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Extraordinário Manuscrito do Escultor Delfim Maya para o Arquitecto José Cortez (1937)

 


Extraordinário Manuscrito do Escultor Delfim Maya para o Arquitecto José Cortez

Delfim Maya (1886-1978), distinto escultor da primeira geração de modernistas portugueses, deixou nestas quatro páginas um indelével testemunho da sua profunda sensibilidade. Pela força poética do conteúdo da missiva e pela forma como soube fazer acontecer a grafia dos caracteres que a compõem, dir-se-ia estarmos perante um dos seus extraordinários trabalhos escultóricos. Mas, desta vez, as folhas de metal recortadas  vieram estender-se de forma dúctil na alvura do papel para lhe fazer cessar a perenidade do silêncio que este guardava.  

O manuscrito foi enviado do Rio de Janeiro em Novembro de 1937, onde o escultor se encontrava com uma sua exposição, e veio entregar ao arquitecto José Cortez a análise ao seu projecto do modelo apresentado no concurso para a construção de um monumento ao Infante D. Henrique, em Sagres. Dim: 21,6cm x 28cm, cada folha. 

Excertos da missiva:

...V. quiz a minha opinião sobre elle. 

Tarefa difficil, José Cortêz, por querer dar-lh´a verdadeiramente. Disse-lh´o. V. Insistiu.

Ella aqui vae.

- Escripto em linguagem heróica, esculptural, o seu relatorio impressionou-me, por vêzes, até ao arrepío.

A sua concepção é linda e cheia de arrôjo. Ha n´ella Historia, impulso, força, culto ardente e não pungente pelo passado!

A sua flécha originalíssima tem na interpretação da fórma, pelo mar dentro, do S´acro promontorio alguma coisa do imperativo, que levou os nossos antepassados a abrirem tamanhos horizontes (...)

(...) A entrada por essa porta ogival sob o mesmo padroeiro - esse nosso lindo escudo - ungiría de religiosidade o visitante, preparando-o para a visita interior. 

Então dentro do Templo, jazida do Infante, evocação em redor, justíssima, dos Lusos navegadores, sentir-se lhia ajoelhada em respeitoso tributo a Alma dos Portugueses.

Finalmente, jorros de Luz, irradiados da Cruz de Christo, rasgariam as trévas, continuando a ensinar ao mundo ignorante que Portugal existiu, existe e existirá ! ..."

Bem conservado (com alguma acidez característica do papel).

Magnífica peça de colecção! 400€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Dois Pequenos Apontamentos Autógrafos do Notável Pintor e Ilustrador Bernardo Marques

 

Dois Pequenos Apontamentos Manuscritos e Autografados pelo Notável Pintor  Ilustrador Bernardo Marques

Endereçados a Mário Dias, chefe das oficinas gráficas da editora "Livros do Brasil".

Uma nota manuscrita, assinada "B. Marques", em folha A4 com indicações sobre a edição de uma capa de um livro:

"Peço o favor de na gravura não engrossarem os frisos das letras do Titulo da Capa"

Um pequeno papel com 9cm x 13,2cm com uma grafia diferente da sua assinatura do seu nome "Marques",  assinado e datado de "Lx 11-3-1949".

Bernardo Marques pertenceu à segunda geração de pintores modernistas portugueses e foi um notável pintor, ilustrador e arista plástico.

Registos bem conservados.  50€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Manuscrito Assinado por Louis Philippe I (Rei de França) e François Guizot (Seu Ministro) - Peça de Colecção

 

Manuscrito Assinado por Louis Philippe I (Rei de França) e por François Guizot (Seu Ministro)

Missiva datada de "Paris, 12 de Fevereiro de 1842" e enviada pelo Rei Luís Filipe I a  um  seu primo onde lhe agradece uma carta que este lhe havia escrito na época natalícia.

A missiva  vai assinada pelo punho do Rei e também por François Guizot que era, então, o seu  Ministro das Relações Exteriores e que viria a ser o Primeiro Ministro de França entre os anos de 1847 e 1848. Luís Filipe I foi o último rei francês.

Excerto da missiva:

"Mon Cousin, La lettre que vous m´avez écrite, au dernier anniversaire de la nativité de Notre Seigneur, m´a d´autans plus touché qu´avec les voeux que vous formez pour le bonheur de la France elle me fait connaître la sincérité des sentiments que vous portez à ma personne comme à tous ce qui m´est cher..."

Documento bem conservado (com alguma, ligeira, acidez característica do papel). Folha dobrada ao meio, formando quatro páginas com 20,1cm x 31,7cm cada página. O texto e respectivas assinaturas ocupam a primeira página, estando as restantes páginas em branco. 

Peça de colecção e com cotação internacional. 300€

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Carta Manuscrita por Tomás Ribeiro (Com Interesse Camiliano)

 


Carta Manuscrita e Assinada por Thomaz Ribeiro

Missiva em três páginas plenas, datada de 23 de Outubro (sem ano) e endereçada ao seu compadre  Fr. Thomaz. Papel avergoado de boa gramagem e qualidade. Dim: 11,5cm x 18cm. 

Conteúdo de grande interesse com referências a Burnay, Visconde de Castilho e Camilo Castelo Branco. Manifesta o desejo de que Camilo vá jantar a sua casa e pede ao destinatário, que também convida para esse jantar, a maior reserva sobre esse desejo: 

"... Visto que é oportuno pode vir jantar comigo num dia próximo? Eu lhe digo, mas isto o mais em confidência possível: 

Desejo que o Camilo venha jantar aqui, não sei se vem ou não; é por ora um desejo. Fui hontem a Lisboa, saber se lá estava o Visconde de Castilho; se estivesse convidava-o a ele porque com seu pai e um dos seus irmãos fui hóspede de Camilo, não estando elle como me dizem que não está, bem sabe que nem podia deixar de convidar o meu compadre e Amigo Fr. Thomaz. 

Diga-me se no caso do Camilo vir aqui jantar lhe quer fazer companhia.

Não diga nada por ora a ninguém, nada, nada..."

Bem conservado e de interesse camiliano. Peça de colecção.  150€

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Cartão Manuscrito pelo Escritor Antero de Figueiredo (1936)


 


Cartão Pessoal Timbrado com o Nome e a Morada (159 - Rua do Gama - Foz do Douro) do Escritor Antero de Figueiredo

Datado de Maio de 1936 e enviado pelo escritor a Gustavo Cordeiro Ramos com umas breves palavras manuscritas onde agradece e felicita o destinatário:

"Antero de Figueiredo, admirador e amigo grato, felicita, de todo o coração o eminente Académico Doutor Gustavo Cordeiro Ramos - Maio 1936"

Bem conservado. Não assinado. Dim: 5cm x 8,7cm. 20€

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Manuscrito do Professor e Historiador David Lopes

 

Manuscrito do Professor e Historiador David Lopes

Missiva manuscrita em quatro páginas plenas, datada de "Lisboa, 12 de Abril de 1933" e enviada a Gustavo Cordeiro Ramos que era na altura Ministro da Instrução.

Expõe as dificuldades existentes na Biblioteca da Faculdade de Letras de Lisboa da qual era director. Faz referência a um diálogo que teve com o Poeta e também professor Eugénio de Castro.

"...para lhe expor as necessidades da Biblioteca da nossa Faculdade. No projecto de orçamento propôs-se o refôrço das verbas para livros e encadernações, a meu pedido. O empréstimo de livros para casa, na sua maioria brochados, estraga muitos. A verba para encadernações é muito pequena...."

Conteúdo importante para que se percebam algumas assimetrias de distribuição de verbas entre diferentes Instituições (Liceu Normal, Faculdade de Direito, Faculdade de Letras). Bem conservado e com interesse para o estudo do ensino em Portugal.  70€

Nota: Preserva o sobrescrito. O canto superior direito do envelope está cortado. Não tem o selo postal.

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Telegrama de D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira)

 


Telegrama de D. Manuel Gonçalves Cerejeira para Gustavo Cordeiro Ramos

Datado de 24 de Dezembro de 1962. Dim: 14,7cm x 21cm.

"Cordialmente Implora Divinas Bençãos Vexa

Cardeal Patriarca"

Bem conservado. 15€

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Carta Manuscrita por D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira) - Ano do seu Jubileu Sacerdotal

 

Carta Manuscrita por D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira)

Manuscrito autógrafo, em folha de papel timbrado (Dim: 15,4cm x 19,1cm), datado do ano de 1961 (carimbo dos Correios), onde o Cardeal Cerejeira agradece, de uma forma sentida, a Gustavo Cordeiro Ramos as palavras que este lhe enviou a felicitá-lo pelo seus cinquenta anos de serviço sacerdotal.

"...Venho agradecer-lhe as suas boas, generosas palavras, por ocasião do meu jubileu sacerdotal. São palavras para guardar, sempre vivas, no coração. E preciosas, por virem de V. Exc.ª..."

Preserva o sobrescrito manuscrito pelo punho do Cardeal (o canto superior direito do envelope está cortado para que lhe fosse retirado o selo postal). 

Em bom estado de conservação. 80€

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Cartão Manuscrito por D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira)

 

Cartão Manuscrito por D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira)

Enviado (2 de Dezembro de 1958 - Carimbo dos Correios) a Gustavo Cordeiro Ramos agradecendo-lhe umas palavras que este lhe havia enviado.

Bem conservado. Não assinado. Dim: 9,3cm x 14,5cm. Preserva o sobrescrito também manuscrito pelo punho do Cardeal (o canto superior direito do envelope foi cortado, pelo que não conserva o selo postal).  25€

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Carta Dactilografada e assinada pelo Etnólogo Luís Chaves (1944)

 

Carta Dactilografada e assinada pelo Etnólogo Luís Chaves

Embora não identifique o destinatário, tudo a leva a crer que se trata de Mário de Sampayo Ribeiro, ilustre e distinto musicólogo português. Datada de "Lisboa, 22 de Janeiro de 1944".

"...Peço-lhe um favor. Esta pauta que lhe mando, é tirada de um dos livros de Jaime Lopes Dias com a música de certas cantigas da Beira. Por êle próprio sei que não foi "tradutor" da cantoria em tentativa regrada. Ouviu, fixou, cantou e ôutrem a passou à pauta. Razões, pois, em série, para dúvida quási integral. 

Em todo o caso, por esta amostra não me poderia tentar a reintegração em vernáculo popular? Agradecer-lho-ia, para mandar com o original da prosa para a tipografia em que vai compor-se o trabalho a que pertence...

(...)O exemplar, que lhe apresento e para que lhe peço todo o saber e gôsto, é apenas ilustração de um ensaio, em que a letra de certa cantiga é cantada assim como vê..."

Folha de papel timbrado com o nome de Luís Chaves. Dim: 19,3cm x 22,5cm. Bem conservado. 45€

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Manuscrito do escritor Joaquim Paço d´Arcos (1943)

 

Manuscrito autógrafo do escritor Joaquim Paço d´Arcos

Datado de "Lisboa, 6 de Novembro de 1943",  em folha de papel timbrado da "Companhia Nacional de Navegação", trata de assuntos de cariz literário a publicar numa revista.

"Meu prezado Camarada 

... Vou ver se redijo as respostas que me pede, embora se dissesse tudo o que penso sobre as chamadas "actuais correntes literárias" acabavam por me bater; alem de que não caberia no âmbito da sua página, com suas limitações de espaço. 

Mas farei o que puder..."

Bem conservado. 40€

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Cartão Manuscrito de Júlio Dantas (Atribuição do título "Honoris Causa" pela Universidade de Coimbra) Importante Manuscrito

 

Cartão manuscrito (16,8cm x 10,4cm), em ambas as faces, e assinado por Júlio Dantas.

Papel timbrado de boa gramagem "Ministério da Educação - Comissão Nacional do Centenário de Almeida Garrett". Datado de 15 de Novembro de1954 e enviado por Júlio Dantas ao "Exmº. Prof. Doutor Ferrand Pimentel de Almeida".

O escritor agradece, de forma muito sentida, àquele distinto professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o envio de um telegrama onde lhe é transmitida, assim o creio, pelo o que se infere da leitura do manuscrito, a atribuição do título "Doutor Honoris Causa", que lhe foi, naquele ano de 1954, atribuído pela Universidade de Coimbra.

"Meu eminente e querido Amigo:  Mil agradecimentos, de todo o coração, pelo seu telegrama tão generoso e tão afectuoso. Foi para mim uma grande alegria recebê-lo, porque já há muito tempo não tinha o prazer das suas notícias. Não sei como exprimir-lhe os meus sentimentos do reconhecimento para com a veneranda Faculdade de Letras pela alta honra que se dignou conceder-me. Envio-lhe em especial a si, meu velho e querido Amigo, um abraço profundamente grato. Até Coimbra!..."

Conteúdo de grande interesse biográfico.

Documento em muito bom estado de conservação. Preserva o sobrescrito. 60€

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Missiva Manuscrita por Júlio Dantas (1940) (Papel Timbrado da "Comissão Nacional dos Centenários)

 


Manuscrito datado de 30 de Dezembro de 1940 em papel de boa gramagem e timbrado da "Comissão Nacional dos Centenários" da qual foi presidente Júlio Dantas.

O destinatário não se encontra identificado. Dim: 16,2cm x 21,2cm. 

"Meu querido e eminente amigo:

Não desejo que se encerre o ano sem que lhe tenha enviado, com um afectuoso e gratíssimo abraço por todas as bondades que lhe devo, os votos, que de todo o coração o faço, pela sua saude, pelos seus triunfos e pelas suas felicidades..."

Em plena Grande Guerra, Júlio Dantas formula o desejo de que esta termine:

..." Não sei se 1941 trará consigo os benefícios da paz ou a resolução da guerra a povos que a não desejam e que prestam relevantes serviços à humanidade. Esperemos, porém, da Providência que tudo correrá pelo melhor..." (sabemos que, infelizmente, assim não foi.) 

Manuscrito bem conservado.  40€

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Carta Manuscrita pelo Escritor Ferreira de Castro

 

Missiva endereçada por Ferreira de Castro a Rocha Júnior

Datada de 2 de Agosto (sem indicação do ano). Dim: 20,8cm x 26,7cm:

"Meu querido amigo e camarada Rocha Junior:

Um grande e emocionado abraço por tudo que fez pelo meu livro. São tão poucos os verdadeiros camaradas e amigos que encontramos na vida, que quando surge um como V., sentimo-nos mais optimistas sobre a humanidade..."

Manuscrito estimado (com um pequeno rasgo na margem esquerda que não afecta o texto manuscrito).  100€

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Carta Manuscrita por Augusto Casimiro (29 de Setembro de 1910)

 


Carta Manuscrita e Assinada por Augusto Casimiro 

Missiva datada de 29 de Setembro de 1910 (Rua dos Patudos, 16 - Coimbra) e endereçada ao, então, director da revista Serões, Eduardo de  Noronha. 

O escritor Alberto da Veiga Simões pediu a Augusto Casimiro que tivesse a fineza de lhe fazer uma análise crítica da sua obra "A Geração Nova" (sic) (a obra saíu com o título "A Nova Geração"), obra esta que se encontrava no prelo. 

Na sequência deste pedido Augusto Casimiro escreve esta missiva a Eduardo de Noronha perguntando-lhe se vê como possível a publicação desse artigo na revista Serões.

..."O nosso camarada Veiga Simões tem no prélo um livro novo - A Geração Nova -, estudo e crítica das manifestações atuaes da atividade vital portuguêsa.

Ora pede-me ele, - receioso de que aconteça a este o que se deu com o Mitockris, afogado em silencio por parte de quazi toda a imprensa, - pede-me ele para dizer qualquer coisa que julgar de justiça sobre o livro e sobre o auctor. Eu conheço o livro. Creio que não necessito de maltratar a minha dignidade para bem dizer dele...

... Lembrei-me de V. Excia. e do seu Serões. Seria uma pagina ou duas acompanhando um retrato e nada mais. 
V. Excia. dir-me ha, espero-o, se julga possível a publicação de tal artigo, e conformar-me-hei com tudo, incondicionalmente grato a V. Excia. ..."

Augusto Casimiro refere ainda que está a trabalhar num livro de contos e pergunta ao destinatário:

..."Ando preparando um provavel livro de contos. Haveria logar na sua revista, um pequeno logarinho, para um ou outro?

E julgue V. Excia. do atrevimento de quem não é mais que um seu admirador muito sincero e muito grato, que recebe as suas ordens com o maior prazer..."

Documento bem conservado. É de notar a grande elevação e a apurada sensibilidade da escrita de Augusto Casimiro.  120€

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Correspondência de António Maria Mourinho e Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1944-1990)

 


Correspondência de António Maria Mourinho e Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1944-1990) 

- Organização, edição, notas e estudo de Maria Olinda Rodrigues Santana -

Edição com apoio de: Centro de Estudos António Maria Mourinho; Município de Miranda do Douro; Estratégia Produção de Eventos Culturais, Lda.. Miranda do Douro, 2012. 1.ª Edição. In-4.º, de 399 (1) páginas. Ilustrado. Dim: 17cm x 24cm. Brochado.

"Nas páginas transcritas perpassa uma amizade sincera entre dois homens apaixonados pelo nordeste transmontano, um, transmontano de corpo e alma, António Maria Mourinho (1917-1996), outro, por adoção e escolha, Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1901-1990). Ouvimo-los trocar, durante quase 50 anos, um diálogo fraterno embebido nos assuntos históricos, etnográficos, antropológicos e culturais do fascinante nordeste de Portugal." 

Esmerada edição, impressa a duas cores (o vermelho para os manuscritos de António Maria Mourinho e o preto para os de Santos Júnior) e com dezenas de reproduções fotográficas dos documentos originais. 
Obra de grande importância epistolográfica para o conhecimento histórico, cultural, etnográfico e antropológico do nordeste transmontano.

Exemplar como novo.  25€

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Do Barro se Faz a Louça; Na Louça se Come o Trigo... (Luís Chaves) 1953

 


Do Barro se Faz a Louça; Na Louça se Come o Trigo...

Luís Chaves

Edição da Federação Nacional dos Produtores de Trigo. Lisboa, 1953. In-8.º, de 87 (5) páginas. Dim: 19,8cm x 13,5cm. Brochado.

Do Índice:  I. «Quem há-de louvar a louça senão o louceiro?»  1- A louça da cozinha e sua serventia: cantigas populares e poesia culta     / 2- Decoração da louça (arte popular)

II. «Com quem tiver moinho a andar, - não te ponhas a soalhar.»  3- O moinho e a farinha     / 4- As fases da faina agrícola do pão     / 5- A sáfara das ceifas e segadas     / 6- O adagiário agrícola do pão

III. «O senhor é cozinheiro, o seu caldo cheira bem...»   7- A amassadura, a louça de uso, pão     / 8- Culinária e doçaria (doces e petiscos)

Exemplar pertencente a uma tiragem fora do mercado (n.º 42/990) valorizado por levar consigo um cartão da Federação Nacional dos Produtores de Trigo, um cartão manuscrito (não assinado) timbrado de Luís Quartin Graça e uma pequena missiva manuscrita e assinada por Ezequiel de Campos onde agradece a Luís Quartin Graça a oferta do exemplar.

Exemplar estimado (capa de brochura com alteração da cor). 35€

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Poema Manuscrito pelo Poeta Joaquim de Lemos (1890)

 
Poema Manuscrito por Joaquim de Lemos

Datado de 1890 e assinado pelo poeta portuense Joaquim de Lemos (Joaquim Baptista Alves de Lemos). Dim: 11,8cm x 19,5cm.

"Dolores

Fallo contigo. Estás junto de mim.

Teu seio bate junto do meu seio;

Ponho os olhos nos teus aonde leio

uma Biblia (...?) que não tem fim.


Tua cabeça no meu sonho encostas

e, como estás sentada em meu regaço,

cerco-te a breve cinta com meu braço,digo-te versos de que não desgostas.


As tuas mãos que são como assucenas

e que conservo n´uma só das minhas

são como duas ternas andorinhas

dentro do ninho, ainda sem ter pennas!


Sinto o calor da tua face então

misturar-se ao calor da minha face

como se o mesmo sangue se espalhasse

entre nos dois, do mesmo coração..."

Bem conservado. Invulgar. 100€

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Manuscrito Autógrafo de Alexandre Rey Colaço (1897)

 


Cartão Manuscrito e assinado por Alexandre Rey Colaço 

Datado de "Lisboa, 16 - Maio - 1897", apresenta na face uma pauta musical manuscrita com as primeiras voltas de uma composição musical intitulada "Dame des Aïsahonas (esquisse mauvaine)" e a assinatura do célebre músico.

No verso, Alexandre Rey Colaço escreveu "Como, da lenda, o gigante ufanado que julgou escalar o ceu de uma vez."

Bem conservado. Dim:11,2cm x 18,3cm. Peça de colecção.  150€

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Carta Manuscrita pelo Pintor Carlos Reis (1891)

 


Carta Manuscrita e Assinada pelo Pintor Carlos Reis

Missiva em quatro páginas plenas, datada de 14 de Abril de 1891, enviada a Francisco S. Ferreira de Campos dando impressões de Paris onde o pintor se encontrava  a aperfeiçoar a sua arte de pintar.

Alguns excertos da missiva:

"Caro amigo Campos,

Quer crer que com esta é a terceira carta que começo para o meu amigo? As horas que me restam dos  meus trabalhos diversos são passadas n´este café (Café Vachette Restaurant) do qual eu sou freguez há perto de dois anos: mas, para infelicidade minha (conheci) um pobre rapaz portuguez que reside aqui em Paris e deu-lhe na mania de me procurar por toda a parte (...)

(...) Não imagina a satisfação que me deu respondendo-me a minha carta porque me mostrou assim desejar muito receber notícias d´este pobre diabo que foi lançado pelo acaso para esta Babylonia moderna, onde tudo é grande, desde o mar até ao sublime.

Eu digo que foi o  acaso que me empurrou para cá pois que foi ainda elle que me impeliu para a querida arte, que tão pouco me estima, quando eu tanto a amo (...)

(...) Da minha parte houve a vaidade de querer figurar, de adquirir um nome que jamais terei; de vir a Paris completar a minha educação, se acaso ficarei educado, e feito artista. Tudo em mim foi vaidade, enquanto no meu amigo foi o verdadeiro sentimento da arte (...)

(...) o verdadeiro artista d´alma é o meu amigo (...) espero com anciedade as suas ultimas produções que me promette na sua carta (...)"

Documento em muito bom estado de conservação, escrito numa folha de papel timbrado com uma muito bela  gravura do referido "Café Vachette Restaurant - N.º 27, Boulevard St.º Michel, Paris", afamado café do séc. XIX do bairro Quartier Latin :"as tradições do Vachette inclinavam-se mais para a erudição do que para a  sensualidade" - escritor francês.
Preserva o sobrescrito. 

Este manuscrito foi adquirido por um seu anterior guardião na livraria "Mundo do Livro" e pertenceu à colecção de Gastão Coutinho Almeida d´Eça. As cartas desta época de vida do pintor são de raro aparecimento no mercado. 

Manuscrito de grande interesse para o estudo biográfico do pintor. (Indisponível)

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