Livros e Narrativas

Eduardo Fernandes (Esculápio) - Memórias

Memórias do «Esculápio»

- Das Mãos da Parteira ao Ano da República -

Eduardo Fernandes (Esculápio)

Parceria António Maria Pereira. Lisboa, 1940. In-8.º, de 327 (3) páginas. Ilustrado. Encadernação com etiqueta da oficina do mestre encadernador Frederico d´Almeida, em "meia-inglesa" com lombada e cantos em pele.

Prefácio e notas de Albino Forjaz Sampaio e capa de Leal da Câmara

Bom exemplar. 30€

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Carta Manuscrita de Eduardo Fernandes (Esculápio)

Carta Manuscrita por Eduardo Fernandes (Esculápio)

Carta manuscrita (22cm x 13,6cm) pelo famoso "repórter de crime", e escritor de numerosas peças de teatro, em uma página de papel timbrado do jornal "O Seculo", datada de 26 de Março de 1918 e assinada por Eduardo Fernandes com o seu pseudónimo "Esculápio".

"Meu caro amiº.: O nosso ministro esqueceu-se da nossa pretensão? Porque não veio ainda no Diário o que nós queremos? Todos m´o perguntam e é necessario tomar deliberações. Desculpe-me a impertinência, mas faça o possível para o caso, antes de mais que ha a fazer, se resolver com brevidade. Apparece na Brasileira?

Creia-me Sincª am. Esculápio"

O destinatário da missiva poderá ser (António) Guedes Vaz (?), oficial do exército, combatente na Primeira Grande Guerra Mundial, governador da província de Cabo Verde entre 1927 e 1931 e escritor de diversas peças teatrais.

Carta bem conservada. 50€

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Carta Manuscrita de Eduardo Scarlatti

Carta Manuscrita por Eduardo Scarlatti para o poeta João de Lemos

Missiva escrita em uma página (25,5cm x 18,2cm), datada de 28 de Dezembro de 1937, e assinada por Eduardo Scarlatti, dando notícia do envio de dois exemplares do seu Ex-Líbris ao poeta João de Lemos:

"Exmº. Snr. João de Lemos: Mentiria a V. Exª. se me declarasse coleccionador de alguma coisa na vida. Apesar disso, compreendo não só a ideia que preside à acumulação ordenada de tantos espécimes interessantes, mas ainda a utilidade desse esforço persistente.

Creia, pois, no prazer que tenho em enviar, a V. Exª., dois exemplares do meu ex-libris - simples reprodução de uma obra grega de museu, à qual atribuí, para uso próprio, determinado simbolismo..."

Eduardo Scarlatti foi um conceituado crítico e teórico do teatro português, tendo contribuído de forma marcante para a actualização da prática dramática no nosso país.

Bem conservado. Invulgar. 60€

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Imagens do Oriente no Século XVI

- Reprodução do Códice Português da Biblioteca Casanatense -

Introdução de Luís de Matos

Colecção Presenças da Imagem. Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Lisboa, 1985. In-4.º, de 129 + LXXVI (4) páginas. Profusamente ilustrado. Encadernação editorial cartonada. Dim: 28cm x 20cm.

Edição de elevado apuro gráfico, ilustrada com 76 estampas a cores do Códice Casanatense e impressa em papel Printomat de 175g/m2.

Este exemplar pertence à restrita tiragem de apenas 250 exemplares cartonados revestidos de tela Linson preta.

Bom exemplar. 60€

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Descripção de Todo o Maritimo da Terra de S. Cruz, Chamado Vulgarmente, O Brazil

- Feito por João Teixeira - Cosmographo de Sua Magestade- Anno de 1640-

Grafispaço. Lisboa, 2000. In-4.º, de (8) 122 páginas, inumeradas. Dim: 30cm x 23cm. Profusamente ilustrado a cores. Encadernação editorial cartonada, com sobrecapa.

Trata-se do fac-símile a cores do trabalho original do notável cartógrafo português João Teixeira Albernaz (O Velho) datado de 1640, publicado na comemoração dos 500 anos da viagem de Pedro Álvares Cabral e a descoberta da Terra de Vera Cruz.

Bom exemplar. 60€

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Tapetes de Arraiolos

Teresa Pacheco Pereira

Edição Comemorativa do 4º Aniversário do Fundo VIP (Numerada, sendo este o exemplar nº 8069/10 000). SILVIP. Lisboa, 1991. In-4.º, de 197 (1) páginas. Profusamente ilustrado a cores. Encadernação editorial em tela, com sobrecapa. Dim: 32cm x 26cm.

Bom exemplar. 20€

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Tamen, Pedro - Tábua das Matérias (1956 - 1991)

Tábua das Matérias (Poesia 1956 - 1991)

Pedro Tamen

Pedro Tamen e Círculo de Leitores. Lisboa, 1995. In-8.º, de 602 páginas. Encadernação editorial cartonada, com sobrecapa.

Ilustração da sobrecapa de Levina Valentim

"Primeiro Livro de Lapinova

1. Às oito e tal, amor / às tantas, tantas horas, / a hora que caía levantava / o peso do calor, / o peso das demoras, / a sombra escuridão / e a lava, / a marca do vulcão / que há tanto percorria / o que silente e cego se calava / e não sabia. //

No tempo que do mar / se apunha lentamente / ao tempo que de súbito acalmava, / era silêncio o estar, / ser lúcido e presente / olhando só, dizer. // Quebrava, / não era mais de ter / a noite; inteira, a terra / dizia que afinal eu te esperava / ali na serra.

Bom exemplar. 30€

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Carta Manuscrita de Garcia Pulido (Integralismo Lusitano)

Carta Manuscrita de Domingos Garcia Pulido para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita, em duas páginas, datada de "7 de Janeiro 1915" e assinada por Garcia Pulido. O signatário faz referência a uma carta que terá enviado a António José d´Almeida, dando-lhe notícia de que abandonava o Partido Evolucionista e vem transmitir a Alberto de Monsaraz que se assume integralista, pedindo-lhe que assim o considere nas páginas da revista "Nação Portuguesa", orgão do Integralismo Lusitano.

"Meu querido Alberto: Ha tempos enviei ao Sr. António José d´Almeida uma carta declarando que abandonava o partido Evolucionista. Hoje venho repetir na imprensa aquela minha afirmação. Sou hoje um monárquico integralista e como tal peço me consideres nas paginas da Nação Portuguesa, a vigorosa revista, um discípulo. Aí desenvolverei toda a minha bôa vontade, numa grande aspiração de fazer por esta terra, ao menos, um esforço honesto.

Um abraço do teu amigo e admirador Garcia Pulido"

Documento bem conservado e de interessante conteúdo. 60€

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Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro (Integralismo Lusitano)

Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita, em duas páginas, em papel timbrado, datada de "13/4/917" e assinada por Xavier Cordeiro.

Conteúdo de grande interesse com referência ao jornal "A Monarquia" e ás obras "O Problema da Vinculação" e "A Questão Ibérica", ambas publicadas por Xavier Cordeiro, referindo relativamente a esta última obra que "A venda até 30 de Março foi de 235 exemplares."

"Meu querido Amigo: Bem haja pelas boas palavras com que, na "Monarquia" de ontem, se refere ao Problema da Vinculação. Foi a sua amizade que as ditou e por isso elas são tão gratas ao meu coração.

Parto hoje para Faro, em serviço judicial, com demora de alguns dias. Por isso faltarei à reuniã da junta, amanhã. Peço-lhe que justifique a minha falta perante os nossos amigos.

A comunicação que eu tinha a fazer-lhes é de que os depositários da Questão Ibérica prestaram as suas contas, entregando-me o saldo líquido de 143$000 reis, que tenho em meu poder. A venda até 30 de Março foi de 235 exemplares.

Dê-me as suas ordens para o Reino dos Algarves.

Abraça-o o seu camarada e amº certo, A. Xavier Cordeiro"

Adriano Xavier Cordeiro (1880 - 1919), jornalista e político, desempenhou o cargo de professor e director da reputada Escola Nacional, dedicando-se em simultâneo à advocacia. Foi um dos iniciadores do Integralismo Lusitano.

Documento com alguma acidez na segunda página do manuscrito, contudo, estimado e perfeitamente legível. Conteúdo de grande interesse para o estudo do Integralismo Lusitano. 60€

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Carta manuscrita de Xavier Cordeiro (Integralismo Lusitano)

Carta Manuscrita de Xavier Cordeiro para Alberto de Monsaraz

Carta manuscrita em uma página, em papel timbrado, datada de "26/3/914" e assinada por Xavier Cordeiro.

Xavier Cordeiro escreve a Alberto de Monsaraz, a pedido de Hipólito Raposo, para lhe enviar uma lista "dos assinantes que espero angariar para a nossa Revista" (trata-se, certamente, da revista "Nação Portuguesa", com origem no ano deste manuscrito, 1914, e que esteve na base da formação do Integralismo Lusitano, sendo publicada até 1938).

"O nosso comum amigo Hipólito Raposo pediu-me para enviar directamente a V.Exª. a relação dos assinantes que espero angariar, para a nossa Revista.

Aqui lhe envio, pois, alguns nomes, a que talvez, em breve, possa acrescentar outros.

Disponha sempre de quem é de V.Exª mtº. admº e obsº, A. Xavier Cordeiro"

Documento bem conservado. 50€

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As Grandes Figuras da Humanidade

- História Geral da Civilização -

Direcção de Lopes d´Oliveira

Obra completa em 5 volumes. Edições Universo. Lisboa, s/d. In 4.º, de 528 (1) + 639 (1) + 477 (3) + 647 (1) + 799 (1) páginas. Dim: 21cm x 16,5cm. Profusamente ilustrados. Exemplares aparados e encadernados em meia francesa com a lombada e cantos em pele.

Obra formada por centenas de biografias de grandes figuras da história da humanidade. Dividida em cinco partes: 1ª - Políticos, Guerreiros e Descobridores; 2ª - Escritores; 3ª - Filósofos, Teólogos e Místicos. Juriconsultos; 4ª - Sábios, Inventores e Realizadores Técnicos; 5ª - Arquitectos, Escultores, Pintores e Músicos.

Exemplares estimados. 90€

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Manuscrito: Bilhete Postal de A. G. da Rocha Madahil

Bilhete Postal Manuscrito por António Gomes da Rocha Madahil

Datado de "Cª. (Coimbra) 19 Jul. 51" e dirigido a Alberto Meira.

Dá ao destinatário informes sobre José Malheiro Reimão Teles de Meneses e Sá aludindo à dificuldade em obter essas informações.

"José Malheiro Reimão Teles de Meneses e Sá, filho de Ventura Malheiro Teles de Meneses, era natural do Porto, segundo consta dos documentos da Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito em Julho de 1883.

Fica assim satisfeito o seu desejo, e não falemos da dificuldade que tive em obter a informação; um dia, se nos encontrarmos, lhe contarei, porque há coisas que parecem inacreditáveis!

De V. Excª. mtº at. e obº. A. G. da Rocha Madahil"

Muito bem conservado. 35€

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Manuscrito: Bilhete Postal de A. G. da Rocha Madahil

Bilhete Postal Manuscrito por António Gomes da Rocha Madahil

Datado de "C.ª (Coimbra) 6 .VI . 51" e dirigido a Alberto Meira.

O signatário faz referência a "uma boa tela... representando Camões e assinada por J. A. Nunes / Porto / 1880 (cremos tratar-se do Retratista portuense, José Alberto Nunes 1829-1890), "feita para as festas académicas do tri-centenº" (do nascimento de Camões).

Rocha Madahil, pensando no catálogo do Museu Académico, pede ao destinatário informações sobre este pintor, José Alberto Nunes, e diz que aguarda a chegada de uma separata ("já cá devia estar!) relativa ao pintor Joaquim Marques.

O escrito termina com Rocha Madahil a perguntar a Alberto Meira se este "viu a Revista Municipal, de Lisboa, último nº? Lá cito V. Ecxª."

"C.ª 6 .VI .51 Exmo. Amigo:

Visto que o Museu Académico lhe não desagrada, se tiver 10 minutos de vagar veja nos seus verbetes se é conhecida uma boa tela que eu lá tenho, representando Camões e assinada J. A. Nunes/Porto/1880, feita pas as festas académicas do tri-centenº.

Esse pintor Nunes, do Porto, deixou grande obra? Gostava de me documentar sobre ele, mas não lhe conheço mais nada. V. Excª. saberá, certamente, muita coisa, e para o catálogo do Museu Académico vinha a propósito...

...Espero ter dentro de dias (já cá devia estar!) outra separata, relativa o pintor Joaquim Marques. Viu a Revista Municipal, de Lisboa, último nº? Lá cito V. Excª.

Sempre mtº. gratamente, Rocha Madahil"

Documento muito bem conservado e de interessante conteúdo. 40€

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Carta Manuscrita de A. G. Rocha Madahil

Carta Manuscrita de António Gomes da Rocha Madahil

Carta manuscrita em papel timbrado do Instituto de Coimbra - Academia Científica e Literária Fundada em 1852- datada de "Coimbra, 30. X. 46" e assinada por A. G. da Rocha Madahil. O escrito estende-se por duas páginas onde o signatário procura saber, junto do seu interlocutor, Alberto Meira, "determinados pormenores a respeito da obra de António Augusto Gonçalves" e, nomeadamente, informação relativa à execução de uns Ex-Líbris, por este desenhados.

Antes do término do escrito, Rocha Madahil pede ainda a Alberto Meira que tenha a amabilidade de lhe indicar a nova morada do Dr. Joaquim Madureira (escritor que usou o pseudónimo de Braz Burity).

" Coimbra, 30 .X .46 Exmo Sr. Alberto Meira:

Quando, no princípio deste mês, estive no Museu Soares dos Reis, e o Dr. Vasco Valente fezz favor de nos apresentar, era tenção minha perguntar a V. Excª., finda a visita ao Museu, se possuia determinados pormenores a respeito da obra de António Augusto Gonçalves, pois estou procurando escrever a sua vida e obra e precisava de esclarecer uns pontos da notícia por V. Excª publicada em 1932...

Na pág. 6 da sua notícia, V. Excª cataloga os ex-libris desenhados por Gonçalves. Procurando conhecê-los, apenas recolhi o do Dr. Vasconcelos, o de Martins de Carvalho e o de Manuel Gaio; mas sei que deste escritor há 3, de Martins de Carvalho 2, e de Eugénio de Castro 5. Além disso sempre ouvi dizer que o gravador do ex-libris de Manuel Gaio (e não sei se desenhador também) fora Mário Gaio, irmão dele, e artista, em gravura, mto. conhecida aqui.

Pergunto, pois: V. Excª possue aqueles manuscritos todos que recenseou? ...

Por último , mto. me obsequiaria V. Excª indicando-me a morada actual do Dr. Joaquim Madureira, a quem desejo pedir a interpretação exacta de duas cartas dele, hoje propriedade minha...

Nota: manuscrito não transcrito na íntegra.

Documento bem conservado e com boa caligrafia. 60€

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Melo e Castro, E. M. de - SISMO

SISMO

E. M. de Melo e Castro

Portugália. Lisboa, 1952. 1ª Edição. In-8º., de 59 (3) páginas. Brochado.

Trata-se da raríssima primeira edição do primeiro livro do autor. E. M. de Melo e Castro dizia, numa entrevista, que "não era um livro de versos", mas onde se identificava já "uma intenção de contestação, de instabilidade, talvez até de turbulência".

E. M. de Melo e Castro foi um dos introdutores e mais persistentes animadores do experimentalismo poético em Portugal, seu teórico e praticante.

Exemplar muito valorizado por levar consigo a assinatura autógrafa do escritor, editor e crítico literário Luiz Pacheco.

Exemplar estimado. Preço sob consulta.

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Do Neolítico ao Último Imperador

- A Perspectiva de Um Coleccionador de Macau -

Catálogo da Exposição (Palácio de Queluz, 1994). Co-edição do Governo de Macau e do Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico. In-4º., de 199 (1) páginas. Dim: 31cm x 23,7cm. Ilustrado. Encadernação editorial cartonada.

Magnífica edição, profusamente ilustrada a cores, com a reprodução de mais de duas centenas de peças, com especial destaque para as peças de cerâmica e de mobiliário.

Bom exemplar. 30€

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A Arte de Goa, Damão e Diu

Carlos de Azevedo

Comissão Executiva do V Centenário de Vasco da Gama 1469/1969. Lisboa, 1970. 1ª Edição. In-4º., de (10) 60 (+ 60 páginas de estampas) páginas. Ilustrado. Brochado.

Fotografias de Mário Tavares Chicó, José Carvalho Henriques e de Carlos de Azevedo (o autor).

Trabalho sobre a arquitectura portuguesa em Goa, Damão e Diu, profusamente ilustrado ao longo do texto e com dezenas de fotografias em páginas extratexto.

Exemplar estimado. 20€

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Amadeo de Souza-Cardoso - Maio de 1959

Amadeo de Souza-Cardoso

Organização e Realização do Pintor Paulo Ferreira

SNI. Lisboa, 1959. In-4º., de 62 páginas inumeradas. Dim: 25,5cm x 20,8cm. Ilustrado em folhas extratexto de papel "Couché". Brochado.

Catálogo da Exposição Retrospectiva (1959) de Amadeo de Souza-Cardoso, promovida pelo SNI e a Direcção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes, com arranjo gráfico, legendas e notas (biográficas, bibliográficas e outras) de Paulo Ferreira. Textos introdutórios de José de Almada Negreiros e Jean Cassou e fotografias de Mário Novais e Traphot.

Exemplar com alguns sinais de manuseamento, contudo, estimado. 25€

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Amadeo de Souza-Cardoso

José-Augusto França

Editorial Inquérito. Lisboa, 1972. 2ª Edição. In-8º., de 87 (5) + XXX páginas. Ilustrado a negro e a cores. Brochado.

Preserva a folha avulsa onde a editora recomenda a obra:

"Recomendamos-lhe «Amadeo de Souza-Cardozo» pelo Dr, José-Augusto França - Um acontecimento de excepcional significado no meio cultural e artístico do nosso País.

Primorosa edição, com belíssimas reproduções (a preto e a cores) de alguns dos mais famosos quadros do grande pintor português, cujas obras, no mundo culto de hoje, são disputadas a altíssimas cotações. ..."

Exemplar estimado. 25€

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Portugal Futurista

- Edição Facsimilada -

Contexto. Lisboa, 1990. In-4º., de 41 (5) páginas. Ilustrado. Brochado.

Fac-símile do único número desta revista modernista publicada, e apreendida quinze dias depois, em 1917.

"A apreensão do "Portugal Futurista" marca o limite de resistência da sociedade às novas ideias literárias e sociais...assim, o Futurismo terminava a sua história, enquanto corrente aglutinadora de personalidades diversas, coincidentes num dado momento histórico em torno do projecto comum da acção e da revista. Passado esse momento, cada uma delas encontrará o seu destino individual: a morte, uns (Santa-Rita e Amadeu de Sousa-Cardoso), a glória, outros (Pessoa e Almada), ainda que póstuma no caso de Pessoa e quase clandestina no caso de Almada, miséria no caso de um Raul Leal, o esquecimento os demais - aqueles que lhe deram nome (Carlos Porfírio e S. Ferreira), que secundaram (Bettencourt-Rebelo),enfim, os figurantes de uma aventura que no "Portugal Futurista" encontrou a sua fugaz apoteose." - Nuno Júdice

Exemplar em bom estado. 25€

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Arte Moderna Portuguesa no Tempo de Fernando Pessoa, 1910 - 1940

Concepção da Exposição e do Catálogo - Paulo Henriques

Edition Stemmle. 1997. In-4º., de 335 (1) páginas. Dim: 28cm x 24cm. Ilustrado. Brochado.

Catálogo da exposição Portugal - Fankfurt (1997), profusamente ilustrado, com reproduções a cores de diversas obras, análise de cada uma delas e a sua importância na época, de grandes artistas nacionais e com a biografia de cada um deles (Sarah Afonso, José de Almada Negreiros, Jorge Barradas, Carlos Botelho, Ernesto Canto da Maia, António Carneiro, Dordio Gomes, Júlio, Diogo de Macedo, Abel Manta, Bernardo Marques, Hein Semke (alemão), António Soares, Amadeo de Souza-Cardoso, José Tagarro, Eduardo Viana, Maria Helena Vieira da Silva).

No final do volume encontra-se uma cronologia relativa ás três décadas em estudo (1910-1940) nos domínios da história política, literatura e artes plásticas.

"O título desta exposição «Arte Moderna Portuguesa no Tempo de Fernando Pessoa, 1910-1940» explicita claramente o seu projecto. Apresentam-se os principais vectores da modernidade artística em Portugal ao longo destas três décadas, cobrindo os períodos de ruptura, afirmação e institucionalização da arte moderna, que coincidiram com os momentos de presença pública, principalmente através de revistas literárias, de Fernando Pessoa, poeta emblemático da modernidade, como participante nas rupturas em cumplicidade geracional, exemplo da subjectividade máxima do indivíduo e criador de uma mitologia poética de Portugal." - Paulo Henriques

Exemplar como novo. Invulgar e de grande interesse para o estudo e conhecimento da época. 45€

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Para A História da Legislação e Costumes de Portugal

Para a História da Legislação e Costumes de Portugal

Memória V

António Caetano do Amaral

Biblioteca Histórica - Série Miscelânea, Nº1. Livraria Civilização. Porto, 1945. In-8º., de (LXIX) (3) + 258 (6) páginas. Ilustrado. Brochado.

Do índice: Capitulo I -He o novo Estado de Portugal Reino separado, e independente ; Capitulo II -Constituição, ou fórma do Governo. Monarchia pura, e hereditaria ; Capitulo III -Como usárão os Reis nesta epocha dos direitos da Soberania para com a ordem do Clero; exempções e poder, que lhe concedérão; abusos que a este respeito houve ; Capitulo IV -Da segunda ordem, ou classe dos vassallos, isto he, da Nobreza ; sua preeminencia, e direitos. Quaes restavão á terceira ordem, ou Povo ; Capitulo V -Qual foi a Legislação, por que Portugal se regeo nesta Epoca.

Conceituado trabalho de António Caetano do Amaral sobre a "1ª Época da Monarchia Portugueza, desde o Conde D. Henrique ao final do reinado D´El Rei D. Fernando".

Exemplar estimado. Com os cadernos por abrir. 25€

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Museu de Arte Popular

S.N.I. Lisboa, 1963. 2ª Edição. In-8º., de 68 páginas + 1 planta desdobrável do museu. Ilustrado a preto e branco e a cores e em páginas extratexto. Brochado.

Edição trilingue (Português - Francês - Inglês)

Capa de José Luiz

Com muitas fotografias de peças expostas nas diversas salas do museu (Entre Douro e Minho; Trás-os-Montes; Algarve; Beiras; Estremadura e Alentejo) e dos murais dos artistas plásticos Manuel Lapa e Thomaz de Mello (Tom)

Exemplar estimado. Invulgar. 20€

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Manuscrito de Sant´Anna Dionísio

Intitulado "Dois Pequenos Teoremas", um sobre a "Música" e o outro sobre a "Solidão". Dim: 30cm x 23,5cm

"A música é a arte que dá, em mais alto grau, a intuição da necessidade da morte. Como nenhuma outra ela aponta a natureza precária e fatal de todas as formas singulares de ser"

"É na solidão que o homem mais profunda e largamente convive"

Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia. Este manuscrito de Sant´Anna Dionísio é um dos muitos que a sua colecção foi recebendo.

Folha em papel encorpado e de qualidade superior. Muito bem conservado. 50€

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Dionísio, Sant´Anna - Objecções a António Sérgio...

Objecções a António Sérgio sôbre o Valor da Obra Filosófica de Leonardo Coimbra

Sant´Anna Dionísio

Imprensa Portuguesa. Porto, 1938. 1ª Edição. In-8º., de 112 (4) páginas. Ilustrado com uma fotografia de Leonardo Coimbra. Brochado.

"A-propósito de um opúsculo que em meados de 1936 editamos acêrca da personalidade e pensamento de Leonardo Coimbra, publicou António Sérgio pouco depois, num semanário da capital, «um protesto» com o título «Sôbre uma opinião de Raúl Proença» que nos pareceu exigente de rectificação. Daí resultou um debate relativamente longo, nesse mesmo semanário, que terminou como é lamentàvelmente comum, por uma desinteligência formal acêrca do juízo de valor em causa: António Sérgio encerrou a discussão com a sua radical desvalorização da obra de pensamento de Leonardo Coimbra; nós com a inalterável asserção de que essa obra vale." - o autor, na Nota Preambular da obra -

No final do livro encontra-se reproduzido um "fac-símile" do texto de Raúl Proença.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Sant´Anna Dionísio.

Exemplar estimado. Invulgar. 30€

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Dionísio, Sant´Anna - Leonardo Coimbra

Leonardo Coimbra

- contribuição para o conhecimento da sua personalidade e seus problemas -

Sant´Anna Dionísio

Edição do Autor. Porto, 1936. 1ª Edição. In-8º., de 112 páginas. Brochado.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Sant´Anna Dionísio.

Bom exemplar. Invulgar. 30€

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O Poeta Essa Ave Metafísica

Sant´Anna Dionísio

Seara Nova. Lisboa, 1953. 1ª Edição. In-8º., de 108 (4) páginas. Ilustrado. Brochado.

Obra de referência dedicada a Teixeira de Pascoaes, ilustrada com fotografias do poeta em folhas separadas do texto.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Sant´Anna Dionísio.

Exemplar em bom estado. Invulgar. 30€

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Dacosta, Luísa - A-Ver-O-Mar

A-Ver-O-Mar

Luísa Dacosta

Figueirinhas. Porto, 1980. 1ª Edição. In-8º., de 202 (4) páginas. Ilustrado. Brochado.

Desenho, capa e arranjo gráfico de armando Alves e fotografia da capa de Fernando Martins

"Com Luísa Dacosta vivemos o universo da praia, não da praia turística da sociedade mercantil, mas da praia solitária ainda adormecida na sua vida tradicional e fecunda, com a orla branca que há milhares de anos, dia após dia, onda após onda, se abre à flor do mar e arrasta o sargaço. E com a sua gente ao mesmo tempo prática e sonhadora, de uma clarividência inocente e cortante, própria de quem conhece as próprias coisas e não apenas os seus símbolos abstractos, de quem sabe os segredos das sementes, os esconderijos dos peixes ou o caminho do mar para o Brasil. Desde Raul Brandão ninguém captou tão finamente este encontro da terra e do mar, Este livro é uma monografia de um eco-sistema em que tudo é harmonioso como a própria gaivota, e escrita com a penetração de um poeta que sabe diluir os recortes na espuma transfiguradora, na névoa que dá consistência aos volumes." - António José Saraiva, na badana do livro -

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada pela escritora.

Exemplar estimado. 25€

Para encomendar, use, por favor, o endereço de email: livrosenarrativas@gmail.com , ou, o contacto telefónico: 91 667 34 09. Obrigado!

Francisco Mendes Estilista da Capa

Francisco Mendes - Estilista da Capa

Pepe Luís

Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa, 1957. 1ª Edição. In-8º., de 175 (1) páginas. Ilustrado com fotogravuras e desenhos ao longo do texto. Brochado.

Com um prefácio de Jean-Baptiste Aquarone (da Universidade de Montpellier)

Invulgar trabalho do escritor e crítico taurino Pepe Luís (José Luís Ribeiro).

Exemplar estimado. 25€

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Manuscrito: Bilhete Postal de Egas Moniz

Bilhete Postal, manuscrito, datado de 19 de Junho de 1944, assinado por Egas Moniz e por este enviado a Renato da Silva Graça, onde esclarece o destinatário sobre "O livro a que V.Exª. se refere é o : Tratado do Jogo de Boston com a História das Cartas de Jogar. Autores: J. Henriques da Silva e Egas Moniz - Edição da Ática - R. das Chagas, 25, Lisboa. De V. Exª. at. e ob. Egas Moniz "

Muito bem conservado. 60€ (Reservado)

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Tratado do Jogo de Boston e História das Cartas de Jogar

Tratado do Jogo de Boston por Henriques da Silva e um prefácio de duzentas páginas com a História das Cartas de Jogar por Egas Moniz.

Direcção gráfica de Luiz de Montalvor

Editorial Ática. Lisboa, 1942. 1º Edição. Tiragem Limitada (não justificada). In-4º., de 324 (2) páginas. Profusamente ilustrado, com belíssimas gravuras de baralhos de cartas nacionais e estrangeiros, a cores e a preto e branco. Encadernação, em meia francesa, com a lombada e cantos em pele e com um bonito trabalho artístico e dizeres a ouro na lombada. Preserva as capas de brochura.

O Jogo de Boston teve origem nos EUA e é jogado em Portugal desde o início do século XIX.

O extenso prefácio de Egas Moniz debruça-se sobre a História das Cartas de Jogar, principalmente no nosso país, recordando o autor os seus tempos de jogador, e os nomes dos seus parceiros, quando era ainda estudante em Coimbra.

Nota: este exemplar contém um Ex-líbris do Dr. Sebastião Alberto Centeno Fragoso. A encadernação apresenta alguns sinais de manuseamento. O miolo do livro e as capas de brochura estão em muito bom estado de conservação.

Exemplar estimado. Obra rara e procurada. 120€

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Tratado do Jogo do Voltarete

- com as leis geraes do jogo -

Typographia de J. B. Morando. Lisboa, 1862. Nova Edição. In-8º., de 216 páginas. Enc.

O Voltarete é um jogo de cartas, de vaza, para três jogadores exigindo destes reflexão e alguma estratégia. No nosso país este jogo é jogado desde o século XVIII.

Exemplar muito bem conservado, com o miolo muito limpo e com uma encadernação da época em inteira de pele, com o nome da obra e decorações a ouro na lombada.

Bom exemplar. Invulgar. 40€

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A Ideação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

Eng.º Agr.º Álvaro Moreira da Fonseca

Anais do I.V.P - 1955 - 1956

Edição do Instituto do Vinho do Porto. Porto, 1956. In-4º., de 239 (9) páginas. Brochado.

Relevante estudo sobre a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, realizado com base em manuscritos encontrados na Torre do Tombo.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita, datada e autografada, pelo punho do autor a um seu amigo.

Bom exemplar. Invulgar. 40€

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Produtos Alimentares Portugueses

Fundo de Fomento de Exportação. Execução Gráfica de Imprimarte S.A.R.L. . Lisboa, s/d (década de 70). In-4º., de 28 páginas. Profusamente ilustrado, com fotografias e apontamentos gráficos a cores. Dim: 21,7cm x 16,5cm. Br.

Exemplar em excelente estado de conservação onde se faz publicidade a produtos nacionais com especial destaque para os vinhos, aguardentes, frutas, conservas de peixe e outras, aperitivos, etc.

Exemplar em excelente estado de conservação. 20€

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Estermann, Carlos - Etnografia de Angola

Etnografia de Angola

(Sudoeste e Centro)

Carlos Estermann

Instituto de Investigação Científica Tropical. Lisboa, 1983. 1ª Edição, em livro. Obra completa em dois volumes. In-4º., de 483 (5) + 523 (1) páginas. Profusamente ilustrados a preto e branco e a cores em folhas extratexto de papel "Couché". Encadernação editorial com a lombada em tela, com sobrecapas.

Colectânea de artigos dispersos (publicados em jornais e revistas), coligidos por Geraldes Pereira e apresentados por Manuel Viegas Guerreiro, publicados ao longo de dezenas de anos pelo Padre Carlos Estermann sobre "as suas investigações e pesquisas sobre a localização e a divisão das etnias do Sudoeste de Angola: Bantos (Ambós, Hereros e Nhanecas-Humbes), Não-Bantos (Cuísses, Cuandos e Curocas) e Khoisan (Bochimanes, Kedes e Ovi-Womu).

Estuda-lhes os caracteres somáticos, as nebulosas origens, a cultura, a evolução histórica, as alianças entre clãs, os fenómenos da aculturação exógena. Desvenda a organização da vida social e familiar, aspectos peculiares do trabalho e da economia, o culto de certas profissões privilegiadas, tais como os fundidores-ferreiros e os feiticeiros e curandeiros. Penetra-lhes na religiosidade, nos ritos e nos mitos, nas cerimónias de iniciação, nos costumes mais significativos, nas práticas da magia, no culto dos espíritos dos antepassados, nos diversos tipos de feiticismo. Analisa-lhes a vida quotidiana e procura compreender e interpretar todas as suas manifestações sócio-económico-religiosas até ao mais profundo e recôndito da vida de todos os grupos e etnias, no aludido espaço geográfico. Não trilhando caminhos abertos por outros, mas desbravando o que mal se vislumbrava ainda." - Albino Fernandes de Sá, na badana do volume 1 -

Exemplares estimados. 130€

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A Arte em Portugal no Século XIX

José-Augusto França

Obra completa em dois volumes. Livraria Bertrand. Lisboa, 1981 (Vol. I- 2ª Edição, revista e aumentada) e 1967 (Vol. II- 1ª Edição). In-4º., de 489 (1) + 503 (5) páginas. Profusamente ilustrados a preto e branco e a cores. Encadernação editorial com sobrecapa.

Este cuidado estudo de José-Augusto França "cobre um vasto período, delimitado pelos anos de 1780 e de 1910 e dividido em três épocas: 1780 - 1835 (durante a qual se processa o Neoclassicismo), 1835 - 1880 (em que vemos desenvolver-se o Romantismo) e 1880 e 1910 (dentro da qual se define o Naturalismo).

Um período posterior a esta última data foi também tratado, embora de maneira mais sucinta, na medida em que nele assistimos ainda a fenómenos epigonais de Oitocentos.

Uma abundante documentação fotográfica, de cerca de 350 números, ilustra a obra, que é completada necessariamente por uma minuciosa rede de notas e de referências bibliográficas... Quadros sinópticos relacionando vários planos da vida nacional e do plano artístico internacional terminam este trabalho."

Bons exemplares. Obra de referência. 50€

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Carta Manuscrita de José-Augusto França

Carta Manuscrita de José-Augusto França para José Sommer Ribeiro

Carta manuscrita (dim: 29,5cm x 21cm), assinada, datada de 13 de Setembro de 1974 e enviada de Jarzé (ex-comuna francesa). José-Augusto França procura transmitir a José Sommer Ribeiro que é necessário obter uma decisão da presidência da Fundação Calouste Gulbenkian sobre a participação num simpósio-exposição surrealista realizado pela Universidade da Pensylvania, dando sugestões de como participar da melhor forma nesse acontecimento. Faz referência a O´Neill e Jorge de Sena.

Pode ler, a seguir, alguns excertos do texto:

"Meu caro Zé Sommer, Acabo de receber a nota da Presidencia nº 1061 relativa ao convite da Pensylvania State University sobre o simposio-exposição surrealista... Será tarde para intervir ? Talvez não.

E intervir como? A iniciativa tem certamente interesse - mas duvido que uma simples universidade possa obter as obras de arte necessárias para uma exposição significativa... Sugiro portanto que, neste domínio, enviemos fotografias de uma dúzia de obras...

Por outro lado, eu aceitaria o convite para participar no simposio. Na altura estarei em Paris mas sacrificarei cinco dias para ir ao "Campus" da Universidade em questão, que deve ser sítio retirado...

Quanto ao O´Neill (que teria todo o gosto em ver comigo), a Fundação decidirá...

Será portanto necessário obter uma decisão da presidência para responder... De qualquer modo, «parece-me importante para a expansão da cultura portuguesa a nossa participação; e acho também importante e oportuno dar apoio ao Prof. Jorge de Sena»..."

Carta bem conservada. Conteúdo de interesse. 80€

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França, José Augusto - Azazel

Azazel

Peça em três actos

José-Augusto França

Editorial Sul Limitada. Lisboa, 1956. 1ª Edição. In-8º., de 108 (4) páginas. Brochado.

Trata-se da única obra de teatro publicada por José-Augusto França e um dos mais raros títulos da sua bibliografia.

Exemplar valorizado pela dedicatória manuscrita, datada de 1956, e autografada pelo autor.

Bom exemplar. 60€

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Uma Arte de Música e Outros Ensaios

Óscar Lopes

Oficina Musica. Porto, 1986. In-8º., de 225 (7) páginas. Br.

Introdução "Sobretudo o Diálogo", por Maria Lúcia Lepecki

ÍNDICE: Palavras de auto-explicação / Uma arte de música / Um lugar de nome Aquilino / O horror, em ida e volta / Agustina Bessa Luís - 1948 -78:trinta anos de carreira literária / Melo Neto: as evidências do objecto / A porta mágica - como eu gosto deste livro / Algumas peculiaridades semânticas do Português / Acerca de Armando Alves, ou antes, quase / Homenagem a Adriano Correia de Oliveira / As mãos e o espírito / A educação do gosto literário / Posfácio Curriculum vitae e bibliografia de Óscar Lopes / Curriculum vitae / Bibliografia

Exemplar muito valorizado pela dedicatória manuscrita e autografada por Óscar Lopes para a escritora Ilse Losa e o seu marido, o arquitecto Arménio Taveira Losa.

Bom exemplar. 25€

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Kubik, Gerhard - Lamelofones

Lamelofones

- do Museu Nacional de Etnologia -

Museu Nacional de Etnologia. Instituto Português de Museus. Ministério da Cultura. Lisboa, 2002. 1ª Edição. In-4º., de 343 (1) páginas. Profusamente ilustrado. Br.

"Este livro traz ao conhecimento do público um instrumento musical de África, aqui apresentado através da diversidade tipológica ilustrada pelos exemplares existentes no acervo do Museu Nacional de Etnologia. É em torno dele que Gerhard Kubik tem desenvolvido parte da sua actividade de pesquisa no terreno, expressa em inúmeros trabalhos publicados, assim como tem promovido a própria divulgação musical do instrumento. No início desta investigação, em 1965, esteve um convite de Jorge Dias para um projecto de estudo em Angola de que resultaram, por exemplo, os primeiros registos sonoros, fílmicos e fotográficos de lamelofones realizados pelo autor. Esta relação de colaboração viria a ser desenvolvida em diálogo continuado com Margot Dias através dos interesses musicais que partilharam."

Exemplar em bom estado de conservação. 40€

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