
Privilegios da Nobreza, E Fidalguia de Portugal
Os Robys
Conde de Campo Bello (D. Henrique)
Colecção pelo Império (nºs 29, 30 e 31 - completo). Agência Geral das Colónias. Lisboa, 1936. 1ª Edição. In-8.º, de 50 (2) + 56 + 35 (1) páginas. Encadernação em meia inglesa com a lombada e os cantos em pele (preserva as capas de brochura dos três exemplares).
"Na galeria dos grandes vultos prostrados para sempre ao serviço do Império, destacam-se entre os maiores, os dois Robys João e Sebastião. Irmãos pelo sangue, foram-no também pela maneira como bem mereceram da Pátria, morrendo ambos em missões arriscadas, que voluntáriamente solicitaram. Raras carreiras terão sido tão curtas e tão fulgurantes; um morreu aos vinte e oito anos, o outro aos trinta e um, mas que sublime lição de desinterêsse e galhardia nos deixaram! Como poucos souberam servir. É o que singelamente resumem as páginas que seguem." - o Autor
Este exemplar leva consigo um etiqueta de papel, numerada e assinada, sob o carimbo vermelho da "Secretaria Geral da Policia de Vigilancia e Defeza do Estado". Apresenta também o Ex-Líbris do bibliófilo José Fernando de Moraes Sarmento de Abreu Peixoto, encontra-se a sua assinatura no pé da folha de rosto de cada um dos três exemplares.
Bom exemplar. 35€
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Os Almirantes Pessanhas e Sua Descendência
José Benedito de Almeida Pessanha
Imprensa Portuguesa. Porto, 1923. In-4.º, de 190 (4) páginas. Dim: 23,1cm x 17cm. Com árvores genealógicas em folhas desdobráveis. Encadernação meia francesa com a lombada e cantos em pele (preserva as capas de brochura). Carminado à cabeça.
Súmula: I- Genealogia e história, abrangendo o período em que os Pessanhas intervieram, na Itália, Inglaterra e Portugal, numa larga acção marítima e diplomática / II- Papel que foram desempenhar em Espanha, no tempo do Rei português D. Afonso IV / III- Elementos para a solução do problema geográfico - reencontro das Canárias / IV- A suposta ascendência Pessanha de Pedro Álvares Cabral / V- Pessanhas no Brasil / VI- Marqueses da Passano e Condes de Pessagno - do que se lhes atribui, respectivamente, quanto à primazia de actuais representantes, em Génova, da família donde saíram os almirantes portugueses
Edição impressa em papel muito encorpado, de qualidade superior, adornada com o Brasão dos Pessanhas impresso a cores. Este exemplar leva consigo o Ex-Líbris de Luís Bandeira.
Bom exemplar. (Indisponível)
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Carta Manuscrita de Jaime Martins Barata
Magnífica carta de três páginas, assinada e datada de 7 de Abril de 1937, onde o pintor agradece ter sido escolhido para um trabalho a executar, fazendo várias questões sobre o mesmo.
O trabalho a executar, e é aí que reside o grande interesse do conteúdo desta missiva, é o primeiro retrato a cores de António de Oliveira Salazar que Jaime Martins Barata acabou por pintar no ano de 1938.
"Venho agradecer-lhe o ter-se lembrado do meu pobre nome para uma tarefa tão agradável como a que de mim pretende (...) Não posso responder precisamente à sua pergunta - na parte que se refere a orçamento - sem falar préviamente com V. Exª, e isto por não saber rigorosamente o tamanho do retrato dentro do 30cm x 40cm.
É só uma cabeça? É mais do que issso e, nesse caso, o que é? Devo, todavia, declarar que refuto suficiente o limite que me fixa, se não houver nada de especial a incluir na composição.
Gostaria tambem de me dizer qual o prazo em que o trabalho teria de ser executado ..."
Documento bem conservado. Preserva o sobrescrito com o selo intacto. Conteúdo de grande interesse. Peça de colecção. 100€
Jaime Martins Barata foi um pintor com um percurso de grande mérito. Discípulo de Raquel Gameiro, recebeu vários prémios nas Exposições da Sociedade Nacional de Belas Artes e os seus trabalhos encontram-se representados em museus nacionais, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Madrid) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
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Programa autografado pelo fadista Carlos Ramos e outras Personalidades
Carta Manuscrita de Carlos Malheiro Dias
Carta em duas páginas plenas, datada de 7 de Abril de 1938, assinada e dirigida ao Arquitecto José Cortez, transmitindo-lhe a sua opinião sobre o resultado do concurso para o monumento ao Infante D. Henrique a erigir em Sagres, concurso esse a que José Cortez concorrera.
Carlos Malheiro Dias mostra o seu total desacordo com o resultado do concurso, e com a atribuição dos respectivos prémios, elogiando o projecto de José Cortez, e faz referência a Gago Coutinho, Júlio Dantas, José de Figueiredo, Carlos Ramos, Leopoldo de Almeida, Almada Negreiros, António Lino, Raúl Lino, entre outros.
..."Com muita nobreza, você faz o voto que o projecto (1ª Prémio, do Concurso de 1938, atribuído ao arquitecto Carlos Ramos, ao escultor Leopoldo de Almeida e ao pintor Almada Negreiros) venha a honrar condignamente a Nação e o Infante? Não creio. A sua perspectiva nocturna do monumento, a cobertura das cinco quinas do padrão, o monumento visto do ar, a vista geral da acrópole, a lança de Portugal sobre o promontório de Sagres, a vista aérea do promontório com o monumento, a capela sepulcral do Infante - tudo isso era grandioso - em frente, a mole gigantesca do Templo!
Sim, meu amigo, como um grande poeta, você teve uma concepção de ordem genial e heroica, com a invocação trágica-maritima, com a substituição pela figura do guerreiro, de pé! Sim, você teve uma concepção teatral - mas estes artistas portugueses e esta cabeça do Infante, é de quem nunca teve uma concepção teatral do monumento. Gago Coutinho não é um artista e estragou tudo. José de Figueiredo podia ter feito alguma coisa, mas infelizmente ele morreu sem ter vindo vêr-me ..! Júlio Dantas só uma vez veio a minha casa... Não tenho mais ninguém... Os meus amigos acabaram... ..."
Bem conservada, com boa caligrafia e excelente conteúdo. 90€
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Igreja de Freixo de Baixo - Amarante
Igreja de Freixo de Baixo - Amarante
Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (nº92). Ministério das Obras Públicas. Porto, 1958. In-4.º, de 34 páginas + 20 páginas não numeradas de desenhos de plantas do monumento + 26 páginas em papel "Couché" com fotogravuras a preto e branco do edifício. Dim: 26,5cm x 20,2cm. Brochado.
"A Igreja de Freixo de Baixo pertenceu ao mosteiro de cónegos regrantes de Santo Agostinho, no local fundado, segundo as crónicas, por D. Gontina ou Gotinha Godins, casada com D. Egas Hermiges, o Bravo. Já existia em 1120 pois um breve desta data, de Calixto II, a favor do Bispo D. Hugo, do Porto, refere-se ao mesmo. Diz o dr. João de Barros, na Geografia dentre Douro e Minho, algo anterior a 1540, que já poucos cónegos nele residiam, valendo 200.000 rs. para o prior.
D. João III, em 1540, doou-o aos dominicanos do convento de S. Gonçalo de Amarante, tal doação confirmou Paulo III em 1542."
Bom exemplar. 20€
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Igreja de Almacave - Lamego
Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (nº67). Ministério das Obras Públicas. Porto, 1952. In-4.º, de 23 (1) páginas + 20 páginas não numeradas com desenhos das plantas do edifício + 20 páginas em papel "Couché" com fotogravuras do monumento a preto e branco. Dim: 26,2cm x 20,4cm. Brochado.
"Aparecendo no limiar da nossa história, com fama de ter conhecido e servido alguns dos mais antigos invasores da Península - os suevos e os visigodos - a Igreja de Santa Maria de Almacave é talvez, entre os numerosos monumentos religiosos que a grande revolução cristã da Idade-Média gerou na nossa terra, um daqueles que mais tradições criaram e mais lendas inspiraram durante os oito séculos da nossa idade nacional."
Exemplar estimado. 20€
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Igreja de Algosinho - Mogadouro
Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (nº126). Ministério das Obras Públicas. Queluz de Baixo, 1972. In-4.º, de 20 páginas + 18 páginas não numeradas com desenhos de plantas, fachadas e cortes longitudinais e transversais da igreja + 36 páginas com dezenas de fotogravuras em papel "Couché". Dim: 26cm x 20,2cm. Brochado.
"...A igreja de Algosinho apresenta uma característica muito rara, única no distrito de Bragança: o acesso ao interior do templo faz-se descendo uma escadaria de doze degraus de granito aparelhado, o que lhe dá o aspecto de uma cripta, e a torna interiormente mais alta que no exterior aparenta..."
Exemplar muito bem conservado. 20€ (Reservado)
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Lopes, David - Páginas Olisiponenses
David Lopes
Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa. Lisboa, 1968. In-4.º, de 279 (1) páginas. Ilustrado. Brochado.
Introdução, selecção e notas de Fernando Castelo Branco
Conjunto de diversos estudos olisiponenses do Prof. David Lopes, acompanhados de ilustrações ao longo do texto e em folhas extratexto de papel "Couché".
Bom exemplar. 20€
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Vieira da Silva, Augusto - Dispersos
Augusto Vieira da Silva
Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Câmara Municipal de Lisboa. Lisboa, 1954 (1º vol.) e 1960 (2º e 3º vols.). 1ª Edição. In-4.º, de 464 + 408 + 388 (2) páginas. Ilustrado. Brochado.
"Publicado em 1954, pela Câmara Municipal de Lisboa, o primeiro volume dos «Dispersos» do Eng. Augusto Vieira da Silva, só agora é possível completar, em mais dois tomos, o conjunto da vasta obra esparsa em boletins, revistas, jornais, etc. do ilustre Mestre de Olisipografia, digno continuador da tarefa literária e erudita iniciada por Júlio de Castilho. Assim fica ao alcance de todos a série, verdadeiramente excepcional de estudos, artigos ou simples anotações, lançados aos quatro ventos de colaborações de ocasião e saídos da pena, sempre inspirada no conhecimento profundo da velha crónica de Lisboa e no carinho que consagrava a Sua cidade natal, dum dos escritores mais sérios, mais esclarecidos e mais competentes de que se honra a historiografia portuguesa contemporânea. Com mais esta homenagem- e que não, será, decerto, a última - prestada à memória do Eng. Augusto Vieira da Silva, o Município lisboeta recorda de novo os altos serviços que lhe ficou a dever no campo cultural e faz votos para que estes três volumes de «Dispersos», complemento lógico e digno da notabilíssima obra do seu autor, sejam mais um incentivo e um auxiliar nas investigações, tão úteis e tão necessárias, por que esperam ainda tantos capítulos do passado olisiponense. Janeiro de 1960"
Obra completa em três volumes, profusamente ilustrada ao longo do texto e em dezenas de folhas extratexto de papel "Couché" e com dezasseis desdobráveis.
Exemplares em excelente estado de conservação e, todos eles, em primeira edição o que é invulgar de acontecer. Muito bom conjunto. (Indisponível)
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Tempos Que Passaram
Tempos Que Passaram
- Um Artista - Uma Rua e Uma Freguesia de Lisboa -
Luiz Pastor de Macedo
Imprensa Beleza. Lisboa, 1940. 1ª Edição. In-4.º, de 283 (5) páginas. Dim: 21,6cm x 14,8cm. Com um mapa desdobrável da Freguesia da Sé. Brochado.
Apreciada obra de Luiz Pastor de Macedo, com interesse para o estudo olisiponense e da ascensão do grande actor Chaby Pinheiro.
Bom exemplar. Invulgar. 25€
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Andrade, Ferreira de - A Freguesia de S. Cristóvão

Museu do Automóvel do Caramulo

Programa Turístico de Beja (1961)
Maqueta de Paulo Guilherme (d´Eça Leal)
Litografia Amorim. Lisboa, 1961. Dim: 22,5cm x9,9cm (fechado); 45,3cm x 39,1cm. Ilustrado.
Desdobrável turístico da cidade de Beja, ilustrado com fotogravuras a preto e branco e com uma planta da cidade e desenhos a cores e com informação relativa à sua história, monumentos, etnografia, folclore, museus, panoramas, excursões e culinária.
Exemplar bem conservado. Edição trilingue (Português, Francês e Inglês) e com um admirável trabalho gráfico do artista plástico Paulo Guilherme d´Eça Leal. 15€
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Programa Turístico de Bragança (1971)
Maqueta de Jaime Isidoro
Edição da Comissão Municipal de Turismo. Litografia Nacional. Porto, 1971. Dim: 22,5cm x 10,2cm (fechado); 49,5cm x 40,5cm (aberto). Ilustrado.
Programa turístico da cidade de Bragança, ilustrado com fotogravuras e desenhos a cores e com informação relativa aos seus monumentos e museus, folclore, gastronomia, aldeias, paisagem e povo.
Exemplar bem conservado. Edição quadrilingue (Português, Francês, Inglês e Alemão) e com um bonito grafismo da autoria do pintor Jaime Isidoro. 15€
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Barcelos - Resenha Histórica - Pitoresca - Artística
- Resenha Histórica - Pitoresca - Artística -
J. Mancelos Sampaio e Augusto Soucasaux
Edição e impressão da Companhia Editora do Minho. Barcelos, 1927. In-4.º, de 98 (VIII) páginas. Ilustrado. Encadernação em inteira de sintético (conserva a capa da brochura) com dizeres a dourado na lombada.
Invulgar monografia sobre a então Vila de Barcelos (foi elevada a cidade no ano de 1928), profusamente ilustrada com fotogravuras a preto e branco e a sépia em folhas extratexto e com mapas desdobráveis.
Subsídios para a Monografia de Segura
O Alcaide - A Cova da Beira
- Apontamentos para a sua história -
A Cova da Beira
J. Mendes Feliz
Edição da «Liga dos Amigos do Alcaide». Composto e impresso na Tip. do «Jornal do Fundão». Fundão, 1968. In-4.º, de 109 (3) páginas. Dim: 24,2cm x 16,4cm. Ilustrado. Brochado.
Prefácio e notas finais pelo Prof. J. da Costa Salvado
Fotografias de J. Santos da Cruz
Monografia ilustrada com fotogravuras ao longo do texto. Raro. Exemplar bem conservado. (Reservado)
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La Cerámica Popular Española - Zona Norte
- con noticias relativas a la influencia portuguesa en la cerámica gallega -
José Pérez Vidal
Cadernos de Olaria 1. Câmara Municipal de Barcelos - Museu de Olaria. Barcelos, 1983. In-4.º, de 102 (6) páginas. Dim: 23,8cm x 16,2cm. Ilustrado. Brochado.
Trabalho interessante para o estudo da cerâmica popular no norte de Espanha ("El País Vasco-Navarro; Santander; Asturias; Galicia") ilustrado ao longo do texto, com fotogravuras em páginas extratexto e com notícias relativas à influência portuguesa na cerâmica galega.
Exemplar como novo. 15€
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Etnografia, Linguagem e Folclore de Castelo de Vide
Maria do Guadalupe Transmontano Alexandre
Edição da Junta Distrital de Portalegre. 1976. In-8.º, de 183 (1) páginas. Dim: 21,2cm x 15,2cm. Brochado.
Invulgar monografia dedicada ao estudo etnográfico de Castelo Vide.
Exemplar estimado. 20€
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Castelo Branco, Camilo - O Assassino de Macario
Manuscrito de António Mendes Corrêa
"Em todo o ser humano ha um permanente conflito íntimo que põe em presença o corpo e a alma, a animalidade e a ideia. No fundo, êsse conflito é a expressão duma dualidade universal, a da fôrça e da matéria. A despeito dum tal antagonismo, trata-se de duas entidades inseparáveis. Isoladas, constituem meras abstrações. Na realidade, colaboram incessantemente, como se a sua oposição não passasse duma aparência. Os mais altos ideais entrincheiram-se em muralhas ingentes, feitas de corpos sacrificados.
Porto (?), 20 de Fevereiro de 1928 A Mendes Corrêa"
António Mendes Corrêa (1886 - 1961) foi um conceituado antropólogo, médico e professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, cidade da qual foi Presidente da Câmara de 1936 a 1942.
Este manuscrito pertenceu a um conhecido colecionador de autógrafos portuense que tinha por hábito pedir a amigos, e personalidades que recebia no exercício da sua actividade profissional, que tivessem a amabilidade de lhe escrever um pensamento, uma poesia, uma ideia.
Bem conservado. Papel encorpado de qualidade superior. Dim: 30cm x 23,5cm. 50€
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Manuscrito de Jaime de Magalhães Lima
"Pensar o mínimo em si, pouco nos outros e sempre na multiplicação e perfeição, e na utilidade e bondade das nossas obras e exercer a caridade pela devoção às cousas, e pela sua propagação e aplicação piedosa, em vez de a apregoar e aconselhar por lamentos e palavras e sentenças, ostentosas e eloqüentes que elas sejam, êste poder de criação, esta transposição incessante da nossa alma nas formas tangíveis será talvez a menos contingente das religiões e a mais alta e eficaz regra moral.
Eixo = Quinta de S. Francisco, 11=IX=1931. Jaime de Magalhães Lima"
Jaime de Magalhães Lima (1859 - 1936) foi um pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Amigo de Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e conheceu, numa viagem que fez à Russia, o Grande escritor Tolstoi, de quem era admirador confesso. Foi ainda defensor e divulgador do Vegetarianismo e colaborou em diversos jornais e revistas da época de onde se destaca a participação na Revista de Portugal dirigida por Eça de Queiroz.
Contos Tradicionais Portugueses
Os Viños de Galicia
Cozinha do Douro Vinhateiro
Hernâni Ermida
Colecção Cozinha Regional. Everest Editora, 1999. In-4.º, de 79 (1) páginas. Ilustrado. Encadernação editorial com capa dura.
Do Índice: Introdução; / Entradas e Petiscos; / Sopas; / Peixe; / Carne; / Doces; / Produtos Regionais / Sugestões de Menus.
Obra de fazer crescer água na boca, com dezenas de receitas e fotografias, a cores, dos petiscos apresentados.
Exemplar como novo. 15€
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A Real Companhia Velha
- Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro (1756 - 2006) -
Fernando de Sousa
Cepese. Porto, 2006. 1ª Edição. In-4.º Gr., de 574 (2) páginas. Dim: 30,3cm x 24,6cm. Ilustrado. Encadernação editorial em tela, com sobrecapa.
Do Índice: Introdução; 1. Origens da Companhia / 2. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, Empresa Majestática (1756 - 1834) / 3. A Companhia dos Vinhos do Porto, Sociedade de Comércio (1834 - 1838) / 4. O restabelecimento da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com funções de disciplina e fiscalização económica (1838 - 1843); / 5. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro enquanto instância de regulação e fiscalização (1843 - 1852); / 6. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, Sociedade Comercial (1852 - 1960); / 7. A Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro sob a administração de Manuel da Silva Reis (1960 - 2006); / 8. A Companhia e os Ingleses; / Conclusão; / Notas; / Apêndice Documental; / Cronologia; / Fontes e Bibliografia; / Abstract - Royal Oporto Wine Company (Real Companhia Velha); / Índice dos Quadros e Gráficos; / Índice Analítico.
Trabalho meritoso, editado na altura da comemoração dos 250 anos da Real Companhia Velha, profusamente ilustrado a cores, impresso em papel de boa qualidade, com uma considerável recolha documental e com inúmeros gráficos e tabelas que nos contam a história da vetusta Companhia, desde as suas origens até ao século XXI (2006).
Bom exemplar. 60€
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Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira
Missiva de agradecimento a Alberto Xavier pela oferta do seu livro "D. Quixote", assinada pelo poeta e datada de 1942.
"Prezado Amigo
Estas linhas são apenas para agradecer sem tardança a oferta amabilíssima do «D. Quixote». O livro levá-lo-ei para o voluntário destêrro a-fim-de o ler como êle merece.
Como tenho o hábito de ir folheando - quási direi apalpando - todo o volume novo que me cativa, dei com a página onde revela a sua indiscreção a meu respeito. Só lhe irei que ela me dá verdadeiro gôsto.
Com os meus melhores agradecimentos e cumprimentos, peço que me creia sempre confrade e admirador Afonso Lopes Vieira"
Bem conservada. Em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 31,5cm x 24,6cm. (Indisponível)
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Carta Manuscrita de Afonso Lopes Vieira
Excepcional e sentida análise crítica do segundo livro da obra "O Romance" de Alberto Xavier, o destinatário da missiva.
Excerto do escrito assinado pelo poeta:
"Exmº Senhor Dr. Alberto Xavier
Esta obra «O Romance», de que o volume II me chegou com generosíssimas palavras de V. E., é daquelas, quanto raras!, saídas entre nós que nos enchem de respeito. - Respeito pela soma de longo e puro trabalho que encerram e pela nobre dedicação às Letras que produzem, num país ingrato a estas tarefas excepcionais.
Colhi esta impressão logo no I Vol. e reforço-a agora ao acabar a leitura de êste, onde encontrei com verdadeiro gôsto as admiráveis páginas consagradas a Roiz Lobo e que formam quanto a mim o mais equilibrado e lúcido ensaio sôbre o grande Poeta. Todos os capítulos dedicados às Pastorais Romanescas, de tão capital interesse para nós, nos ensinam, com crítica forte e subtil, muitas coisas que não estavam até aqui colocadas nos seus planos exactos. Bastariam essas páginas para conferir ao livro de V.E. um valor de todo o ponto excepcional; e se as destaco de tão vasto panorama da Obra é porque as considero de primeira grandeza para o interesse nacional. É porém no seu pleno horizonte que semelhante Obra deverá ser considerada, verdadeiramente no horizonte europeu.
Por mim, sinto-me embaraçado em agradecer tão pobremente um presente tão rico, mas a V.E. peço que me conte no número daqueles que consideram «O Romance» com admiração e, repito, com respeito (...)
Bem conservada. Datada de 1938, em papel creme com o Ex-Líbris do Poeta em relevo (o Búzio e a Vieira e entre os dois a frase "or piango or canto") que, quando dobrado, forma o próprio sobrescrito de envio (ao qual foi retirado o selo postal). Dim: 30,4cm x 22,5cm. Excepcional conteúdo. (Indisponível)
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Postal Manuscrito de Leal da Câmara
Bilhete Postal Manuscrito de Leal da Câmara
Carta Manuscrita de Lima de Freitas
Em papel timbrado com o nome do artista e por este assinada e enviada a Mário Dias (chefe das Oficinas da editora "Livros do Brasil").
Trata de assuntos profissionais a respeito do modelo para uma capa de um livro a ser editado na "Colecção Vida e Aventura" pela editora "Livros do Brasil".
"Vale de Centianes - Carvoeiro - Lagoa - Algarve
Prezado Amigo Aqui vai a maqueta da nova capa da colecção Vida e Aventura. Segundo uma carta que recebi há três dias, há uma grande urgência (como sempre!...); acontece que esqueci em Lisboa uma grande parte dos materiais de desenho, letras, etc. necessários para a execução das capas, mas, atendendo à pressa, seria excessivo escrever para Lisboa para me enviarem o necessário pelo primeiro portador etc. Por isso vai a capa, executada com "os meios de bordo"... Duas cores: preto e o mesmo vermelho da 1ª capa do "Castelo de Colditz". A separação das cores não vai feita, mas, dado que o vermelho constitui uma superfície pouco complicada, é facílimo fazer a chapa respectiva. A lombada leva o nº4 da colecção, mas peço-lhe que verifique se está certo (pois não me lembro exactamente).
Penso que os gravadores não terão dificuldade em separar o preto do vermelho e que não surgirão problemas. Mais uma vez, é pena não haver mais tempo... Confio em si para que esta capa saia "afinadinha"! Um grande abraço do amigo Lima de Freitas"
Bem conservada. Conteúdo interessante para o conhecimento do universo editorial da época (anos 60).
Lima de Freitas foi um pintor e ilustrador de grande mérito, tendo contribuído com os seus notáveis trabalhos em inúmeras publicações nacionais e estrangeiras, de onde se destacam as suas ilustrações para "Os Lusíadas" e a "Lírica" de Luís de Camões (Artis) e para o D. Quixote (Fólio). 75€
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Portugal Artístico e Monumental
- Inventário de Suas Obras de Arte -
Alberto Pereira de Almeida
Tipografia do Anuário Comercial. Lisboa, s/d (anos vinte). In-Fólio de 1023 páginas. Dim: 31,8cm x 25,5cm. Ilustrados. Encadernação meia inglesa cartonada com a lombada em pele e com dizeres a dourado na lombada.
«Nas páginas d'esta obra, "Portugal Artístico e Monumental", vamos, pois, inventariar e reproduzir por meio de fotogravuras, acompanhadas de resumidas notas históricas e descritivas, para não tornar a obra assaz volumosa, as preciosidades artísticas do nosso país, por serem essas obras, depois de exibidas e conhecidas, um incentivo de estudo, e um inegável atrativo para o touriste nacional e estrangeiro.»
Exemplares estimados. 140€
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Tratado Geral de Nobreza
Campos e Sousa, José de - Livro de Brazoens
Livro de Brazoens
- Copiados de Várias Peças de Loiça Armoriada, por Augusto Cesário de Campos e Sousa -
José de Campos e Sousa
(Esta obra acabou de ser impressa a 25 de Novembro de 1962, nas Oficinas da Bertrand). In-4.º Gr. Dim: 32,7cm x 25,2cm. Bonita encadernação editorial.
Magnífico trabalho onde se encontram reproduzidas a cores 125 aguarelas de brasões de loiça armoriada que pertenciam à colecção do autor.
Edição de 750 exemplares, sendo a edição comercial de apenas 699 exemplares, numerados e assinados pelo autor. Este é o exemplar nº 35.
Bom exemplar. Obra de grande beleza, invulgar e muito procurada. 130€
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A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal
Texto do Professor Damião Peres
Portucalense Editora. Barcelos, 1969. In-4.º Gr, de 515 (3) páginas. Ilustrado. Encadernação editorial com gravações em relevo e dizeres a ouro nas pastas e na lombada.
Obra monumental e de referência sobre os castelos de Portugal, profusamente ilustrada com fotogravuras e ilustrações do pintor Gouvêa Portuense e com um resumo em Francês, Inglês e Alemão no final do livro.
Bom exemplar. Obra procurada. (Indisponível)
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