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Carta Manuscrita pelo Poeta Augusto Casimiro

 

Carta Manuscrita pelo Poeta Augusto Casimiro ao Escritor Alberto Xavier

Missiva datada de 15 de Novembro de 1960, Lazarim - Monte da Caparica, onde o signatário elogia a obra "D. João" de Alberto Xavier. Faz referências ás relações dos escritores com os críticos literários e a Teixeira de Pascoais (..."genial Poeta"...) de quem foi conterrâneo e amigo. O escrito apresenta alguns períodos de sensibilidade poética que conferem ao conteúdo da missiva um belo recorte literário e, também, um período que reflete o seu inabalável espírito oposicionista ao Estado Novo.

..." mas não esqueci certos versos de Pacoais no Maranus, (ou no Regresso ao Paraíso?) - onde surge um mau diabo roendo um osso que não é o da sua fome. Pascoais explicou-nos: um crítico desses que exercem magistério. Há lá diabos bons. (Um é o Jaime. Outro sou eu... generoso exagero do genial Poeta...) 

Escrevo-lhe do meu retiro. O sol bate-me na cara. A névoa esconde-me, toda grata, a Arrábida. Este silêncio cura-me de muita coisa que me aflige para lá de mim: o que ameaça a minha Pátria acima de tudo e vejo tão errada e insuficientemente combatido."

..."P.S. - Conheço os críticos Alvaro Salema e Ângelo Cezar. A este desde a sua menoridade em Coimbra. Estimo muito o primeiro. - Homero dormitava de vez em quando..."

Magnífico registo. Preserva o sobrescrito. 120€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09 (chamada para a rede móvel nacional). Obrigado!

Manuscrito de Porfírio Augusto Rebelo Bonito

 


Cartão Manuscrito por Porfírio Rebelo Bonito para Mário de Sampayo Ribeiro

Datado de "31-5-1948, Porto" o signatário pronuncia-se sobre um trabalho de divulgação da vida musical e poética da Idade Média, do compositor e musicólogo Frederico de Freitas:

"...O Frederico de Freitas apresentou um trabalho de divulgação muito interessante. Admirei a soma dos dados que reuniu e o modo de os utilizar. Deu, de facto, uma ideia aproximada da vida musical e poética da Idade Média. (...) Os textos musicais (os autênticos) causaram-me uma viva impressão. Aprendi com eles alguma coisa. A versão tem, para mim, isso de notável. 

O recorte do "Jornal de Notícias" contém o que entendi tornar público, nas minhas reacções pessoais. Ficou por dizer que me parece contestável a opinião de que os ornamentos melismáticos da melodia erudita trovadoresca provenham da música dos árabes. Da música litúrgica, do canto ambrosiano directamente, é que me parece terem eles vindo..."

Cartão em papel encorpado e margens reticuladas. Dim: 10cm x 15cm. 

Conteúdo de grande interesse. 40€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09 (chamada para a rede móvel nacional). Obrigado!

Manuscrito de D. Manuel Gonçalves Cerejeira (Cardeal Cerejeira)

 

Cartão Manuscrito por D. Manuel Gonçalves Cerejeira para o insigne musicólogo Mário de Sampayo Ribeiro

O Cardeal Patriarca agradece ao destinatário a oferta da sua obra "O Retrato de Damião de Goes por Alberto Dürer", felicitando e elogiando-o por esse seu trabalho.

..." não quer deixar de agradecer-lhe o erudito "O Retrato de Damião de Goes por Alberto Dürer", - erudito e crítico; é cheio de novidade e interesse o livro de V. Excia., livro que não deixa adormecer o leitor, mas logo o apaixona (...) não fazem mal ao musicólogo ilustre e realizador estar excursões pelo campo da investigação histórica, onde dá lições aos doutores; felicita-o efusivamente."

Cartão timbrado, em papel encorpado de qualidade superior, e com as armas do Cardeal Patriarca. Dim: 10cm x 15cm.    (Indisponível)

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09 (chamada para a rede móvel nacional). Obrigado!

Livro de Curso dos Finalistas da Escola do Magistério Primário de Vila Real 1959/61

 


Livro de Curso dos Finalistas da Escola do Magistério Primário de Vila Real 1959/1961.
Composto e impresso na Minerva Transmontana. Vila Real, 1961. In-4.º, de 276 páginas (inumeradas). Ilustrado. Dim: 13,5cm x 17,3cm. Brochado.

Organização de Duarte Proença e Henrique Costa

Capa de Maria Júlia e C. Tomé

Excepcional exemplar, com quadras e sonetos impressos dedicados a todos os alunos do curso, e com a fotograia de cada um deles. 

O que distingue este exemplar é o facto de levar consigo mais de uma centena de manuscritos que cada estudante fez sobre a sua própria fotografia e, também, em manuscrito, os votos de felicidades dos professores do curso.




Exemplar estimado. Peça única. 70€

Para encomendar: Use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09 (chamada para a rede móvel nacional). Obrigado!

Singular Manuscrito de Francine Benoit

 

Singular Manuscrito de Francine Benoit


" - Tenho fé em mim?

- Alguma

- Nos outros?

- Conforme; muita, pouca, raramente nenhuma. E pude tê-la ilimitada.

- Tenho confiança na vida?

- Era preciso não lhe ter experimentado a dureza

- ...Mêdo da morte?

- Perdi-o, depois de me ter sentido por vezes tão desolada

- Então já não procuro nada?

- Procuro sim, mais do que nunca, centelhas de humanidade verdadeira.

- Se aceito o sofrimento?

- É um inevitável reflexo das maravilhas ou da estupidez da criação, mas abomino-o!

- Gosto da minha arte?

- É outra coisa do que gostar, uma questão medular.

- Acho que fiz alguma coisa?

- Viver, mal embora, e amar bem (perdão pela imodéstia). 


Lisboa, Abril de 1945                 Francine Benoit"


Francine Benoit foi uma personalidade de grande destaque no universo musical português do século XX.  Pianista, foi aluna de Alexandre Rey Colaço e professora de Maria João Pires, crítica musical e jornalista com diversa colaboração em jornais e revistas, foi uma assumida feminista e opositora ao regime de António de Oliveira Salazar.

Excelente estado de conservação. Papel de qualidade superior. Dim: 18,5cm x 23,6cm. 

Peça de colecção.   100€

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Manuscrito: Ino Savini - "Adamastor"

 

"Adamastor"

Ino Savini

Excepcional manuscrito de uma pauta musical da Peça "Adamastor", poema sinfónico da autoria de Ino Savini, cuja estreia mundial aconteceu no Teatro Rivoli (1956). Com indicação de diversos instrumentos (Flauti, Oboi, Clarinetti si b, Fagotti, Arpa 1ª, Arpa 2ª, Violini, Violoncelli, etc...) e do Coro (Soprani, Contralti, Tenori, Basi), datado, assinado e com uma dedicatória manuscrita pelo punho do grande Maestro.

Ino Savini foi um célebre compositor, maestro e musicólogo italiano que dirigiu nos anos de 1953 a 1956 a Orquestra Sinfónica do Porto. 

No ano de 1956 "a cidade do Porto rendeu uma expressiva homenagem ao Maestro Ino Savini":

"Realizou-se há dias, no Teatro Rivoli do Porto, o concerto de despedida do Maestro Ino Savini, que foi durante três temporadas sucessivas  o primeiro director da Orquestra Sinfónica do Porto. A Sala do Teatro encheu-se literalmente, não só para prestar homenagem a quem tão dignamente se houvera como maestro, mas também para ouvir em primeira audição mundial o poema sinfónico "Adamastor", da autoria do homenageado." 

..."seguidamente, a autoridade consular italiana impôs-lhe as insígnias do grau de Cavaleiro da Ordem de Mérito Artístico, conferido pelo Governo do seu país, terminando as cerimónias de consagração pelo descerramento de uma lápide, no interior da sala de espectáculos, mandada colocar por Dona Maria Borges, proprietária do Teatro..."

"...Ino Savini conquistou o Porto, o Norte do País, e não se  busquem as razões unicamente em seus méritos artísticos nem tão pouco em seus dotes de simpatia pessoal, a sua lhaneza, a sua afabilidade. É que ele alia a uma musicalidade e poder de comunicação absolutamente invulgares, uma formação moral e uma formosura de carácter que o tornaram querido no meio de uma sociedade... "

"A gente do Porto - dissemos-lhe um dia- é admirável de afectuosidade (...) e que não me admiraria se ele viesse um dia a ter pelo Porto uma grande, uma indelével afeição. Ele sorriu, mal convencido, mas hoje é ouvi-lo dizer: «O meu Porto!»

"O seu «Adamastor» dedicou-o a todos os portugueses..."

"Quando estas linhas forem publicadas, o inesquecível Maestro já terá regressado à sua Faenza..."

Estes excertos foram todos transcritos de uma notícia/artigo publicada no jornal "Defesa de Espinho", no dia 15 de Julho de 1956, onde o musicólogo Rebelo Bonito relata a noite de homenagem e despedida do grande Maestro Ino Savini no Teatro Rivoli.

A peça aqui apresentada pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. Este excepcional manuscrito pertenceu à sua colecção.

O manuscrito foi, provavelmente, enviado de Faenza para Portugal, pois está datado de "Faenza -22 de Novembro de 1956 = Dia de S.ta Cecília", e tem uma breve, porém, muito simbólica dedicatória manuscrita: "Com um «Arrivederci» nos labios e o coração cheio de saudade    Ino Savini"

Muito bem conservado. Dim: 18,5cm x 24cm. Peça de colecção e de interesse histórico. 150€

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Magnífico trabalho sobre Arte Popular com Cem Desenhos Originais (1967)

 


Magnífico trabalho sobre Arte Popular

Magistério Primário. Braga, 1967. In-Oblongo, de 122 páginas. Ilustrado. Dim: 21,8cm x 14,9cm. Brochado, com capa pintada com desenho original.

Trabalho de cariz etnográfico elaborado por uma aluna da Escola do Magistério Primário de Braga no ano de 1967, preparando, certamente, o seu futuro caminho de docente.

Apresenta cem lindíssimos desenhos originais, coloridos e feitos à mão, e que são uma colectânea de objectos, trajes e costumes da nossa memória colectiva nacional.

Índice:  I- Cerâmica ;  II- Metais ;  III- Mobiliário e Cestaria  ;   IV- Alfaias Agrícolas e Artesanais;   V- Bordados, Rendas e Tecidos  ;  VI- Traje  ;   VII-  Arte Festiva   ;   VIII- Arte Doméstica   ;   IX- Barcos e Carros  ;   X- Folclore Infantil. 









Excepcional peça, única, e de colecção. Bem conservada.    120€

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Bilhete Postal Manuscrito por Cláudio Basto

 


Bilhete Postal Manuscrito por Cláudio Basto

Dirigido a Joaquim Moreira, datado de 21 de Outubro de 1937, Porto. 

Pede ao destinatário o envio de uns verbêtes necessários na redação da revista Portucale, publicação de grande mérito fundada no ano de 1928 por Cláudio Basto, Augusto Martins e Pedro Vitorino e cuja  primeira série (1928-1945) contava com a colaboração de grandes vultos da cultura  nacional, como, entre outros, José Leite de Vasconcelos, Afonso Duarte, Jaime Magalhães Lima, Leonardo Coimbra , Raúl Brandão, António Botto, António Correia de Oliveira, etc..

Pequeno excerto da missiva:

"Mande-me os verbêtes do Estrangeiro (incluindo Brasil). Ainda se não fez a expedição da revista para fora, por não estarem cá os verbêtes. Não se podem fazer lançamentos de quem paga, nem registar novos assinantes. Os verbêtes, como tantas vezes tenho dito, devem estar sempre aqui na Redação. Aliás, é uma confusão..."

Bem conservado e de interesse para o melhor conhecimento da sempre azafamada vida editorial.  40€

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Carta Manuscrita de Armando Martins Janeira

 


Carta Manuscrita e assinada por Armando Martins Janeira

Missiva escrita em folha de papel timbrado "Armando Martins Janeira - 730 Via della Camilluccia - 00135 Roma", datada de 2 de Outubro (sem ano), Roma. Dim: 20,8cm x 14,7cm.

Dirigida a uns livreiros portugueses, terá sido, seguramente, escrita quando Armando Martins Janeira era embaixador de Portugal em Roma (1971-77), agradecendo-lhes o facto de ter recebido em Roma o catálogo da livraria e pedindo-lhes o envio em correio registado de três exemplares que se encontravam no referido catálogo.

Pequeno excerto da missiva:

" Senhores e amigos,

Fiquei contente por receber, (...) o catálogo da vossa livraria. Dele escolhi três livros, escritos no verso, que peço o favor de me mandarem pelo correio registado para o endereço abaixo. Oxalá tenha a sorte de não terem ainda sido vendidos..."

Bem conservada.    50€

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Carta Manuscrita da escritora e poetisa Fernanda de Castro

 


Carta Manuscrita da escritora e poetisa Fernanda de Castro
Missiva dirigida a Câmara Lima, datada de 15 de Junho de 1921, Lisboa. A escritora agradece ao destinatário de uma forma muito sensibilizada, um artigo que este terá escrito a elogiar um livro da signatária (creio tratar-se da obra "Danças de Roda", naquele mesmo ano editado pela vez primeira). 

O texto ocupa quatro páginas plenas e vai assinado por Fernanda de Castro no final. Dim: 21,1cm x 17cm.

Pequeno excerto da missiva:

..."Quando há dias lhe levei o meu livro - o meu pobre livro despretensioso e simples - estava longe de supôr que V. Ex.ª lhe ligasse tanta importancia que imediatamente escrevesse sobre êle tão lindas e desvanecedoras palavras. 

Tão grata lhe estou, meu bom amigo (desculpe-me esta familiaridade expontânea) que nem sei francamente como expressar-lhe todo o meu reconhecimento. 
Creia que lhe agradeço do fundo da minha alma as suas lisongeiras referencias e que guardo o seu pequeno artigo, como o maior e o mais lindo artigo de todos quanto a meu respeito se teem escrito..."

Documento bem conservado e de excelente conteúdo.     90€

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Carta Dactilografada e Assinada por Adolfo Casais Monteiro

 

Carta Dactilografada e Assinada por Adolfo Casais Monteiro

Datada de 7-11-1963, Araraquara (São Paulo -Brasil) e endereçada a (António de) Sousa Pinto, proprietário da Editora Livros do Brasil. Dim: 24,7cm x 16,3cm.

Dá informação ao destinatário de estar a organizar uma colecção de autores universais para que seja a mesma publicada por uma nova editora de São Paulo (Brasil). Tendo sabido pelo escritor Jorge de Sena que Sousa Pinto tinha adquirido os direitos editoriais de Hemingway, e pretendendo Adolfo Casais Monteiro publicar um livro de contos do escritor americano na já referida colecção, vem perguntar a Sousa Pinto se lhe poderá ceder esses direitos e em que condições, caso assim o aceite, o poderá fazer.

Faz, por último, referência à obra "Sentimento Lusitano" de Ribeiro Couto, editada pela Livros do Brasil.

"Meu caro Sousa Pinto:

Saudações. Estou organizando uma colecção de autores universais (género pocket books) para uma nova editora de São Paulo. Entre os meus projecto está um volume de contos (pequeno: os volumes são de 100 pg., sempre que possível) do Hemingway. Ora, segundo me diz o Sena, você comprou os direitos, peça por peça de muitos dêles. Estou assim interessado em duas coisas. 1º - em saber quais os contos que você comprou. 2º - em saber se, na hipótese de vir a interessar-me a publicação de alguns dêsses seus, você me poderia ceder os respectivos direitos, e em que condições (...)

Espero que não deixe de me mandar a sua edição do "Sentimento Lusitano" do nosso Ribeiro Couto..."

Bem conservada (com dois furos de furador na margem esquerda da folha, que não interferem com o texto).    60€

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Carta Manuscrita da Escritora Ilse Losa

 

Carta Manuscrita por Ilse Losa

Endereçada a Álvaro Salema, datada de 17-1-66, Porto, e assinada pelo punho da escritora.

Informa o destinatário, então responsável pelos suplementos literários do jornal "Diário de Lisboa, estar a fazer um conjunto de trabalhos sobre o problema da literatura e do teatro infantil, enviando-lhe um artigo sobre esta temática e perguntando-lhe se poderão este tipo de artigos interessar ao jornal.

"Prezado amigo,

não sei se lhe interessa publicar o artigo que vai junto. Estou a fazer uma série de trabalhos sobre o problema da literatura e do teatro infantil. Se este tipo de colaboração não servir para o "Diário de Lisboa" peço para me devolver o artigo quanto antes (...)"

Missiva escrita em papel timbrado com o nome da escritora.   50€

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Carta Manuscrita da Escritora Ilse Losa

 

Carta Manuscrita por Ilse Losa

Missiva endereçada a Álvaro Salema, datada de "8-7-64, Porto", e assinada pelo punho da escritora.

A escritora agradece a Álvaro Salema a extensa crítica que este fez sobre a 3ª edição do conhecido e apreciado livro da autora "O Mundo em que Vivi".

"Prezado Sr. Álvaro Salema,

Foi generoso da sua parte dedicar  uma crítica  tão extensa à terceira edição do meu "O Mundo em que Vivi". Fiquei deveras satisfeita por saber que gostou do livro e que o acha tão actual como na altura em que saiu pela primeira vez (...)"

Escrita em papel, muito fino, com o nome da escritora timbrado.   50€

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Carta Manuscrita por Henrique Trindade Coelho

 

Carta Manuscrita por Henrique Trindade Coelho

Missiva em papel timbrado da "Legação de Portugal - Junto da Santa Sé (Roma)", datada de 1 de Fevereiro de 1930 e enviada de Roma para Portugal por  (Henrique) Trindade Coelho para Gustavo Cordeiro Ramos.

O conteúdo pode ser dividido em duas partes; Na primeira parte refere-se o signatário a uma situação de cariz familiar e na segunda a uma dúvida que o perturba, pois terá tido conhecimento, embora desconheça a veracidade da informação dada pelo jornal "L´Osservatore Romano", que teria falecido o General Sinel de Cordes, um dos principais mentores do conhecido Golpe de Estado ocorrido a 28 de Maio de 1926 no nosso país. 

Efectivamente, embora Trindade Coelho duvidasse, ou não o quisesse acreditar, Sinel de Cordes falecera três dias antes da data da presente missiva.

O conteúdo do texto a que se lhe refere é tocante o que torna esta missiva num documento ímpar:

"Estou aflito com uma notícia do "Osservatore Romano": a morte do Sinel. Lembrando-me de que já mataram o Frei d´Andrade mezes antes da sua abalada d´este mundo, não quiz telefonar à viuva sem primeiro ter pedido para Lisboa a confirmação da notícia. Espero-a. No entanto, passei o meu dia a chorar, num recanto silencioso e ermo da Egreja de Santo Antonio. A chorar - e a recordar!

Abraça-o, querido amigo, o seu admirador fiel e grato          Trindade Coelho"

Toda a carta é escrita numa prosa de grande elegância e sensibilidade. 

Papel avergoado, de muito boa qualidade. Dim: 23,3cm x 18,7cm.

Bom estado de conservação. Excelente conteúdo.   100€  

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Quadra Manuscrita e Assinada por Eduardo Malta

 

Curiosa quadra manuscrita e assinada pelo punho do insigne pintor Eduardo Malta.

"Seu lindo nome Maria,

Traz cuidados para mim;

É por Má, que principia,

E diz que ria, ... no fim.

Eduardo Malta"


Folha com alguma acidez característica do papel. Dim:18,5cm x 11,8xm.  (Indisponível)

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Manuscrito de Fernando de Castro da Silva Canedo

 


Manuscrito de Fernando de Castro de Silva Canedo

Datado de 27 de Novembro de 1950 e assinado pelo heraldista e genealogista de referência, o escrito ocupa três páginas plenas e agradece ao destinatário (desconhecido) o envio de algumas informações sobre Manuel Xavier da Gama Lobo Salema. Informações essas que, apesar da muita procura, o grande estudioso não tinha conseguido encontrar. A conteúdo é também interessante pela explicação a que alúde sobre as dificuldades de registos da época (1820).

Alguns excertos da missiva:

"Foi sem duvida a circunstância do assunto de baptismo de Manuel Xavier da Gama Lobo Salema encontrar-se no ano de 1820 que deu logar a que eu não o tivesse encontrado, apesar de muito o ter procurado."

"Como sabe era vulgar ou pelo menos sucedia muitas vezes, quando qualquer acto, baptismo ou casamento se realizava em qualquer capela ou oratorio de outra freguesia, o respecticvo paracho não mandar o assento para a freguesia onde nascera e habitava a creança ou residia o nubente ou melhor para a freguesia onde havia sido organizado o processo de casamento e onde este se devia balizar (?).

A informação de V. Exci.ª veio preencher portanto uma lacuna do meu trabalho. Como penso dentro de talvez 2 anos, se Deus me der ainda saude, publicar um suplemento levando até essa data a actualização do meu trabalho, n´ele darei a data do nascimento da pessoa em questão." (...)

Documento em excelente estado de conservação.   60€

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Manuscrito de Urbano Tavares Rodrigues sobre a obra "O Mito de Sísifo", de Albert Camus

 

Manuscrito assinado pelo escritor Urbano Tavares Rodrigues, em duas folhas (o texto ocupa a primeira página de cada uma), onde podemos ler uma sinopse crítica da obra "O Mito de Sísifo", considerada como uma obra de referência do escritor Albert Camus e que Urbano Tavares Rodrigues traduziu para a nossa língua.

O manuscrito contém várias correcções e alterações feitas ao longo do texto, o que nos aproxima do trabalho do escritor e valoriza, por esse motivo, o documento.

Bem conservado e muito interessante.    75€ 



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Manuscrito: Alfredo Guerra de Abreu + Fotografia (Liceu de Aveiro 1965)

 


Carta Manuscrita de Alfredo Guerra de Abreu + Fotografia de Representação Teatral pelos alunos finalistas do Liceu Nacional de Aveiro no ano de 1965
Carta manuscrita em duas páginas, datada de 25 de Setembro de 1967, assinada pelo artista aveirense A. (Alfredo) Guerra de Abreu e endereçada a Norberto D´Ávila. A acompanhar a missiva vai uma fotografia da representação em palco da peça "O Servidor da Humanidade" pelos finalistas do Liceu Nacional de Aveiro no ano de 1965.

"Exm.º Sr. Norberto de Ávila

Só hoje gostosamente envio uma fotografia de uma cena da peça "O Servidor da Humanidade" representada pelos alunos finalistas do Liceu desta cidade, em Fevereiro 1965.

O flash do fotógrafo inutilizou os efeitos de luz, pois cada personagem, quando falava, era iluminada isoladamente, por um projector. Ainda tentei obter outras fotos mais expressivas na Casa que as havia tirado na noite da Récita, mas não me foi possível por o espectáculo não ter sido realizado recentemente(...)"

Missiva e fotografia muito bem conservados. Preserva o sobrescrito com o selo postal.   30€

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Interessantíssimo Manuscrito de A. A. Mendes Correia

 


Carta Manuscrita por A. A. Mendes Correia

Missiva escrita em duas páginas, datada de 21 de Junho de 1926, em  folha de papel timbrado da Universidade do Porto - Faculdade de Sciencias - Instituto de Antropologia e assinada pelo insigne antropólogo A. A. Mendes Correia (António Augusto Esteves Mendes Correia). Dim: 27,2cm x 21,5cm.

Sabe-se que no  ano de 1926, Mendes Correia visitou a Mamoa do Padrão, um dos mais importantes monumentos megalíticos do Noroeste da Península, e o Castro de Vandoma. O Dólmen  do Padrão encontrava-se, então, vandalizado. Dessa visita resultou a recolha, no sentido de preservar esses elementos de elevada importância arqueológica, de algumas pedras e fragmentos pintados dos esteios, hoje depositados no Museu de História Natural da Faculdade de Ciências do Porto. 

Excerto da missiva:

"21 Junho 26           Exm.º Joaquim Ferreira Barbosa e meu prezado amigo:

Venho agradecer-lhe todas as amaveis atenções que nos dispensou durante a bela digressão à Mamôa do Padrão e ao Castro de Vandôma, e bem assim as ofertas tão obsequiosas que fez ao Instituto que dirijo. 

Peço a fineza de se interessar, como combinámos, pela conservação da Mamôa e das relíquias do vandalizado dólmen, enviando-me tambem as pedras que identifiquei e que continham pinturas. 

Peço tambem o favor de me informar das despesas que fizer com a aquisição da marreta nova de ferro, com o corte, encaixotamento e transporte das pedras indicadas e com o endireitamento dos esteios tombados. 

Creia o meu bom amigo que trouxe uma recordação optima da digressão e da sua amavel companhia (...)" 

É de notar, ainda, que este documento foi comprado por um seu anterior guardião na livraria "Mundo do Livro", em Lisboa, e que pertenceu à colecção de Filipe Gastão de Moura Coutinho de Almeida de Eça. 

Documento muito bem conservado e de muito interessante conteúdo.  (Indisponível)

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Manuscrito: Entrevista a Erico Veríssimo por Jorge de Sena (1961)

 


Entrevista de Jorge de Sena a Erico Veríssimo (1961)

No ano de 1959,  na sequência de uma tentativa fracassada de derrube do regime salazarista, que ficou conhecida como "O golpe da Sé" , onde participaram cerca de duzentas pessoas, entre católicos, civis e militares, o escritor Jorge de Sena, que se encontrava entre os protestantes, saíu de Portugal e exilou-se no Brasil.

Esta entrevista, cujo título é "Com Erico Veríssimo em Porto Alegre", data desse período de exílio e aconteceu quando Jorge de Sena foi recebido pelo escritor Erico Veríssimo e pela sua família na sua casa de Porto Alegre:

"Passando uns excelentes dias de férias, em sua casa, na intimidade do artista e de uma família encantadora de simplicidade, como ele...." - Jorge de Sena

O documento vai escrito em quatro páginas plenas. Sendo que a primeira, dactilografada, dir-se-ia ter sido escrita "à posteriori" para servir de introdução ás restantes três páginas manuscritas onde se encontra a entrevista propriamente dita. Na página dactilografada, Jorge de Sena, diz-nos que Erico Veríssimo se encontra a trabalhar na terceira, e última, parte da sua "Magnum opus" - "O Tempo e o Vento", falando-nos do método de trabalho do escritor e dos seus horários e hábitos quotidianos.

O diálogo da entrevista  aborda o trabalho da já referida obra "O Tempo e o Vento", os futuros planos literários do escritor e nele encontramos, também, uma saudação do escritor ao povo português e ao seu editor em Portugal , António de Sousa Pinto, proprietário da editora "Livros do Brasil".

O destino deste trabalho do escritor Jorge de Sena era o de ser enviado para Portugal e chegar ás mãos de Sousa Pinto, para que fosse incluído na edição do Boletim Bibliográfico LBL, da editora "Livros do Brasil", boletim esse que foi editado de 1961 a 1967, e que muito contribuiu para o conhecimento e difusão da literatura brasileira no nosso país.

Alguns excertos do texto:

"Erico Veríssimo, na sua casa de Porto Alegre, a capital do Rio Grande do Sul, seu Estado Natal, revê e ultima a terceira parte da sua obra magna: O TEMPO E O VENTO (...)

(...) A responsabilidade que pesa sobre Erico Veríssimo é enorme: trata-se de levar à conclusão uma obra de imensas proporções, que o colocou na primeira fila do romance contemporâneo, e trata-se de apresentar aos leitores -  e o problema é sobretudo brasileiro - uma época que toda a gente viveu, da qual muitos protagonistas estão vivos (...)

(...) Veríssimo levanta-se muito cedo, dedica-se à sua obra ou aos estudos até perto da hora do almoço, e sai então, regra geral, a dar um pequeno passeio a pé. Depois do almoço frugal, repousa lendo. À tarde, ou desce à cidade, ou trabalha e lê. À noite, amigos seus aparecem para uma conversa sossegada, em que a literatura não predomina (...)

 (...) Foi expressamente para os leitores do Boletim de Livros do Brasil que tivemos a conversa seguinte(...)

(...) - Que significado atribui a O Tempo e o Vento?

- É o livro que sempre desejei e temi escrever. É a história da minha terra e da minha gente através de duzentos anos. É um pouco a história da minha vida e da minha geração (nesta última parte), embora não se trate de uma autobiografia. Espero que ele ajude o leitor a compreender o que nós, brasileiros do extremo Sul, somos hoje em dia... e, se possível, por quê. (...)

(...) - Quais os seus planos de escritor, uma vez liberto da edificação dessa obra magna?

- Tenciono continuar a escrever romances... mas curtos. E também algumas obras de divulgação, como uma História de Arte, uma Geografia Humana, etc. Sim, e voltarei a escrever para crianças. (...) 

(...) - Quer dizer algumas palavras para os seus tão numerosos admiradores em Portugal (...)

(...) - Algumas palavras? Para dizer da minha gratidão e da minha simpatia pelos meus amigos portugueses, eu precisaria dum livro inteiro. Passei em Portugal vinte dias inesquecíveis. Creio que essa viagem foi o ponto mais alto e mais belo belo da minha carreira de escritor. Estou convencido de que todo o brasileiro devia visitar Portugal, como parte importantíssima de sua educação cívica. Quero por meio deste boletim - ao qual desejo vida longa e sucesso - mandar um cordial abraço aos meus leitores e amigos portugueses, que espero rever um dia. E que o meu caro Jorge de Sena seja, através desta entrevista, o transmissor do muito afectuoso abraço que mando ao meu editor em Portugal, o meu prezado amigo Souza-Pinto."




Documento bem conservado. As folhas foram furadas com um furador, mas, o texto não é, em nenhuma delas, atingido pelos furos. Todas as páginas apresentam correcções manuscritas feitas por Jorge de Sena, o que nos leva a uma maior proximidade do trabalho do escritor e valoriza o documento. No final da quarta página vai  a assinatura de Jorge de Sena e o local e data em que o trabalho\entrevista aconteceu: "Porto Alegre. Janeiro de 1961". 

Peça de Colecção.  Preço sob consulta.

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!