido Amigo: Cá estou na Lisboa desejada com saudosas recordações dos momentos interessantíssimos que o meu querido amigo me proporcionou durante a minha estadia no Funchal. ...Tratei já do caso do esculptôr e falei com o Diogo de Macedo que embora associado com o Raul Lino de um lado e com outro arquitecto por outro, não se recusa a colaborar ainda com mais um arquitecto..." 

Nota: esta carta foi adquirida, por um seu anterior guardião, na "Livraria Estrela de Camões em 9-XI-67, em Lisboa". 

Em bom estado de conservação e de conteúdo interessante.      90€

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...Em Roma no Apogeu do Império

 

Jérôme Carcopino

a vida quotidiana Em Roma no Apogeu do Império

Colecção "a vida quotidiana" (nº 5). Livros do Brasil. Lisboa, s/d. In-8º. gr., de 369 (7) páginas. Br.

"Mais um livro cheio de interesse nesta colecção. Nele se reconstitui um grande civilização que precisamos de conhecer se quisermos compreender a civilização actual, que é sua filha. A vida pública e familiar, as crenças e as paixões da grande cidade que foi a mãe das nações modernas, são descritas por um dos mais eruditos conhecedores da antiguidade romana, com tal vivacidade, que nos reporta àquele tempo e nos deixa viver o dia-a-dia da famosa urbe." (da contracapa do livro)

Bom exemplar, com os cadernos ainda por abrir.       15€

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