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A Verdade é só Uma (João Ameal) 1960

 

A Verdade é só Uma

João Ameal

Livraria Tavares Martins. Porto, 1960. 1.ª Edição. In-8.º Gr., de XV + 287 (5) páginas. Dim: 14,7cm x 21,1cm. Brochado. 

Apreciado ensaio de cariz filosófico e político.

Edição impressa em papel de boa qualidade. Bom exemplar. 20€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09 (chamada para a rede móvel nacional). Obrigado!

A Monarquia do Norte

 

A Monarquia do Norte 

(Francisco José da) Rocha Martins

Composto e Impreso na Oficinas Gráficas do «A B C». Lisboa, 1922-1923. Obra completa em dois volumes. 1ª Edição. In-4.º, de 265 (1) + 190 (2) páginas. Ilustrados. Dim: 23,7cm x 17cm. Encadernado.

Cuidado trabalho de Rocha Martins de relevante importância para o estudo político da época, profusamente ilustrado com centenas de fotogravuras ao longo do texto.

Vão os dois volumes que compõem a obra encadernados em conjunto numa magnífica encadernação em inteira de pele, com bonitos ferros artísticos a dourado nas pastas  e na lombada. Preserva as capas de brochura. Carminado à cabeça. O pé da lombada apresenta uma pequena etiqueta reticulada de arrumo em biblioteca particular.

Bom exemplar. Excepcional encadernação.   150€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Aveiro - Berço da Liberdade - O Coronel Jeronymo de Moraes Sarmento

 


Aveiro  - Berço da Liberdade 

- O Coronel Jeronymo de Moraes Sarmento -

(João Augusto) Marques Gomes

Imprensa Portugueza. Porto, 1899. 1ª Edição. In-4.º, de 312 páginas. Ilustrado com um retrato, em folha extratexto, do Coronel Jeronymo  de Moraes Sarmento. Dim: 23,7cm x 17cm. Encadernado (preserva ambas as capas de brochura).

Trabalho de grande mérito onde  o autor começa por relacionar a cidade de Aveiro com a Revolução de 1820 e nos apresenta a figura do Coronel Jeronymo de Moraes Sarmento, personalidade ligada aos grandes tumultos político-nacionais do século XIX,  e cuja biografia é o assunto principal desta obra.

Este exemplar leva consigo a assinatura de posse do bibliófilo José Fernando de Moraes Sarmento de Abreu Peixoto, terceiro neto do biografado Coronel Jeronymo de Moraes Sarmento.

Obra de raro aparecimento no mercado. Exemplar em muito bom estado, com uma encadernação meia-francesa com a lombada e cantos em pele e dizeres a dourado na lombada.     150€

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Carta Manuscrita de Henrique Trindade Coelho

 

Carta Manuscrita de Henrique Trindade Coelho

Carta manuscrita em uma página, não datada (1920 - 1923 ?), assinada por (Henrique) Trindade Coelho e enviada a Alberto Xavier, fazendo referência a Alvaro de Castro e a Carlos Olavo, ao jornal " A Patria" e ao partido P. R. P. (Partido Republicano Português).

"My Dear Albert:

Sou teu amigo. Sei que tu, com o Silva no ministério, estalarás de dôr. Corri a salvar-te, ou a tentá-lo, enviando á Patria uma carta. Sahiu na 3ª página. Lê-a, medita-a, nos vagares esfaseados dos numeros e das finanças, e dize-me depois se te quero bem ou não.

É claro que escrevi em pura perda. Mergulharemos de novo na maré vaga - e com maiores riscos de morte. Mas que fazer, eu, se vocês não fazem? 

Diz ao Alvaro que não deixe ficar mal o Carlos Olavo... É preciso glorificar... a geração de (?), votada ao ostracismo pelos camaradinhas que ficaram no P.R.P. ...

All yours,       Trindade Coelho"

Documento bem conservado. Boa caligrafia.   50€

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Torga, Miguel - Fogo Preso (1976 - 1ª Edição)

 

Fogo Preso

Miguel Torga

Composto e impresso na Gráfica de Coimbra. Coimbra, 1976. 1ª Edição. In-8.º, de 131 (1) páginas. Brochado.

Do Índice:

Prefácio     \   Entrevista     \  Eça de Queirós e Coimbra     \    Teixeira de Pascoaes     \  Entrevista     \   Mensagem aos transmontanos de Vila Real     \  Mensagem aos transmontanos de Chaves     \     Entrevista     \  Palestra     \  Palavras ditas no Comício Socialista realizado em Coimbra     \     Palavras ditas em Sabrosa     \  Mensagem       Carta Vagante     \    Palavras ditas em Arganil     \  Palavras ditas no Comício Socialista realizado em Lisboa     \    Alocução     \   Palavras ditas em Vila Real      Palavras ditas em Sabrosa        Palavras ditas em Arganil 

Do prefácio:

(...) Páginas de circunstância, realmente, datadas como nenhumas outras no tempo e na motivação. Redigidas no ardor da refrega, sem premeditação e sem vagar, à queima-roupa, pergunto a mim mesmo que frémito poderão guardar ainda dessas horas de protesto. Em que medida serão capazes de mostrar convincentemente à curiosidade vindoira a experiência trágica que as motivou. A via dolorosa de um povo inteiro, sucessivamente traído com o mais cínico desprezo ou o mais demagógico impudor (...)

(...) Seja como for , acossado pelos problemas do quotidiano pátrio, vinculado pela dignidade e solicitado por mil apelos, também eu roubei às minhas horas autónomas de criador algumas horas de contestação directa. E são elas, já só mornas como brasas apagadas, que tenho agora à minha frente, amortalhadas nestes papéis (...) - o Autor

Para além dos textos, entrevistas, discursos e alocuções de cariz político que o autor reuniu nesta obra, são ainda de destacar os textos dedicados aos escritores Eça de Queirós e Teixeira de Pascoaes.

Excelente exemplar. Como novo.   30€

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Carta Manuscrita de Hernâni Cidade

 

Carta Manuscrita de Hernâni Cidade 

Magnífica carta de oito páginas plenas, datada de 19 - XII - 1928, assinada por Hernâni Cidade e endereçada a Ferrand Pimentel de Almeida que era então Chefe de Gabinete do Ministro da Instrução. O sobrescrito está em muito bom estado e preserva o selo dos correios.

Toda a carta se relaciona com a delicada situação que atravessava a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1928). Hernâni Cidade diz ter conhecimento de que estava em curso um restabelecimento da Faculdade de Letras do Porto que a reduziria a duas secções e sabendo, pois certamente que já via no horizonte os dias que se aproximavam, que essa remodelação impunha ao corpo docente e à própria instituição graves consequências,  mostra-se muito  apreensivo, até porque a sua secção seria poupada, criticando as intenções do ministro, e enaltece as qualidades de excelência dos docentes da Faculdade (Leonardo Coimbra, Luís Cardim, Aarão de Lacerda, Ângelo Ribeiro, Damião Peres, Newton de Macedo, Teixeira Rêgo, entre outros). 

Alguns excertos do manuscrito:

"Meu querido Amigo

Se esta carta sair longa, tenha paciência. Que o atarefadíssimo chefe de gabinete a guarde para quando o amigo, em momento mais repousado, tiver tempo de a ler - que eu desejo muito que a não leia distraidamente.

Estou informado, meu amigo, que é intenção do novo ministro restabelecer a minha Faculdade, mas reduzida a duas secções - uma das quais a minha.

(...) Reconhece-se, enfim, no Ministério, que a 2ª cidade do País, a capital do Norte populosíssimo, a cidade que em tanta coisa - como, por exemplo, a assistência - dispensa os favores do Estado, para cuja riqueza, entanto, contribui como nenhum outra, tem categoria para uma escola de altos estudos humanísticos...

(...) A redução de que se fala é que eu não compreendo lá muito bem. Em primeiro lugar, não sei de modêlo sôbre que seria organizada essa truncada faculdadita; nem me parece -perdôe o Ferrand - que o objectivo dos estudos humanísicos seja abençoado cortando as pernas -ou a cabeça -a quem o prossegue.

Em segundo lugar, creio bem, salvo melhor opinião, que para emendar o êrro duma selecção que se afirma ter sido realizada por indicações da simpatia pessoal dum ministro ou seus amigos, os senhores fariam uma eliminação, que não poderia escapar-se a uma acusação análoga - a de ser determinada pela pessoal antipatia de outro ministro e seus amigos. E nestas coisas (...) até para que, enfim, pare a roda da nora, é já tempo de não fiar de mais no critério subjectivo, mesmo quando de mediano quilate. É sobretudo de interesse próprio e alheio não lhe subordinar a cara do mando, principalmente quando das suas pancadas possam resultar, para a  alma ou para o corpo, danos difíceis de reparar.

Em terceiro lugar, meu amigo, não me parece que haja por aí boa e imparcial informação a respeito dos professores que seriam dispensados. Não sabendo quais são, falarei de quasi todos. 

Há um que é sempre o primeiro que lembra - o Coimbra (Leonardo). Como êle (?) os seus defeitos (que não são nada aqueles que lhe atribuem) com as mais excepcionais qualidades de professor! Sarmento Beirão, que é dos mais distintos professores da Faculdade de Sciências do Pôrto, ainda ha muio pouco se referia com admiração à cultura matemática e scientífica do Leonardo (...) Ninguém, quando êle fala aos alunos ou aos amigos, mais brilhante e fácil, mais sugestivo e interessante. Mas por que não o lêem, caramba? A Alegria, a Dôr e a Graça está traduzida em espanhol e tem em português duas edições. Quem não deixa de o ler são os jesuítas de La Guardia...

Outro professor dum outro tipo - o Cardim (Luiz). O Ferrand percorra um dia a Colecção da Aguia, os últimos números da Diários (?) ou dê-se ao trabalho de ler a tradução e comentários de Júlio César, de Shakespeare. São provas das melhores aptidões para a identificação paciente, ao lado duma fina sensibilidade estética. Eu vou testemunhar, meu querido Ferrand, do doloroso, doentio escrúpulo que êle pôe no cumprimento dos seus deveres...

(...) O Ângelo Ribeiro (...) de cuja inteligência poderão falar os seus professores na Faculdade de Letras de Lisboa, que lhe deram sempre as melhores provas de consideração, tem belas qualidades de mestre - saber, método, lucidez mental, finura crítica de quem também é artista...

(...) Não ignora, certamente, que estão fora de discussão o talento excepcional do Newton (de Macedo) e do Peres (Damião) - talento e cultura que fazem deles dois dos nossos melhores professores do ensino superior. E também sabe que o nome de Mendes Correia honra a Sciência portuguesa, tanto como o  ensino universitário. E o de Aarão (de Lacerda), está informado que é um devotado e inteligente trabalhador, que põe na sua actividade um calor de apóstolo...

(...) Teixeira Rêgo é o intelectual de mais (?) e viva erudição que eu conheço, além de dotado duma capacidade de criação original a que ainda ha dias o Prof. Oliveira Ramos se lhe referia com admiração. Provou-o na Nova Teoria do Sacrifício, que D. Manuel Cerejeira conhece, e a cada passo o prova nas revistas do Pôrto, em que colabora com uma assiduidade que espanta...

(...) Mas... é tempo de lhe falar de mim, meu querido amigo. Porque é poupada a minha secção? Eu mesmo não posso deixar de atribuir tal excepção ao favor de amigos como o Ferrand. Que dirão os outros?... Mas não vê a dificílima situação moral em que ela me coloca e aos colegas beneficiados? (...) 

Documento muito bem conservado e cujo excepcional conteúdo é de grande interesse para o estudo do regime vigente na época e da história da Primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto.  150€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Na Fermosa Estrivaria (1912)

 

Na Fermosa Estrivaria

- Notas d´um Diario Subversivo - 1911 -

Joaquim Madureira (Braz Burity)

Livraria Classica Editora, de A. : Teixeira & C.tª. Lisboa, 1912. 1ª Edição. In-8.º, de 365 (3). Dim: 19,5cm x 12cm. Encadernado (preserva as capas de brochura).

Joaquim Madureira, de pseudónimo Braz Burity, republicano, foi um crítico teatral, de artes plásticas, dos costumes e da política nacional, que, pela sua competência literária, fazendo uso de um humor perturbantemente corrosivo, ganhou o respeito dos seus leitores e a antipatia daqueles que pela sua acutilante escrita se viam acossados. Foi director de "O Diabo".

Bom exemplar. A encadernação está muito bem executada e leva consigo a etiqueta da oficina do Mestre encadernador Frederico d´Almeida.    35€

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O Exilado de Bougie - Perfil de Teixeira Gomes

 

O Exilado de Bougie - Perfil de Teixeira Gomes

Norberto Lopes

Parceria António Maria Pereira. Lisboa, 1942. 3ª Edição, 7º e 8º milhares. In-8.º, de 306 (2) páginas. Ilustrado ao longo do texto, com fotogravuras a preto e branco em páginas extratexto. Encadernado (preserva as capas de brochura) e carminado à cabeça.

Encontra-se retratada nesta obra a vida de Teixeira Gomes, desde a sua infância até à sua morte no exílio em Bougie, ocupando-se grande parte do escrito à vida do biografado no exílio. A obra é precedida de um estudo do Poeta João de Barros, amigo de Teixeira Gomes, a pedido do autor.

Este exemplar encontra-se valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Norberto Lopes para "A Exm.ª Senhora Dona Maria Cristina Trindade Coelho..." (casada com o escritor Henrique Trindade Coelho) e pela sólida encadernação meia francesa com a lombada em carneira e assinada pelo mestre encadernador Paulino Ferreira.

Bom exemplar.  (Indisponível)

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José Estevão - Discursos Parlamentares (1909)

 

José Estevão - Discursos Parlamentares

- Com um Appendice, contendo varios artigos jornalisticos, a defesa do Portugal Velho, etc. -

Edição do Centenário 1809 - 1909

Livraria Chardron. Porto, 1909. In-4.º, de 378 (6) páginas. Dim: 22,7cm x 15,4cm. Ilustrado em folhas extratexto e com uma fotogravura de José Estevão na folha de ante-rosto. Encadernação inteira sintética, com a Efígie do orador na capa e gravações e dizeres a dourado na lombada (preserva as capas de brochura).

Exemplar estimado.  30€

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Guia de História da 1ª República Portuguesa

 

Guia de História da 1ª República Portuguesa

A. H. de Oliveira Marques

Colecção Imprensa Universitária (nº21). Editorial Estampa. Lisboa, 1981. 1ª Edição. In-8.º, de 662 (2) páginas. Dim: 21cm x 14,5cm. Brochado.

"O Guia de História da 1ª República Portuguesa sai a público com grande volume de páginas e as imperfeições e indecisões de todo o trabalho pioneiro (...) Não se quiz fazer, evidentemente, um «inventário». O que se pretendeu foi apresentar um «guia» de consulta e de orientação para estudantes universitários, docentes e investigadores em geral (...) Dirigindo-se este Guia a todos os públicos e a todos os interesses, procurou-se não descurar tema algum do período republicano, desde a demografia até à vida quotidiana." - O autor, no prefácio da obra.

Bom exemplar.     20€

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Sidónio Pais

Sidónio Pais 

- Algumas Notas Sobre a Intervenção de Portugal na Grande Guerra -

Livraria Chardron. Porto, 1919. 1ª Edição. In-8.º, de 347 (1) páginas. Dim: 18,2cm x 12,5cm. Encadernação editorial em tela.

Exemplar estimado.  20€ 

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Cartão Manuscrito de Sidónio Pais

 

Cartão Manuscrito de Sidónio Pais

Cartão timbrado " Republica Portugueza - Ministerio das Finanças - Gabinete do Ministro", assinado por Sidónio Pais que era na data o Minstro das Finanças. Dim: 13,9cm x 10cm. 

"Meu caro Amigo        

Tomo na devida consideração o seu pedido a respeito ao fiscal António Porfírio da Silva. Estão-me coligindo as diversas propostas de nomeações que têm chegado à repartição. Depois lhe darei notícias.  Todo seu    Sidónio Paes"

Datado de 13 - V - 1912, este manuscrito foi adquirido por um seu anterior guardião na livraria " O Mundo do Livro" e pertenceu à Colecção de Filipe Gastão de Moura Coutinho de Almeida Eça.  50€

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