

Manuscrito em uma página de uma folha de papel "Almaço" de boa gramagem (Dim:31cm x 23cm), datado de Fevereiro de 1950 e assinado por António Lopes Ribeiro, onde o signatário expressa uma reflexão sobre o teatro, o cinema e a vida:
"Costuma dizer-se que o Teatro imita a vida... Tenho para mim que a vida imita muito mais o Teatro. Se considerarmos a sua derradeira metamorfose - o Cinema, que no Teatro se inspira, diga-se o que se disser - creio que não podem restar dúvidas: a Humanidade não faz outra coisa, há pelo menos vinte anos, senão imitar as fitas! António Lopes Ribeiro Fev.º 1950"
António Lopes Ribeiro foi cineasta, crítico de cinema e de teatro, empresário teatral, actor e jornalista. No ano de 1941 fundou com o seu irmão, o conhecido actor "Ribeirinho", as "Produções António Lopes Ribeiro" que marcaram de uma forma indelével uma nova época do cinema português, rodando filmes como "O Pai Tirano" (1941), "O Pátio das Cantigas" (1942), "Aniki-Bobó" (1942), "Amor de Perdição" (1943), "Frei Luís de Sousa" (1950), entre outros.
Bem conservado. Conteúdo muito interessante tendo em consideração o percurso de vida do seu signatário. 110€
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Revista de Artes e Letras (Nº 3 - Maio de 1959)
Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 1959. In-fólio, de 67 (1) páginas. Ilustrado. Dim: 30,5cm x 23cm. Brochado.
Direcção:
Artística: Reynaldo dos Santos; Literária: Hernâni Cidade; Gráfica: Bernardo Marques
Editor: Leonardo Mathias
Fotografias de Mário Novais, Foto-Mas e Gomez Garcia.
Desenhos de Mário Eloy, Valadas Coriel e L. Filipe de Abreu
Trata-se do terceiro número da primeira série (1959 - 1970) da Colóquio - Revista de Artes e Letras, publicação de inestimável valor cultural no panorama editorial nacional do século XX, onde colaboraram grandes vultos nacionais e estrangeiros.
"Pode dizer-se que a Colóquio se dedicou, tanto no âmbito nacional como no internacional, do ponto de vista histórico e numa perspectiva actual, à inventariação, descrição, análise, investigação e divulgação de matérias respeitantes, no campo das artes, à arquitectura, à pintura, à escultura, às artes decorativas, à música, ao teatro, ao bailado, ao cinema, e, no das letras, à literatura, à história, à filosofia e às respectivas teorizações." - Fundação Calouste Gulbenkian
Do índice:
OS MOSAICOS DE RAVENA por REYNALDO DOS SANTOS
O TEATR0 EXPERIMENTAL DO PORTO por JORGE DE SENA
LA OBRA DEL PINTOR PEDRO NUNYES por JOSÉ GUDIOL
A GRAVURA CONTEMPORÂNEA EM PORTUGAL por SELLÉS PAES
MODIGLIANI/1959 por JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
EXPOSIÇÕES CARLOS V por JOSÉ CAMÓN AZNAR
GRAVURACONTEMPORÂNEA NA ITÁLIA por ARMANDO VIEIRA SANTOS
VINTE ANOS DE PINTURA ESPANHOLA por JOSÉ-AUGUSTO FRANÇA
A CAÇADA por MIGUEL TORGA
CARTA DO BRASIL por ANTÓNIO SOARES AMORA
CARTA DE PARIS por ARMAND GUIBERT
3.° FESTIVAL GULBENKIAN DE MÚSICA
CRÓNICA MUSICAL por JOÃO DE FREITAS BRANCO
O TEMPO NÃO EXISTE por NATÉRCIA FREIRE
A TRAGÉDIA DOS DIÓNISOS por AMÉRICO CORTÊS PINTO
BIBLIOGRAFIA por R. S. / MARIA DE LOURDES BELCHIOR / JOSÉ MARINHO / ANTÓNIO SALGADO JÚNIOR / NAIEF SAFADY / H. G.
INFORMAÇÕES E COMENTÁRIOS por HERNÂNI CIDADE
NOTICIÁRIO
Bom exemplar. 10€
Nota: a Livros e Narrativas dispõe de algumas dezenas de números desta revista. Caso procure algum número em específico, não deixe de nos consultar. Obrigado.
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- Poema Dramático em Quatro Actos -
Miguel Torga
Impresso nas Oficinas da Coimbra Editora, Lda. Coimbra, 1947. Edição do Autor. 1ª Edição. In-8.º, de 124 (4) páginas.
Exemplar nº 323, rubricado (chancela) por Miguel Torga.
Esta obra foi apreendida pela Censura no ano de 1956.
Bom exemplar, com os cadernos ainda por abrir. 45€
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Tempos Que Passaram
- Um Artista - Uma Rua e Uma Freguesia de Lisboa -
Luiz Pastor de Macedo
Imprensa Beleza. Lisboa, 1940. 1ª Edição. In-4.º, de 283 (5) páginas. Dim: 21,6cm x 14,8cm. Com um mapa desdobrável da Freguesia da Sé. Brochado.
Apreciada obra de Luiz Pastor de Macedo, com interesse para o estudo olisiponense e da ascensão do grande actor Chaby Pinheiro.
Bom exemplar. Invulgar. 25€
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António Manuel Pires Cabral
Núcleo Cultural Municipal de Vila Real - Cadernos Culturais (IV). Minerva Transmontana. Vila Real, 1979. In-8.º, de 45 (3) páginas. Brochado.
Tiragem limitada a 500 exemplares.
Bom exemplar. 15€
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Manuscrito de duas páginas, datado de 14 de Julho de 1925, assinado pelo famoso actor de teatro Chaby Pinheiro:
"Meu caro Alvaro d´Almeida
Venho importunal´o pois que não sei a que dias ahi estará o Nobre Martins. A notícia d´hontem a respeito da suspensão da minha Tournée veio lançar a confusão nas minhas hostes. O pessoal artístico está alarmado.
Peço-lhe encarecidamente a publicação das linhas inclusas para esclarecer o caso, e desde já me confesso muito grato. Amigo certo, Chaby Pinheiro"
António Augusto Chaby Pinheiro (1873 - 1933) foi um notável actor de teatro que se destacou na arte da declamação, alcançando um reconhecido sucesso em Portugal e no Brasil. Foi também encenador e professor do Conservatório Nacional.
Manuscrito bem conservado. 70€
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Jan Doat
Les Editions Françaises Nouvelles / Bordas Frères, 1944. In-8.º, de 72 páginas. Deuxiéme édition, corrigée et augmentée. Ilustrado (Desins originaux et reproductions de René Forest). Brochado.
Curiosa publicação sobre a expressão corporal na representação teatral, ilustrado com vários exemplos e exercícios práticos do culto do gesto.
Exemplar estimado. Invulgar. 20€
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Maquillage de Théatre
Georges Vitaly
Librairie Théatrale. Éditions Billaudt. Paris, 1955. In-8.º, de 55 (7) páginas. Ilustrado (Dessins de Davis). Br.
Curiosa publicação sobre o uso da maquilhagem nos actores de teatro, ilustrada com exemplos de diversas técnicas de maquilhar diferentes partes dos corpos e tendo em consideração a luz de palco que sobre eles possa incidir.
Bom exemplar. Invulgar. 20€
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Carlos Santos
Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa, 1929. 1ª Edição. In-8.º, de 144 páginas.
Do Índice: Considerações prévias; A Arte de dizer e a Arte de representar; Pronunciação; Articulação; Pontuação; Respiração; Voz; Construção correcta; Leitura e dição expressivas; Inflexões; Palavra de Valor; Ritmo e movimento; Gesticulação; Fisionomia; Atitude e compostura; Considerações geraes; Conclusão.
"A materia deste livro - ou, para melhor dizer, destes apontamentos - foi recrutada das lições dalguns tratadistas, especializados no assunto, dos conhecimentos que a nossa vida de teatro nos tem facultado, grande parte tambem inspirada na observação directa dos grandes mestres da sena e colhida, por vezes. na experiencia que nos tem vindo das nossas lições durante a regencia da cadeira que, ha tempo, lecionamos no Conservatorio Nacional de Teatro." - O autor
Exemplar estimado. 15€
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- Sumário de Lições -
Carlos Santos
Empresa Nacional de Publicidade. Lisboa, 1951. 1ª Edição. In-8.º, de 139 (7) páginas. Ilustrado. Brochado.
Introdução de Assis Pacheco
Publicação póstuma de um conjunto de apontamentos coligidos pelo actor Carlos Santos (1871 - 1849) sobre teatro e a arte de representar.
Bom exemplar. 25€
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Augusto Rosa
Livraria Ferreira. Lisboa, 1915. 1ª Edição. In-8.º, de 363 (5) páginas.Dim: 20,8cm x 17cm. Ilustrado. Encadernado com a lombada e cantos em pele.
Livro de memórias do grande actor Augusto Rosa, com um prefácio de António Lopes Vieira e ilustrações em extratexto de Teixeira Lopes, Rafael Bordalo Pinheiro, Columbano, entre outros.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Augusto Rosa para "A Helena Bordallo Pinheiro", filha do grande artista plástico Rafael Bordalo Pinheiro.
Exemplar estimado. Obra procurada. 60€
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Direcção científica de José Camões
Obra completa em cinco volumes. Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa, 2002. In-4.º, de (XIII) 684 (4) + 688 (4) + (XXIX) 580 (8) + 690 (4) + (VIII) 687 (4) páginas. 1ª Edição. Dim: 26cm x 18,2cm. Ilustrado. Br.
Obra de grande fôlego onde se encontra reunida nos Vols. I e II a transcrição dos textos do grande dramaturgo acompanhada de notas que dão conta do trabalho do editor na sua fixação. Os Vols. III e IV contêm os fac-símiles dos livros quinhentistas e o V, e último, volume, apresenta um glossário e uma bibliografia organizada em duas secções, catálogo e crítica.
Exemplares em bom estado. Edição de grande qualidade. 140€
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Carta manuscrita (22cm x 13,6cm) pelo famoso "repórter de crime", e escritor de numerosas peças de teatro, em uma página de papel timbrado do jornal "O Seculo", datada de 26 de Março de 1918 e assinada por Eduardo Fernandes com o seu pseudónimo "Esculápio".
"Meu caro amiº.: O nosso ministro esqueceu-se da nossa pretensão? Porque não veio ainda no Diário o que nós queremos? Todos m´o perguntam e é necessario tomar deliberações. Desculpe-me a impertinência, mas faça o possível para o caso, antes de mais que ha a fazer, se resolver com brevidade. Apparece na Brasileira?
Creia-me Sincª am. Esculápio"
O destinatário da missiva poderá ser (António) Guedes Vaz (?), oficial do exército, combatente na Primeira Grande Guerra Mundial, governador da província de Cabo Verde entre 1927 e 1931 e escritor de diversas peças teatrais.
Carta bem conservada. 50€
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Missiva escrita em uma página (25,5cm x 18,2cm), datada de 28 de Dezembro de 1937, e assinada por Eduardo Scarlatti, dando notícia do envio de dois exemplares do seu Ex-Líbris ao poeta João de Lemos:
"Exmº. Snr. João de Lemos: Mentiria a V. Exª. se me declarasse coleccionador de alguma coisa na vida. Apesar disso, compreendo não só a ideia que preside à acumulação ordenada de tantos espécimes interessantes, mas ainda a utilidade desse esforço persistente.
Creia, pois, no prazer que tenho em enviar, a V. Exª., dois exemplares do meu ex-libris - simples reprodução de uma obra grega de museu, à qual atribuí, para uso próprio, determinado simbolismo..."
Eduardo Scarlatti foi um conceituado crítico e teórico do teatro português, tendo contribuído de forma marcante para a actualização da prática dramática no nosso país.
Bem conservado. Invulgar. 60€
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Peça em três actos
José-Augusto França
Editorial Sul Limitada. Lisboa, 1956. 1ª Edição. In-8º., de 108 (4) páginas. Brochado.
Trata-se da única obra de teatro publicada por José-Augusto França e um dos mais raros títulos da sua bibliografia.
Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita, datada de 1956, e autografada pelo autor.
Bom exemplar. 60€
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Litteratura Musica e Bellas-Artes
Editores - Rolland & Semiond. Lisboa, 1871 - 1872. Dois tomos, encadernados no mesmo volume (obra completa). In-8º., de 240 + 311 (1) páginas. Encadernação meia inglesa com a lombada em pele.
ÍNDICE: A critica // O curso superior de lettras // Poesia popular // O Algarve e a sua poesia tradicional // Os philosophos da época e a poesia do christianísmo // Batalha de Aljubarrota: - O mosteiro de Santa Maria da Victoria; -Aljubarrota, e S. Jorge; - O Mestre de Aviz, o Condestavel e João das Regras; - A poesia dos feitos maravilhosos da cavallaria respirando em todos os commettimentos do reinado de D. João I; - Batalha de Aljubarrota; - A padeira, a caldeira tomada aos castelhanos, e a calçada dos ossos; - Tradições e lendas patrioticas. // Casos da vida do condestavel D. Nuno Alvares Pereira, (extraidos da Chronica do condestavel») // Duas épocas notaveisda historia portugueza: - Batalha de Alcacer-Kibir e a revolução de 1640. // Achaques da nossa litteratura dramatica. // Bosquejo da litteratura em Portugal, desde o seculo XVII, - Influencia da litteratura hespanhola no nosso theatro, principalmente ainda depois da restauraço de 1640. // Poesias e prosas ineditas de Fernão Rodrigues Lobo Soropíta, com uma prefação e notas por Camillo Castello Branco. // Critica dramatica // Os homens de marmore, drama em cinco actos pelo sr. José da silva Mendes Leal // Casamento e despacho, comedia pelo sr. Antonio de Serpa - Como se sobe ao poder, comedia de Luiz Auguslo Palmeirim // Fazer fortuna, drama do sr. Antonio de Lacerda // O actor João Caetano.- Os chronistas da capital e o actor brazileiro João Caetano.- Conspira-se contra as attribuições da critica . - Pretende-se que o critico faça de mestre-sala. - Os amigos perigosos. - Um actor francez e os exemplos da amisade exagerada. -0 rei Canuto e os falsos lisongeiros. - A critica de thuribulo na mão e a justiça vendo só de um olho. - Prodomina a parodia. - As platéas e o seu direito de applaudir e reprovar. - Legitimos triumphos do artista dramatico. - O publico vencido pelo seu talento. // Um namoro da janella, imitação do sr. Mendes Leal. // A filha do actor Simões. - Bemvinda ou a noite do Nalal, drama original do sr. Manuel Domingues dos Santos - Do merecimento do actor dramatico e a sociedade presente. // Salvini - O tragico Salvini. - Escholas dramaticas. - Do classico . e do romantico. - Da exageração ou do genero melodramatico . - O final do Orestes, por Salvini. - Othello interpretado por Ernesto Rossi e por Salvini.
REVISTA MUSICAL: Segismundo Thalberg // Adriana Lecouvreur, opera em quatro actos, musica do sr. Eduardo Vera, poesia de mr. Achilles Lauzières, vertida em portuguez pelo Sr. Antonio Feliciano de Castilho. // Sapho, tragedia lyrica de Pacini. // O Arco de Sant´Anna, opera em quatro actos do maestro portuguez, Francisco de Sá Noronha // D. João de Mozart.
BELLAS-ARTES: Francisco Augusto Metrass
"Debaixo do título Litteratura, musica e bellas-artes collegi o que reputo de melhor nos meus estudos criticos, ácêrca d´estes differentes ramos... Não é só uma galeria critica este meu trabalho, é tambem um trecho da historia do movimento dos nossos talentos, nos ultimos quinze annos, manifestada no que ella possue de mais brilhante e attractivo para as intelligencias esclarecidas, no poema, no romance, no drama, na eloquencia politica e sagrada, na musica, nas artes do desenho e nas artes scenicas, n´uma palavra, em tudo que podem produzir de instructivo, e tambem de deleitavel, as cogitações do espirito e os raptos da imaginação." - O autor, na introdução da obra -
Bom exemplar. Raro. 70€
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"Caro Amigo: Saudações. Agradeço a gentileza do seu bilhete. Nós todos bem, novidades só o rapto da irmã da Ausenda (Ausenda de Oliveira, actriz) por um rapaz rico do Porto. A récita carnavalesca foi uma festa encantadora. Saudades da rapaziada...". Assina Carlos Leal e pede ao destinatário: "Traga-me um carrinho de bois!".
Carlos Leal foi um notável actor português e escritor. Estreou-se no Teatro da Trindade em Lisboa, em 1896, apadrinhado pelos grandes actores Taborda e Anónio do Vale, logo alcançando enorme popularidade e abordando todos os géneros com rara felicidade. Foram notabilíssimas as suas criações na "Feiticeira" de Sardou, no Custódia da "Severa" de Júlio Dantas, no "Drama do Povo" de Pinheiro Chagas, entre outros.
Tanto no género melodramático como no cómico foi artista excepcional, sendo o grande favorito do público. Deu a sua colaboração a uma infinidade de operetas e revistas e realizou notáveis digresões ás Ilhas, Brasil e por todo o Portugal. Publicou três volumes de memórias e colaborou com diversos jornais e revistas.
Bem conservado. Preserva o selo do correio. 40€
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