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Manuscrito de Jaime de Magalhães Lima

 

Manuscrito de Jaime de Magalhães Lima

"Pensar o mínimo em si, pouco nos outros e sempre na multiplicação e perfeição, e na utilidade e bondade das nossas obras e exercer a caridade pela devoção às cousas, e pela sua propagação e aplicação piedosa, em vez de a apregoar e aconselhar por lamentos e palavras e sentenças, ostentosas e eloqüentes que elas sejam, êste poder de criação, esta transposição incessante da nossa alma nas formas tangíveis será talvez a menos contingente das religiões e a mais alta e eficaz regra moral.

Eixo = Quinta de S. Francisco, 11=IX=1931.      Jaime de Magalhães Lima"

Jaime de Magalhães Lima (1859 - 1936) foi um pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Amigo de Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e conheceu, numa viagem que fez à Russia, o Grande escritor Tolstoi, de quem era admirador confesso. Foi ainda defensor e divulgador do Vegetarianismo e colaborou em diversos jornais e revistas da época de onde se destaca a participação na Revista de Portugal dirigida por Eça de Queiroz. 

Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. 

Bem conservado. Papel encorpado de qualidade supeiror (Dim: 30cm x 23,5cm).   60€

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira

 

Carta Manuscrita por Afonso Lopes Vieira

Missiva de agradecimento a Alberto Xavier pela oferta do seu livro "D. Quixote", assinada pelo poeta e datada de 1942.

"Prezado Amigo

Estas linhas são apenas para agradecer sem tardança a oferta amabilíssima do «D. Quixote». O livro levá-lo-ei para o voluntário destêrro a-fim-de o ler como êle merece. 

Como tenho o hábito de ir folheando - quási direi apalpando - todo o volume novo que me cativa, dei com a página onde revela a sua indiscreção a meu respeito. Só lhe irei que ela me dá verdadeiro gôsto.

Com os meus melhores agradecimentos e cumprimentos, peço que me creia sempre confrade e admirador                        Afonso Lopes Vieira"            

Bem conservada. Em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 31,5cm x 24,6cm.      (Indisponível)

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Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira

 

Carta Manuscrita por Afonso Lopes Vieira

Excepcional e sentida análise crítica do segundo livro da obra "O Romance" de Alberto Xavier, o destinatário da missiva.

Excerto do escrito assinado pelo poeta: 

"Exmº Senhor Dr. Alberto Xavier

Esta obra «O Romance», de que o volume II me chegou com generosíssimas palavras de V. E., é daquelas, quanto raras!, saídas entre nós que nos enchem de respeito. - Respeito pela soma de longo e puro trabalho que encerram e pela nobre dedicação às Letras que produzem, num país ingrato a estas tarefas excepcionais. 

Colhi esta impressão logo no I Vol. e reforço-a agora ao acabar a leitura de êste, onde encontrei com verdadeiro gôsto as admiráveis páginas consagradas a Roiz Lobo e que formam quanto a mim o mais equilibrado e lúcido ensaio sôbre o grande Poeta. Todos os capítulos dedicados às Pastorais Romanescas, de tão capital interesse para nós, nos ensinam, com crítica forte e subtil, muitas coisas que não estavam até aqui colocadas nos seus planos exactos. Bastariam essas páginas para conferir ao livro de V.E. um valor de todo o ponto excepcional; e se as destaco de tão vasto panorama da Obra é porque as considero de primeira grandeza para o interesse nacional. É porém no seu pleno horizonte que semelhante Obra deverá ser considerada, verdadeiramente no horizonte europeu.

Por mim, sinto-me embaraçado em agradecer tão pobremente um presente tão rico, mas a V.E. peço que me conte no número daqueles que consideram «O Romance» com admiração e, repito, com respeito (...) 

Bem conservada. Datada de 1938, em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 30,4cm x 22,5cm.  Excepcional conteúdo.  (Indisponível)

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Postal Manuscrito de Leal da Câmara

 

Bilhete Postal Manuscrito de Leal da Câmara

Bilhete postal ilustrado com uma reprodução de Goya: "D. Juan de Villanueva"; Enviado de Madrid, em abril de 1916, por Leal da Câmara para o escritor Júlio Dantas, que era na altura Inspector-Geral da Biblioteca Nacional.

"Hotel RomaMadrid 

Um grande abraço de Madrid.
No outro dia estive em Lisboa. Procurei-te mas sem ter o prazer de te encontrar.
Até à volta          Leal da Câmara"

Tomás Leal da Câmara foi um notável caricaturista. Os seus ataques à monarquia e à igreja, em jornais republicanos, que o seu nervoso lápis ilustrou, forçaram-no a exilar-se em Madrid e em Paris. Em ambos os países, Espanha e França, conquistou, pelo mérito dos seus trabalhos, o reconhecimento do mundo das Belas Artes. Proclamada a República, voltou a Portugal e viveu no Porto. Colaborou em diversos jornais e revistas, nacionais e estrangeiros. São ainda de destacar as suas ilustrações na obra "A Velhice do Padre Eterno", de Guerra Junqueiro.

Bem conservado.   50€

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Carta Manuscrita de Lima de Freitas

 

Carta Manuscrita de Lima de Freitas

Em papel timbrado com o nome do artista e por este assinada e enviada a Mário Dias (chefe das Oficinas da editora "Livros do Brasil"). 

Trata de assuntos profissionais a respeito do modelo para uma capa de um livro a ser editado na "Colecção Vida e Aventura" pela editora "Livros do Brasil".

"Vale de Centianes - Carvoeiro - Lagoa - Algarve 

Prezado Amigo                      Aqui vai a maqueta da nova capa da colecção Vida e Aventura. Segundo uma carta que recebi há três dias, há uma grande urgência (como sempre!...); acontece que esqueci em Lisboa uma grande parte dos materiais de desenho, letras, etc. necessários para a execução das capas, mas, atendendo à pressa, seria excessivo escrever para Lisboa para me enviarem o necessário pelo primeiro portador etc. Por isso vai a capa, executada com "os meios de bordo"... Duas cores: preto e o mesmo vermelho da 1ª capa do "Castelo de Colditz". A separação das cores não vai feita, mas, dado que o vermelho constitui uma superfície pouco complicada, é facílimo fazer a chapa respectiva. A lombada leva o nº4 da colecção, mas peço-lhe que verifique se está certo (pois não me lembro exactamente).

Penso que os gravadores não terão dificuldade em separar o preto do vermelho e que não surgirão problemas. Mais uma vez, é pena não haver mais tempo... Confio em si para que esta capa saia "afinadinha"!    Um grande abraço do amigo        Lima de Freitas"

Bem conservada. Conteúdo interessante para o conhecimento do universo editorial da época (anos 60).

Lima de Freitas foi um pintor e ilustrador de grande mérito, tendo contribuído com os seus notáveis trabalhos em inúmeras publicações nacionais e estrangeiras, de onde se destacam as suas ilustrações para "Os Lusíadas" e a "Lírica" de Luís de Camões (Artis) e para o D. Quixote (Fólio).          75€

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Carta Manuscrita de Alfredo Pimenta

 

Carta Manuscrita por Alfredo Pimenta para Gustavo Cordeiro Ramos

Manuscrito em folha de papel timbrado da "Torre do Tombo - Director",ocupando o escrito a frente e o verso da folha, datado de 1950 (carimbo dos Correios no sobrescrito de  5-I-1950) e assinado por Alfredo Pimenta, que era nessa data o director da Torre do Tombo, e por este enviada a Gustavo Cordeiro Ramos, director do Instituto de Alta Cultura.

Pequeno excerto da missiva:

"5ª  Feira         Meu exmº. Amigo:     apesar de já o ter feito hontem mesmo, não quero deixar de propositadamente, por esta forma, lhe agradecer a sua cooperação essencial na decisão do Instituto em relação á continuação da minha bolsa. A bolsa, é claro, deu-me prazer, coragem, ajuda e animo. Acima disso, porem, está a certeza de que o facto  me deo de quantas vezes desmereci da amizade de V. Excª que desde 1931 me acompanha com fidelidade e constancia exemplares.

Isso comove-me singularmente. E tudo lhe agradeço com emoção e desvanecimento (...)

Documento bem conservado. Preserva o sobrescrito, contudo, com falta de papel no canto superior direito onde se encontraria, certamente, o selo dos Correios.      50€

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Cartão Manuscrito de Magalhães Lima

 


Cartão Manuscrito por Magalhães Lima para Nóbrega Quintal
Cartão timbrado "Repartição de Turismo", escrito na frente e verso, datado de 15 de Junho de 1918, assinado por Magalhães Lima e por este enviado a Nobrega Quintal:

"Peço ao meu bravo correligionário, Nobrega Quintal, o favor de ser, junto dos signatários que me enviaram um bilhete no dia do meu aniversário, o interprete do meu maior reconhecimento pela carinhosa manifestação de afecto que tanto me penhorou e comoveu.      Magalhães Lima"

(Sebastião de) Magalhães Lima foi escritor, político e jornalista fundador do jornal "O Século". Fez parte da afamada Geração de 70 tendo convivido com "o mais importante escol de intelectuais portugueses do último quartel do século XIX". Foi, durante muitos anos, Grão-Mestre da Maçonaria Portuguesa, e um dos maçons com maior prestígio dentro e fora de Portugal.

Bem conservado. O cartão apresenta dois furos feitos por um furador, contudo, não perturbam estes a boa leitura do escrito.   (Indisponível)

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Cartão Manuscrito de Hipólito Raposo

 

Cartão manuscrito por Hipólito Raposo

Datado de 27 de Fevereiro de 1950, assinado e enviado por Hipólito Raposo a um destinatário que não nos é possível identificar:

"Venho agradecer-lhe o empréstimo do retrato-alegoria do meu ilustre Avô que deu muito bem na gravura, como depois verá.

Aqui lhe restituo a foto que só demorei o tempo necessário. 

Os melhores cumprimentos do seu velho admirador e amigo     Lx.ª 27-II-50   Hipólito Raposo"

Hipólito Raposo foi um advogado, escritor, historiador e político monárquico português que esteve ligado à fundação do movimento autodenominado por "Integralismo Lusitano". 

Cartão com ligeiros picos de acidez característica do papel, contudo, bem conservado.  40€

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Bilhete Postal de Júlio Brandão

 


Bilhete Postal manuscrito por Júlio Brandão
Bilhete postal timbrado da "Livraria Figueirinhas", datado de 27 de St. (Setembro (?)) de 1907, assinado e enviado pelo escritor a Eloy do Amaral:

"Exm.º Snr. e presad.mº Collega:       Desejo enviar o exemplar das m.ªs leituras a V. Excª. 
Pedia-lhe a fineza de me dizer se o posso fazer p.ª ahi.
Basta um bilhete postal = Monte da Luz = Foz do Douro.
Admirador e collega muito dedicado,    Julio Brandão"

Bem conservado.  50€

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Cartão Manuscrito de Aquilino Ribeiro

 


Cartão Manuscrito pelo punho do Mestre Aquilino Ribeiro

Cartão (13,5cm x 8,8cm) enviado de Cruz Quebrada, onde o escritor passou a viver desde 1932, datado de 4 de Fevereiro de 1940, onde se podem ler algumas palavras de agradecimento endereçadas a um destinatário que não nos é possível identificar:

"C. Quebrada  4/2/40      Meu querido amigo:     Muito e muito obrigado pela sua gentileza que me sensibilizou deveras. Sempre que eu lhe possa ser útil dê-me as suas ordens. Seu muito amig. cordialmente       Aquilino Ribeiro"

Bem conservado. Apresenta dois furos feitos por um furador, sem que comprometam estes a boa leitura do escrito.       (Indisponível)

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Carta Manuscrita de J. M. de Queiroz Velloso

 

Carta Manuscrita de Queiroz Velloso

Carta manuscrita em três páginas, datada de 31 de Maio de 1932 e assinada pelo historiador Queiroz Velloso. O Signatário felicita o destinatário da missiva por um trabalho que este terá efectuado sobre o navegador Gonçalo Velho, dando-lhe algumas sugestões de alterações na escrita do referido trabalho. O texto faz ainda alusão, entre outros, ao Sr. Almirante Freitas Ribeiro, a Jordão de Freitas e a (Leonardo) Coimbra (?):

"Meu E.mº Amigo               Li, e tudo me pareceu muito bem. O trabalho da sub-comissão e, em especial, do relator, honra a Sociedade de Geografia.

Julgo, porem, que na pagina IX, linhas 5-6, a contar do fundo da pagina, seria melhor suprimir o seguinte periodo: «e tambem não afasta a hipotese de que Diogo de Sunil seja o mesmo que Gonçalo Velho». Quando estava D. Senill, podia admitir-se essa hipotese; mas não com Diogo de Sunil. Bastará deixar a hipotese da alinea anterior - aliás muito plausível - de que Diogo de Sunil fosse o piloto.

Não desejo, porem, resolver nada por mim só. Peço A V. E.cia. que mostre esta carta ao Sr. Almirante Freitas Ribeiro e ao Sr. Norton. E para suspender as castas para os jornais, não seria mau mostrar tambem o relatorio ao Jordão de Freitas, que deve concordar com êle. (...)

(...) Estimo que fale ao Coimbra, pedindo-lhe para desistir do seu pedido de demissão. É inteligente, sabe trabalhar, e esses elementos não se podem por de parte (...)

A folha apresenta dois furos feitos por um furador. Contudo, a boa leitura do manuscrito não se encontra comprometida pela furação e o documento está muito bem conservado.     50€

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Carta Manuscrita de Vitorino Nemésio

 


Carta Manuscrita por Vitorino Nemésio para Eduardo Vieira Leitão (Embaixador de Portugal em Bruxelas)

Missiva escrita em duas páginas, datada de 25 de Fevereiro de 1962, assinada por Vitorino Nemésio e pelo escritor enviada, de Lisboa para Bruxelas, ao "Dr. Eduardo Vieira Leitão", embaixador de Portugal em Bruxelas. Dim: 22cm x 15cm. 

Vitorino Nemésio agradece, profundamente, e isso se pode verificar na escrita de grande sensibilidade que o seu manuscrito revela, ao Dr. Eduardo Vieira Leitão todas as atenções que este tem tido com o seu filho mais velho. Aqui ficam dois pequenos excertos da missiva:

"Meu querido Amigo       

Já o nosso curto mas franco convívio nos exames de confirmação de adidos de legação, vai para trinta anos, autorizaria o tratamento que me permite dar-lhe. Dos jovens cujas prendas linguísticas passávamos em revista, já vários são embaixadores também, - senão de fileira, no tratamento. Onde tudo isso vai!...

Pois bem. Entre a muita água que correu depois, está a que fez do meu filho varão mais velho aprendiz de diplomata sob as vistas superiores do seu saber e experiência. E essa outra água (desculpe-me - que sou poeta - o apego aos símbolos) da generosidade do Embaixador Leitão (...)

(...) Agora, que o meu ilustre Amigo chega ao termo da sua exemplar carreira e, com ele, ao do patrocínio dado ao Jorge, a sua justa promoção a Embaixador do quadro dá-me a última oportunidade de me mostrar agradecido - e bem profundamente ! (...) 

Manuscrito bem conservado. Preserva o sobrescrito, contudo, com falta do canto superior direito.    100€

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Bilhete Postal de José Leitão de Barros

 

Bilhete Postal Manuscrito por José Leitão de Barros

Manuscrito datado de 5 de Outubro de 1950 e assinado por José Leitão de Barros:

"Exm.º Senhor.     Respondo à Sua carta:     A "Severa" foi o primeiro filme português, sonoro. Antes da "Severa" uns três ou quatro mêses , a "Paramount" fez, de dois filmes, versões em 11 línguas diferentes. Entre elas uma versão portuguesa. Mas esses filmes - "Canção do Berço" com Corina Freire, etc, eram versões e não filmes originais. Nem o auctor, nem a música, nem o realizador, nem os técnicos, nem o assunto, nem a localização, nem os estúdios eram portugueses! Indiscutivelmente, pois, a "Severa" foi o primeiro filme nacional sonoro.             De V. Exc.ª at.me    J. Leitão de Barros"

Bilhete Postal da série "Conheça a Sua Poesia", com poesias escolhidas por Afonso Lopes Vieira, sendo este o nº 22 com uma poesia de João de Deus.

José Leitão de Barros foi pintor, escritor, poeta, dramaturgo, realizador de cinema, decorador, encenador, jornalista e grande organizador de festas populares. Dirigiu a revista "Notícias Ilustrado" e colaborou com diversos jornais e revistas como "O Século", "A Capital", a "ABC" e a "Contemporânea", entre outros. Foi secretário-geral da "Exposição do Mundo Português" (1940), responsável pela organização da "Feira Popular" de Lisboa (1943) e director da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Realizou o primeiro filme falado em português e feito por portuguese, "A Severa".

Muito bem conservado. Excelente conteúdo. Peça de colecção.          90€

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Carta Manuscrita de Chaby Pinheiro

 

Carta Manuscrita por Chaby Pinheiro

Manuscrito de duas páginas, datado de 14 de Julho de 1925, assinado pelo famoso actor de teatro Chaby Pinheiro:

"Meu caro Alvaro d´Almeida

Venho importunal´o pois que não sei a que dias ahi estará o Nobre Martins. A notícia d´hontem a respeito da suspensão da minha Tournée veio lançar a confusão nas minhas hostes. O pessoal artístico está alarmado. 

Peço-lhe encarecidamente a publicação das linhas inclusas para esclarecer o caso, e desde já me confesso muito grato.                      Amigo certo,    Chaby Pinheiro"

António Augusto Chaby Pinheiro (1873 - 1933) foi um notável actor de teatro que se destacou na arte da declamação, alcançando um reconhecido sucesso em Portugal e no Brasil. Foi também encenador e professor do Conservatório Nacional. 

Manuscrito bem conservado.    70€

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Carta Manuscrita de Eduardo Fernandes (Esculápio)

 

Carta Manuscrita por Eduardo Fernandes (Esculápio)

Carta manuscrita (22cm x 13,6cm) pelo famoso "repórter de crime", e escritor de numerosas peças de teatro, em uma página de papel timbrado do jornal "O Seculo", datada de 26 de Março de 1918 e assinada por Eduardo Fernandes com o seu pseudónimo "Esculápio".

"Meu caro amiº.:      O nosso ministro esqueceu-se da nossa pretensão? Porque não veio ainda no Diário o que nós queremos? Todos m´o perguntam e é necessario tomar deliberações. Desculpe-me a impertinência, mas faça o possível para o caso, antes de mais que ha a fazer, se resolver com brevidade. Apparece na Brasileira?

Creia-me        Sincª am.   Esculápio"

O destinatário da missiva poderá ser (António) Guedes Vaz (?), oficial do exército, combatente na Primeira Grande Guerra Mundial, governador da província de Cabo Verde entre 1927 e 1931 e escritor de diversas peças teatrais. 

Carta bem conservada.     50€

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Carta Manuscrita de Eduardo Scarlatti

 

Carta Manuscrita por Eduardo Scarlatti para o poeta João de Lemos

Missiva escrita em uma página (25,5cm x 18,2cm), datada de 28 de Dezembro de 1937, e assinada por Eduardo Scarlatti, dando notícia do envio de dois exemplares do seu Ex-Líbris ao poeta João de Lemos:

"Exmº. Snr. João de Lemos:      Mentiria a V. Exª. se me declarasse coleccionador de alguma coisa na vida. Apesar disso, compreendo não só a ideia que preside à acumulação ordenada de tantos espécimes interessantes, mas ainda a utilidade desse esforço persistente.

Creia, pois, no prazer que tenho em enviar, a V. Exª., dois exemplares do meu ex-libris - simples reprodução de uma obra grega de museu, à qual atribuí, para uso próprio, determinado simbolismo..."

Eduardo Scarlatti foi um conceituado crítico e teórico do teatro português, tendo contribuído de forma marcante para a actualização da prática dramática no nosso país. 

Bem conservado.  Invulgar.      60€

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Carta Manuscrita de Garcia Pulido (Integralismo Lusitano)

 

Carta Manuscrita de Domingos Garcia Pulido para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita, em duas páginas, datada de "7 de Janeiro 1915" e assinada por Garcia Pulido. O signatário faz referência a uma carta que terá enviado a António José d´Almeida, dando-lhe notícia de que abandonava o Partido Evolucionista e vem transmitir a Alberto de Monsaraz que se assume integralista, pedindo-lhe que assim o considere nas páginas da revista "Nação Portuguesa", orgão do Integralismo Lusitano.

"Meu querido Alberto:  Ha tempos enviei ao Sr. António José d´Almeida uma carta declarando que abandonava o partido Evolucionista. Hoje venho repetir na imprensa aquela minha afirmação. Sou hoje um monárquico integralista e como tal peço me consideres nas paginas da Nação Portuguesa, a vigorosa revista, um discípulo. Aí desenvolverei toda a minha bôa vontade, numa grande aspiração de fazer por esta terra, ao menos, um esforço honesto. 

Um abraço do teu amigo e admirador     Garcia Pulido"

Documento bem conservado e de interessante conteúdo.    60€

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Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro (Integralismo Lusitano)

 

Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita, em duas páginas, em papel timbrado, datada de "13/4/917" e assinada por Xavier Cordeiro.

Conteúdo de grande interesse com referência ao jornal "A Monarquia" e ás obras "O Problema da Vinculação" e "A Questão Ibérica", ambas publicadas por Xavier Cordeiro, referindo relativamente a esta última obra que "A venda até 30 de Março foi de 235 exemplares."

"Meu querido Amigo:   Bem haja pelas boas palavras com que, na "Monarquia" de ontem, se refere ao Problema da Vinculação. Foi a sua amizade que as ditou e por isso elas são tão gratas ao meu coração.

Parto hoje para Faro, em serviço judicial, com demora de alguns dias. Por isso faltarei à reuniã da junta, amanhã. Peço-lhe que justifique a minha falta perante os nossos amigos. 

A comunicação que eu tinha a fazer-lhes é de que os depositários da Questão Ibérica prestaram as suas contas, entregando-me o saldo líquido de 143$000 reis, que tenho em meu poder. A venda até 30 de Março foi de 235 exemplares. 

Dê-me as suas ordens para o Reino dos Algarves. 

Abraça-o o seu camarada e amº certo,  A. Xavier Cordeiro"

Adriano Xavier Cordeiro (1880 - 1919), jornalista e político, desempenhou o cargo de professor e director da reputada Escola Nacional, dedicando-se em simultâneo à advocacia. Foi um dos iniciadores do Integralismo Lusitano.

Documento com alguma acidez na segunda página do manuscrito, contudo, estimado e perfeitamente legível. Conteúdo de grande interesse para o estudo do Integralismo Lusitano.       60€

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Carta manuscrita de Xavier Cordeiro (Integralismo Lusitano)

 

Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita em uma página, em papel timbrado, datada de "26/3/914" e assinada por Xavier Cordeiro.

Xavier Cordeiro escreve a Alberto de Monsaraz, a pedido de Hipólito Raposo,  para lhe enviar uma lista "dos assinantes que espero angariar para a nossa Revista" (trata-se, certamente, da revista "Nação Portuguesa", com origem no ano deste manuscrito, 1914, e que esteve na base da formação do Integralismo Lusitano, sendo publicada até 1938).

"O nosso comum amigo Hipólito Raposo pediu-me para enviar directamente a V.Exª. a relação dos assinantes que espero angariar, para a nossa Revista.

Aqui lhe envio, pois, alguns nomes, a que talvez, em breve, possa acrescentar outros. 

Disponha sempre de quem é de V.Exª mtº. admº e obsº,  A. Xavier Cordeiro"

Adriano Xavier Cordeiro (1880 - 1919), jornalista e político, desempenhou o cargo de professor e director da reputada Escola Nacional, dedicando-se em simultâneo à advocacia. Foi um dos iniciadores do Integralismo Lusitano.

Documento bem conservado.      50€  

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Manuscrito: Bilhete Postal de A. G. da Rocha Madahil

 


Bilhete Postal Manuscrito por António Gomes da Rocha Madahil

Datado de "Cª. (Coimbra) 19 Jul. 51" e dirigido a Alberto Meira.
Dá ao destinatário informes sobre José Malheiro Reimão Teles de Meneses e Sá aludindo à dificuldade em obter essas informações.

"José Malheiro Reimão Teles de Meneses e Sá, filho de Ventura Malheiro Teles de Meneses, era natural do Porto, segundo consta dos documentos da Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito em Julho de 1883.
Fica assim satisfeito o seu desejo, e não falemos da dificuldade que tive em obter a informação; um dia, se nos encontrarmos, lhe contarei, porque há coisas que parecem inacreditáveis!

De V. Excª. mtº at. e obº.  A. G. da Rocha Madahil"

Muito bem conservado.         35€

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