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Manuscrito: Bilhete Postal de A. G. da Rocha Madahil

 


Bilhete Postal Manuscrito por António Gomes da Rocha Madahil 

Datado de "C.ª (Coimbra) 6 .VI . 51" e dirigido a Alberto Meira. 
O signatário faz referência a "uma boa tela... representando Camões e assinada por J. A. Nunes / Porto / 1880 (cremos tratar-se do Retratista portuense, José Alberto Nunes 1829-1890), "feita para as festas académicas do tri-centenº" (do nascimento de Camões).  

Rocha Madahil, pensando no catálogo do Museu Académico, pede ao destinatário informações sobre este pintor, José Alberto Nunes,  e diz que aguarda a chegada de uma separata ("já cá devia estar!) relativa ao pintor Joaquim Marques.

O escrito termina com Rocha Madahil a perguntar a Alberto Meira se este "viu a Revista Municipal, de Lisboa, último nº? Lá cito V. Ecxª."

"C.ª 6 .VI .51      Exmo. Amigo:
Visto que o Museu Académico lhe não desagrada, se tiver 10 minutos de vagar veja nos seus verbetes se é conhecida uma boa tela que eu lá tenho, representando Camões e assinada J. A. Nunes/Porto/1880, feita pas as festas académicas do tri-centenº.

Esse pintor Nunes, do Porto, deixou grande obra? Gostava de me documentar sobre ele, mas não lhe conheço mais nada. V. Excª. saberá, certamente, muita coisa, e para o catálogo do Museu Académico vinha a propósito...

...Espero ter dentro de dias (já cá devia estar!) outra separata, relativa o pintor Joaquim Marques. Viu a Revista Municipal, de Lisboa, último nº? Lá cito V. Excª. 

Sempre mtº. gratamente, Rocha Madahil"

Documento muito bem conservado e de interessante conteúdo.      40€ 

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Carta Manuscrita de A. G. Rocha Madahil

 


Carta Manuscrita de António Gomes da Rocha Madahil

Carta manuscrita em papel timbrado do Instituto de Coimbra - Academia Científica e Literária Fundada em 1852- datada de "Coimbra, 30. X. 46" e assinada por A. G. da Rocha Madahil. O escrito estende-se por duas páginas onde o signatário procura saber, junto do seu interlocutor, Alberto Meira, "determinados pormenores a respeito da obra de António Augusto Gonçalves" e, nomeadamente, informação relativa à execução de uns Ex-Líbris, por este desenhados.

Antes do término do escrito, Rocha Madahil pede ainda a Alberto Meira que tenha a amabilidade de lhe indicar a nova morada do Dr. Joaquim Madureira (escritor que usou o pseudónimo de Braz Burity). 

" Coimbra, 30 .X .46          Exmo Sr. Alberto Meira:
Quando, no princípio deste mês, estive no Museu Soares dos Reis, e o Dr. Vasco Valente fezz favor de nos apresentar, era tenção minha perguntar a V. Excª., finda a visita ao Museu, se possuia determinados pormenores a respeito da obra de António Augusto Gonçalves, pois estou procurando escrever a sua vida e obra e precisava de esclarecer uns pontos da notícia por V. Excª publicada em 1932...

Na pág. 6 da sua notícia, V. Excª cataloga os ex-libris desenhados por Gonçalves. Procurando conhecê-los, apenas recolhi o do Dr. Vasconcelos, o de Martins de Carvalho e o de Manuel Gaio; mas sei que deste escritor há 3, de Martins de Carvalho 2, e de Eugénio de Castro 5. Além disso sempre ouvi dizer que o gravador do ex-libris de Manuel Gaio (e não sei se desenhador também) fora Mário Gaio, irmão dele, e artista, em gravura, mto. conhecida aqui.

Pergunto, pois: V. Excª possue aqueles manuscritos todos que recenseou? ...

Por último , mto. me obsequiaria V. Excª indicando-me a morada actual do Dr. Joaquim Madureira, a quem desejo pedir a interpretação exacta de duas cartas dele, hoje propriedade minha...

Nota: manuscrito não transcrito na íntegra. 

Documento bem conservado e com boa caligrafia.     60€

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Manuscrito de Sant´Anna Dionísio

 

Manuscrito de Sant´Anna Dionísio

Intitulado "Dois Pequenos Teoremas", um sobre a "Música" e o outro sobre a "Solidão". Dim: 30cm x 23,5cm

"A música é a arte que dá, em mais alto grau, a intuição da necessidade da morte. Como nenhuma outra ela aponta a natureza precária e fatal de todas as formas singulares de ser"

"É na solidão que o homem mais profunda e largamente convive"

Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. Este manuscrito de Sant´Anna Dionísio é um dos muitos que a sua colecção foi recebendo.

Folha em papel encorpado e de qualidade superior. Muito bem conservado.        50€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Egas Moniz

 


Bilhete Postal, manuscrito, datado de 19 de Junho de 1944, assinado por Egas Moniz e por este enviado a Renato da Silva Graça, onde esclarece o destinatário sobre "O livro a que V.Exª. se refere é o :  Tratado do Jogo de Boston com a História das Cartas de Jogar.    Autores: J. Henriques da Silva e Egas Moniz  -  Edição da Ática - R. das Chagas, 25, Lisboa.   De V. Exª. at. e ob.   Egas Moniz "

Muito bem conservado.    60€ (Reservado)

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Carta Manuscrita de José-Augusto França

 

Carta Manuscrita de José-Augusto França para José Sommer Ribeiro

Carta manuscrita (dim: 29,5cm x 21cm), assinada, datada de 13 de Setembro de 1974 e enviada de Jarzé (ex-comuna francesa). José-Augusto França procura transmitir a José Sommer Ribeiro que é necessário obter uma decisão da presidência da Fundação Calouste Gulbenkian sobre a participação num simpósio-exposição surrealista realizado pela Universidade da Pensylvania, dando sugestões de como participar da melhor forma nesse acontecimento. Faz referência a O´Neill e Jorge de Sena.

Pode ler, a seguir, alguns excertos do texto:

"Meu caro Zé Sommer,    Acabo de receber a nota da Presidencia nº 1061 relativa ao convite da Pensylvania State University sobre o simposio-exposição surrealista... Será tarde para intervir ? Talvez não.

E intervir como? A iniciativa tem certamente interesse - mas duvido que uma simples universidade possa obter as obras de arte necessárias para uma exposição significativa... Sugiro portanto que, neste domínio, enviemos fotografias de uma dúzia de obras...

Por outro lado, eu aceitaria o convite para participar no simposio. Na altura estarei em Paris mas sacrificarei cinco dias para ir ao "Campus" da Universidade em questão, que deve ser sítio retirado...

Quanto ao O´Neill (que teria todo o gosto em ver comigo), a Fundação decidirá...

Será portanto necessário obter uma decisão da presidência para responder... De qualquer modo, «parece-me importante para a expansão da cultura portuguesa a nossa participação; e acho também importante e oportuno dar apoio ao Prof. Jorge de Sena»..."

Carta bem conservada. Conteúdo de interesse.   80€

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Carta Manuscrita de Damião Peres

 


Carta manuscrita, em seis páginas plenas, datada (24/5/60) e assinada por Damião Peres. 
Papel da carta (Dim: 21,3cm x 14,3cm), e sobrescrito, timbrados "Casa da Moeda - Museu Numismático Português". O sobrescrito preserva o selo do correio.

Carta de grande interesse histórico versando e explicando por que razão João Gonçalves (o célebre navegador) foi apelidado Zargo ou Zarco. Damião Peres dá a sua opinião quanto à melhor maneira de grafar esta alcunha que tem dado azo a dúvidas e discussões entre os historiadores e explica como resolveu a questão na sua obra "História dos Descobrimentos". São seis páginas repletas de ensinamentos e interesse para o estudo da referida questão. 

"Zarco ou Zargo? São adjectivos que os dicionaristas registam como equivalentes. Históricamente, no sentido de alcunhas tornadas apelidos, há o seguinte:  João Gonçalves é chamado Zargo nos documentos que se lavraram em seu nome para registar decisões suas; porém um documento régio lavrado ainda em vida de João Gonçalves, chama-lhe Zarco..."

Nota: junta-se uma requisição da Biblioteca da Sociedade de Geografia de Lisboa, onde o historiador requisitou para leitura, no dia 18 de Abril de 1956, o livro "Diário da Câmara dos Deputados - Dez - 1920". Com indicação manuscrita do seu número de sócio "15.021" e assinada pelo próprio e também um recorte do jornal "Diário de Notícias" de 26-X-1976, onde é dada a notícia do seu falecimento.

Documento muito bem conservado. Peça de colecção.     Preço sob consulta.

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Manuscrito: Bilhete Postal de Alberto de Souza

 



Bilhete Postal  circulado, datado de 23- XI -919, e manuscrito por Alberto de Souza para Júlio Dantas
Alberto de Souza vem enviar cumprimentos a Júlio Dantas e à sua esposa Maria Augusta:

"Muitos cumprimentos ao meu grande Amigo e à Senhora D. Maria Augusta.          Alberto de Souza"

Bilhete Postal da temática de "Costumes Portuguezes - Porto: Palhoça e Carro de Terra (Campanhã)" Edição "Exclusivo dos Grandes Armazens Herminios". 

Bem conservado. Preserva os dois selos do Correio.     50€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Alberto de Souza

 



Bilhete Postal circulado e manuscrito por Alberto de Souza para Júlio Dantas

Bilhete Postal de "Coimbra - Estudante e Tricana", onde Alberto de Souza transcreve duas quadras ouvidas naquela cidade:

"Coimbra, 2 - 4 - 915

Minha mãe é pobresinha    /    Não tem nada que me dar!    /    Dá-me beijos, coitadinha    /    E depois põe-se a chorar!

Se a saudade um dia    /    Tambem de morrer tiver    /    Ha-de ficar sepultada    /    N´um coração de mulher

Canção de Coimbra                        Um abraço afectuoso de Alberto de Souza"

Muito bem conservado. Preserva o selo do Correio.          60€

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Carta Manuscrita de Alberto de Souza

 



Carta manuscrita, em quatro páginas plenas, datada de "Lisboa, 30 de Março de 1934", assinada e enviada pelo insigne ilustrador e aguarelista Alberto de Souza para o  arquitecto José Cortez. Dim: 17cm x 13,1cm.

Alberto de Souza agradece as gentilezas que recebeu numa sua estadia no Funchal ao arquitecto e seu amigo José Cortez, dando-lhe notícia dos contactos que estabeleceu com o escultor Diogo de Macedo, fazendo também referência ao arquitecto Raúl Lino, para que estes colaborem, no projecto do monumento ao Infante D. Henrique, com José Cortez, que pretende concorrer ao concurso aberto para a execução do referido monumento em Sagres.

"Meu querido Amigo: Cá estou na Lisboa desejada com saudosas recordações dos momentos interessantíssimos que o meu querido amigo me proporcionou durante a minha estadia no Funchal. ...Tratei já do caso do esculptôr e falei com o Diogo de Macedo que embora associado com o Raul Lino de um lado e com outro arquitecto por outro, não se recusa a colaborar ainda com mais um arquitecto..." 

Nota: esta carta foi adquirida, por um seu anterior guardião, na "Livraria Estrela de Camões em 9-XI-67, em Lisboa". 

Em bom estado de conservação e de conteúdo interessante.      90€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Carlos Leal

 

Bilhete Postal com o retrato do actor, por si manuscrito e assinado, datado de "8 - 2 - 909" e enviado a Artur Marques Monteiro (1º Sargento maquinista do cruzador "D. Carlos" ao momento em Ponta Delgada (Açores)).

"Caro Amigo: Saudações. Agradeço a gentileza do seu bilhete. Nós todos bem, novidades só o rapto da irmã da Ausenda (Ausenda de Oliveira, actriz) por um rapaz rico do Porto. A récita carnavalesca foi uma festa encantadora. Saudades da rapaziada...".  Assina Carlos Leal e pede ao destinatário: "Traga-me um carrinho de bois!".

Carlos Leal foi um notável actor português e escritor. Estreou-se no Teatro da Trindade em Lisboa, em 1896, apadrinhado pelos grandes actores Taborda e Anónio do Vale, logo alcançando enorme popularidade e abordando todos os géneros com rara felicidade. Foram notabilíssimas as suas criações na "Feiticeira" de Sardou, no Custódia da "Severa" de Júlio Dantas, no "Drama do Povo" de Pinheiro Chagas, entre outros.

Tanto no género melodramático como no cómico foi artista excepcional, sendo o grande favorito do público. Deu a sua colaboração a uma infinidade de operetas e revistas e realizou notáveis digresões ás Ilhas, Brasil e por todo o Portugal. Publicou três volumes de memórias e colaborou com diversos jornais e revistas.

Bem conservado. Preserva o selo do correio.        40€

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Carta Manuscrita de Sousa Bastos

 

Carta manuscrita, em quatro páginas, datada de "22-Outubro-1??? (primeira década do século XX)", assinada e enviada do Rio de Janeiro para Portugal, por  (António de) Sousa Bastos ao Maestro Mário de Sampayo Ribeiro.

Sousa Bastos dá notícia de estarem a acontecer quatro epidemias no Brasil que põem em causa a sustentabilidade da sua companhia. Dadas as circunstâncias que todos testemunhamos por causa do Covid19, dir-se-ia que este manuscrito poderia ter sido escrito, apesar dos seus cerca de cento e vinte anos de idade, no dia de hoje: ..."Os lucros do começo estão sendo agora absorvidos pela enorme crise que o Rio atravessa. Não há vintém. O comercio está desgraçado. Por cima de tudo isto, reinam quatro epidemias: febre amarella, typhos, bexigas e peste bubonica! Resultado: ha dias em que só trabalha o meu theatro e não chega a ter uns quantos de cara! É espantoso! A prudencia e os meus interesses aconselhavam-me a que me retirasse imediatamente d´aqui; mas, como fazel-o, se o meu contracto com o Celestino (da Silva -proprietário do "Theatro Apollo") e os contractos dos artistas só terminam a 12 de Novembro? ... No dia 13 de Novembro para ahi partiremos no "Clyde", devendo lá chegar a 27. Se a quarentena o permittir, estreiaremos ahi a 30..."

Sousa Bastos faz ainda referência ao repertório que a sua companhia tem apresentado: "Revista, 27 vezes; Pena de Satanaz, 20; Testamento da velha, 15; Solar dos Barrigas, 12; Boneca, 11; Giroflé, 10; Doidos com juizo, 9;" etc, e guarda umas linhas para escrever sobre a sua esposa, a actriz Palmira  Bastos, e sobre "a reforma da reforma" do Theatro de D. Maria. 

Folha timbrada da "Companhia Sousa Bastos - Theatro "Apollo" - Rio de Janeiro". Dim: 20,8cm x 13,3cm.

Bem conservada. Conteúdo de grande interesse.   (Indisponível)

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Carta Manuscrita de António de Sousa

 

Carta manuscrita, em uma página de papel "Almaço" (dim: 23cm x 18cm), datada de 24 de Janeiro de 1952 e assinada pelo poeta António de Sousa.

O poeta agradece  a um seu amigo um artigo que este terá escrito sobre a sua pessoa. 

É de notar a tocante simplicidade das palavras de António de Sousa:

"Querido Amigo:  V. não queria escrever um artigo sentimental... mas escreveu-o! A parte dele que me toca soube-me a um abraço e a uma admoestação fraternal - coisas de guardar no coração.       Bem haja!        Mtº seu,  A. de Sousa"

Bem conservada.      60€

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Carta Manuscrita de Ferreira de Castro

 

Carta manuscrita (30cm x 20cm) do escritor Ferreira de Castro, em duas páginas, datada de 19 de Julho de 1967, assinada e endereçada "Ao ilustre escritor Dr. Alberto Xavier". 

Ferreira de Castro agradece a Alberto Xavier o envio do seu último livro. Toda a carta é um elogio ás qualidades literárias e à capacidade de análise do destinatário e amigo do grande escritor.

"Caro Alberto Xavier: Muito lhe agradeço a oferta do seu último livro. Não foi surpresa para mim o grande interesse que encontrei na sua leitura, pois você é, desde há muito, um mestre nestes assuntos. Acompanho-o desde os seus primeiros estudos sobre o Romance, estudos que... afirmam brilhantemente o seu poder de análise, tão lúcido, tão penetrante, do fenómeno literário..."

Preserva o sobrescrito, também escrito pelo punho de Ferreira de Castro. Contudo, foi-lhe retirado o canto superior direito onde se encontrava, certamente, o selo que motivou o corte. 

Bem conservada.       75€   (Reservado)

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Carta Manuscrita de Ferreira de Castro

Carta manuscrita (30cm x 20cm) do escritor Ferreira de Castro, em duas páginas, datada (22 Dez. 60), assinada e endereçada "Ao ilustre escritor Dr. Alberto Xavier".

Ferreira de Castro agradece a Alberto Xavier a oferta do seu livro Dom João (ensaio sobre Tirso de Molina) enaltecendo e elogiando as qualidades literárias do autor. 

"Meu caro Alberto Xavier:  Desculpe-me só agora lhe agradecer a oferta do seu Dom João, mas não queria fazê-lo sem o ler e só há dias me foi possível concluir a leitura. É uma obra magnífica, feita por um mestre neste quadro de estudos literários..."

Preserva o sobrescrito, também manuscrito pelo punho do grande escritor.

Bem conservada.          (Indisponível)

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Manuscrito de Rocha Martins

 

Rocha Martins (Francisco José da)

Manuscrito do historiador Rocha Martins, assinado e datado (23 de Fevereiro de 1937), alusivo à Guerra Lusitana (155 a.c. - 139 a. c.), conflito armado entre a República Romana e os Lusitanos, no qual o historiador faz uma alusão à traição do procônsul Galba, que, ao propor a alguns líderes lusitanos um armistício, os enganou e chacinou.

"O proconsul Galba, ao sentir a brava resistencia dos lusitanos, propusera-lhes um armistício e esmagou os desavindos. Como o Senado lhe recusasse as honras do triunfo, capitulando-o de traidor para com um povo..."

Esta conduta foi reprovada pelo Senado e Galba teve mesmo de se defender da acusação de traidor e de ter tomado para si o espólio pilhado, tendo sido, contudo, absolvido.

Rocha Martins faz ainda referência, neste manuscrito, à referida acusação do Senado e ás palavras relativas aos Lusitanos que Galba terá usado na sua defesa: ..."difícil vencê-los, desuni-los impossível...

Folha em papel de qualidade superior, com 30cm x 23,5cm.

Bem conservado.      50€ 

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(Manuscrito) Cartão Manuscrito de Júlio Dantas

 

Cartão manuscrito (16,8cm x 10,4cm), em ambas as faces, e assinado, timbrado "Ministério da Educação - Comissão Nacional do Centenário de Almeida Garrett", datado ("15, Novº, 1954") e enviado pelo escritor Júlio Dantas ao "Exmº. Prof. Doutor Ferrand Pimentel de Almeida".

O escritor agradece, de forma muito sentida, àquele distinto professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra o envio de um telegrama onde lhe é transmitida, assim o creio, pelo o que se infere da leitura do manuscrito, a atribuição do título "Doutor Honoris Causa" que lhe foi, naquele ano de 1954, atribuído pela Universidade de Coimbra.

"Meu eminente e querido Amigo:  Mil agradecimentos, de todo o coração, pelo seu telegrama tão generoso e tão afectuoso. Foi para mim uma grande alegria recebê-lo, porque já há muito tempo não tinha o prazer das suas notícias. Não sei como exprimir-lhe os meus sentimentos do reconhecimento para com a veneranda Faculdade de Letras pela alta honra que se dignou conceder-me. Envio-lhe em especial a si, meu velho e querido Amigo, um abraço profundamente grato. Até Coimbra!..."

Conteúdo de grande interesse. Em muito bom estado de conservação. Preserva o sobrescrito.    40€

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(Manuscrito) Carta Manuscrita do Escritor Antero de Figueiredo

 

Carta manuscrita, em duas páginas, assinada e datada ("Foz do Douro, 21 de maio, de 1945"), do escritor Antero de Figueiredo a Gustavo Cordeiro Ramos (à data, Presidente do Instituto para a Alta Cultura). O escritor  faz referência à sua obra, editada naquele ano, "O Escândalo do Espírito",  e à "oferta pública" da 11ª edição da sua obra "D. Pedro e D. Inês", agradecendo, e retribuindo, as palavras de elogio que o destinatário lhe terá endereçado.

"Deverá V. Excª. ter recebido hoje o meu livrinho "O Escândalo do Espírito" - oferta que, como as demais, foi ditada pela homenagem e pela grata amizade, que sinto dever patentear-lhe. Que êle, na alma e na forma, agrade ao seu nobre pensamento, eis o meu empenho.

Quero agradecer hoje a última carta de V. Excª., de 19 de Abril, a respeito da oferta pública - justamente devida - da 11ª edição do meu "D. Pedro e D. Inês". O que de-vèras me agradou nessa primorosa carta foi ver quanto V. Excª., em sua delicadeza, foi sensível à minha gratidão..."

Escrita com muito boa caligrafia e muito limpa. Conserva o sobrescrito.   60€

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(Manuscrito) Carta Manuscrita do Escritor Antero de Figueiredo

Carta manuscrita, em duas páginas, assinada e datada ("Foz do Douro, 17 de Jan. de 1944"), do escritor Antero de Figueiredo para Gustavo Cordeiro Ramos (à data, Presidente do Instituto para a Alta Cultura). Antero de Figueiredo agradece as palavras que Gustavo Cordeiro Ramos proferiu a seu respeito num discurso, fazendo ainda referência à sua obra «Jornadas em Portugal» e apresenta as suas condolências ao destinatário pela morte de um seu irmão. 

"Acabo de ler, no seu último discurso pronunciado na nossa Academia - erudito e elegante, culto e belo - uma referência, hiperbólica no louvor, ao meu sobrenome, a qual antecede a transcrição de um trecho do «Jornadas em Portugal». V. Excª., em sua fidalga generosidade, é sempre primoroso para comigo, obrigando-me à situação de devedor insolúvel por não lhe poder pagar senão com esta moeda, aliás de alma cativa: gratidão!..." 

Boa caligrafia e muito bem conservada.        50€ 

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