Manuscrito em uma página de uma folha de papel "Almaço" de boa gramagem (Dim:31cm x 23cm), datado de Fevereiro de 1950 e assinado por António Lopes Ribeiro, onde o signatário expressa uma reflexão sobre o teatro, o cinema e a vida:
"Costuma dizer-se que o Teatro imita a vida... Tenho para mim que a vida imita muito mais o Teatro. Se considerarmos a sua derradeira metamorfose - o Cinema, que no Teatro se inspira, diga-se o que se disser - creio que não podem restar dúvidas: a Humanidade não faz outra coisa, há pelo menos vinte anos, senão imitar as fitas! António Lopes Ribeiro Fev.º 1950"
António Lopes Ribeiro foi cineasta, crítico de cinema e de teatro, empresário teatral, actor e jornalista. No ano de 1941 fundou com o seu irmão, o conhecido actor "Ribeirinho", as "Produções António Lopes Ribeiro" que marcaram de uma forma indelével uma nova época do cinema português, rodando filmes como "O Pai Tirano" (1941), "O Pátio das Cantigas" (1942), "Aniki-Bobó" (1942), "Amor de Perdição" (1943), "Frei Luís de Sousa" (1950), entre outros.
Bem conservado. Conteúdo muito interessante tendo em consideração o percurso de vida do seu signatário. 110€
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